quinta-feira, 11 de julho de 2013

FELIZ O HOMEM QUE NÃO SEGUE O MAL CONSELHO




Feliz aquele que não segue o conselho dos maus, porque este sempre nos leva à tristeza, à morte, ao engano e ao equívoco. O mau conselho nos leva a fazer o mal, nos faz perder tempo, perder coisas e pessoas especiais.
Mas não pense que o mundo se divide em pessoas boas e más. A maldade está no coração e, muitas vezes, você esteve entre as pessoas más por um interesse próprio ou até sem intenção.
É do coração que saem as piores coisas, assim, quando você escuta um mau conselho e o coloca em prática, você vai à ruína. Por isso essa Palavra é uma verdade: “Feliz o homem que não vai ao conselho dos injustos”.
Você precisa estar atento e filtrar tudo o que entra no seu coração para que não se contamine. Se você dá ouvidos a um mau conselho sobre uma pessoa, esse conselho passa a ser as lentes com que você a vê. Mas, assim como todas as pessoas, ela tem falhas e comete erros; então, você vai pegar as falhas dela como referência e vai validar o mau conselho que ouviu.
Feliz de você que sabe filtrar os comentários ruins e não os segue. Se você ainda não consegue fazer isso, peça ao Espírito Santo que coloque em seus ouvidos um seletor, a fim de separar as coisas boas das coisas que não prestam.
Como é feliz quem pede a graça de não se governar pelas palavras ruins, porque elas despertam na pessoa o medo e as fantasias maliciosas que, muitas vezes, impedem-na de avançar para o bem.
Peça a Deus a graça de seguir os bons conselhos. Ele sempre atende aqueles que pedem para permanecer no caminho do bem.
Não se deixe levar pelos conselhos das pessoas que não o amam e que querem arrastá-lo para o pecado. Sabemos que todos são pecadores, mas há uma diferença em ser conivente com o pecado e conviver com ele.
Conviver com o pecado é lutar, todos os dias, para vencê-lo. Ser conivente é, depois de ter tentado evitá-lo, desistir de lutar e cultivá-lo em você. Feliz de quem luta, todos os dias, para não andar pelo caminho dos pecadores, porque uma hora Deus vai libertá-lo.
Também é feliz quem não toma parte na reunião dos zombadores. Zombar é ter alegria no mal, é ficar feliz pela desgraça alheia. É uma alegria fútil que envenena e causa insensibilidade no coração. É isso que você quer para sua vida?
A alegria verdadeira está no que diz a Palavra: “Pelo contrário: seu prazer está na lei de Deus, e medita sua lei, dia e noite”.
É muito difícil encontrar pessoas que deem bons conselhos. Por isso Deus, que nos ama tanto, nos dá a Sua Palavra como melhor conselheira.
É feliz aquele busca conselho na Palavra do Senhor e encontra nela a sua alegria, sua fé, força e esperança. Não há tentação que o destrua, pois ele será, como diz a Palavra, “ um árvore plantada junto d'água corrente: dá fruto no tempo devido e suas folhas nunca murcham. Tudo o que ele faz é bem sucedido.”
Tenha paciência, no tempo certo seus frutos virão e em tudo você terá êxito. Quem é de Deus nunca fica sem uma saída para seus problemas.
Deus tenta falar com todos, com os que andam no caminho do mal e do bem, a diferença é que os que caminham no bem O escutam, mas os que caminham no mal não. Você, que caminha com o Senhor, saiba que Ele está falando com você e é Ele mesmo quem o protege. Adore-O, no dia de hoje, e confie na Sua Palavra.
Márcio Mendes
Membro da Comunidade Canção Nova

SÃO BENTO

Abade vem de “Abbá”, que significa pai, e isto o santo de hoje bem soube ser do monaquismo ocidental. São Bento nasceu em Núrcia, próximo de Roma, em 480, numa nobre família que o enviou para estudar na Cidade Eterna, no período de decadência do Império.
Diante da decadência – também moral e espiritual – o jovem Bento abandonou todos os projetos humanos para se retirar nas montanhas da Úmbria, onde dedicou-se à vida de oração, meditação e aos diversos exercícios para a santidade. Depois de três anos numa retirada gruta, passou a atrair outros que se tornaram discípulos de Cristo pelos passos traçados por ele, que buscou nas Regras de São Pacômio e de São Basílio uma maneira ocidental e romana de vida monástica. Foi assim que nasceu o famoso mosteiro de Monte Cassino.
A Regra Beneditina, devido a sua eficácia de inspiração que formava cristãos santos por meio do seguimento dos ensinamentos de Jesus e da prática dos Mandamentos e conselhos evangélicos, logo encantou e dominou a Europa, principalmente com a máxima “Ora et labora”. Para São Bento a vida comunitária facilitaria a vivência da Regra, pois dela depende o total equilíbrio psicológico; desta maneira os inúmeros mosteiros, que enriqueceram o Cristianismo no Ocidente, tornaram-se faróis de evangelização, ciência, escolas de agricultura, entre outras, isso até mesmo depois de São Bento ter entrado no céu com 67 anos.
São Bento, rogai por nós!

JESUS É O SENHOR DE NOSSA HISTÓRIA

Todos nós temos uma história; ninguém nasceu do nada. Jesus, verdadeiro homem e verdadeiro Deus, nasceu em meio a um determinado povo, assumindo toda a história e a tradição deste.
“Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo” (Mt 1,16).
Nós não podemos subtrair nada de nossa história, e, ao mesmo tempo, precisamos abrirmo-nos à luz do Espírito Santo, para sermos curados e libertos. Jesus encarnou-se e assumiu toda a nossa humanidade, exceto o pecado, para nos redimir. Peçamos ao Senhor, que, no dia de hoje, lave a nossa história com o Seu Sangue poderoso e nos purifique de todos os males.
Coloquemo-nos entre os verdadeiros amigos de Cristo, os quais, mesmo em meio às fraquezas, perseguições e dúvidas, não se deixam ser conduzidos pelo pecado, mas, abrasados de amor pelo Senhor, deixam-se guiar pelo Espírito Santo, renunciando à vontade própria e fazendo a vontade de Deus.
Rezemos muito, neste dia, pedindo ao Senhor a graça da fidelidade, da fé e da perseverança.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

A ARTE DE VENCER OS DEMÔNIOS DA ALMA

Nossa vida é marcada por desertos
A vida nem sempre é um oásis de paz. Há momentos em que nos vemos perdidos em um grande deserto. Nada conseguimos enxergar. Olhamos e só vemos o sol e a areia, o calor e as miragens. Não há sinais de vida que devolvam ao nosso coração a esperança de outrora. Atravessar desertos nem sempre é uma tarefa fácil, pois, nele, entramos em contato com as mais variadas tentações nascidas a partir de nossas mais diversas sedes: desânimo, falta de fé, incredulidade, revoltas interiores, desejos de vingança, poder, ganância, inveja... Podemos dizer que, no deserto, somos confrontados com os nossos demônios interiores que ficam adormecidos em nosso coração esperando o momento certo de acordar, e quando acordam podem provocar uma destruição enorme em nossa alma e, consequentemente, em nossa vida, tanto humana quanto espiritual.

O povo de Deus também percorreu muitos desertos físicos e espirituais. Contudo, foi a confiança na Sua misericórdia e no Seu amor que libertou o povo dessa travessia que, muitas vezes, parecia não ter fim. Esse gesto de libertação marcou, definitivamente, a vida dessas pessoas. Na liberdade, experimentaram o amor concreto de um Deus presente em meio às maiores dificuldades da travessia. Essa libertação deixou marcas profundas na história da salvação. Nada mais seria como antes. Outros desertos iriam surgir, mas eles agora sabiam que não estavam mais sozinhos. Em meio às dificuldades das novas travessias dos desertos que deveriam fazer, tinham plena certeza que Deus caminhava com eles. 
Nossa vida é marcada por desertos. Em meio a esses momentos, sentimo-nos, muitas vezes, sozinhos e desamparados. Parece que nunca chegaremos ao final da travessia. Mas é na experiência do povo de Deus que encontramos fortaleza para seguir adiante. Não estamos sós. Somos acompanhados pelo amor de Deus que nos guia constantemente e que nos indica o melhor caminho a ser seguido.
A experiência do deserto também atingiu, de maneira profunda, a vida de Jesus. Após ser batizado no rio Jordão, Ele foi conduzido pelo Espírito ao deserto. Quarenta dias de jejum e de provações marcaram esse tempo na vida de Cristo.

No deserto, entramos em contato com os nossos desejos mais profundos. Para sairmos dele somos tentados a aceitar qualquer oferta que nos garanta uma libertação. Porém, muitas destas propostas são ilusórias. Poderíamos dizer que são miragens, pois se desfazem rapidamente. Não são verdadeiras, mas baseiam-se em nosso desejo de superarmos uma dificuldade de modo fácil e superficial.

Jesus foi tentado pelo demônio. Foi convidado a saciar sua fome, mas seu alimento era divino. Foi tentado a obter poder sobre muitos reinos terrenos, mas seu Reino era do Céu. Foi tentado a desafiar o poder de Deus, mas Ele mesmo era Deus. Cristo venceu a tentação a partir de Suas próprias certezas.

No deserto da vida, somos tentados a saciar nossas sedes de muitos modos, mas a água que nos é oferecida não sacia a nossa verdadeira sede. Os demônios interiores colocam-nos diante de muitas tentações e miragens. Todas estas, porém, ilusórias. Para não se perder é preciso, antes, se encontrar.

Em Cristo e na Sua Palavra somos convidados a nos encontrarmos com a fonte da verdadeira vida. Vencendo os demônios dos desertos da vida faremos a experiência da libertação n’Aquele que é o nosso Libertador
Padre Flávio Sobreiro

NÃO TENHAM MEDO DE CAMINHAR CONTRACORRENTE DIZ O PAPA AOS JOVENS


Tenham a coragem de caminhar contracorrente e de não deixar que a esperança lhes seja roubada por valores que fazem mal,  como o alimento estragado. Esta foi a exortação do Papa Francisco em especial aos jovens presentes na Praça São Pedro para o Angelus deste domingo, 23.  O Santo Padre recordou os mártires de hoje, que "pagam a caro preço" o compromisso com a verdade e o Evangelho.
O Papa recordou quantos homens justos preferem caminhar contracorrente para não renegar a voz da consciência, a voz da verdade. "Pessoas justas, que não têm medo de caminhar contracorrente! E nós não devemos ter medo, mas a vocês jovens, e que são tantos, digo: não tenham medo de caminhar contracorrente, quando nos querem roubar a esperança, quando nos propõem valores que são valores deteriorados, valores como a comida estragada e quando uma comida se estragou, nos faz mal; esses valores nos prejudicam."
Com relação à defesa da verdade, que também é uma forma de perder a vida por Cristo, o Pontífice tomou como modelo São João Batista, cuja festa litúrgica se celebra nesta segunda-feira, 24, e o indicou como um mártir da verdade igualmente a todos aqueles que derramaram e derramam o sangue por amor a Jesus.
 "Os mártires são o máximo exemplo do perder a vida por Cristo. Em dois mil anos são uma fileira os homens e as mulheres que sacrificaram a vida para permanecer fiéis a Jesus Cristo e ao seu Evangelho. E hoje, em tantas partes do mundo, são muitos, muitos – mais do que nos primeiros séculos – muitos mártires que dão a própria vida por Cristo, que são levados à morte por não renegar Jesus Cristo. Essa é a nossa Igreja"
Mártires também de um "martírio cotidiano" o qual, repetiu o Papa, nem sempre passa pelo sangue, mas comumente por aquela lógica de Jesus, a lógica da doação, que faz cumprir o próprio dever com amor.