segunda-feira, 2 de dezembro de 2013


QUAIS AS ATITUDES INTERIORES PARA O ADVENTO ?

Tempo do Advento: reconhecimento e acolhimento do Senhor que vem. Ao encerrarmos o ciclo comum do tempo litúrgico, adentramos, como Igreja, no Tempo do Advento. Ao refletirmos, liturgicamente, numa dimensão celebrativa que vise o comprometimento de vida, celebramos, nesse período, Jesus Cristo, no tempo e na história dos homens. É Ele quem vem nos trazer a salvação. É, portanto, o tempo da expectativa, e todo cristão é chamado a vivê-lo em plenitude, para que, dignamente preparado, esteja em condições de receber o Senhor que vem.

O Advento contempla, no conjunto do seu sentido espiritual, duas dimensões fundamentais. A primeira observa o mistério da Encarnação, Jesus que se encarnou, assumindo nossa humanidade. Já a segunda dimensão nos leva ao coração, para a promessa de Cristo Jesus acerca de Sua Segunda Vinda. Encarnação e Segunda Vinda de Jesus, eis os dois aspectos que devem iluminar, como um farol, a boa vivência da nossa espiritualidade nesse tempo litúrgico.

Mas quais seriam as atitudes interiores próprias para que o Tempo do Advento não passe sem realizar um efeito eficaz na nossa história de vida? Deixo aqui algumas indicações para uma boa preparação para a Vinda do Senhor:

1- Manter-se vigilante na fé e na oração, numa abertura atenta e disponível para reconhecer os “sinais” da vinda do Senhor em todas as circunstâncias e momentos da vida, até o fim dos tempos. Ou seja, viver essa saudável e tão necessária tensão escatológica, daqueles que não enfraquecem no zelo e na expectativa do cumprimento das promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nas promessas de Jesus repousa e baseia-se a solidez da nossa esperança. Uma esperança que não é circunstancial, mas sobrenatural e eterna. Rever a vivência do batismo, à luz dessas verdades fundamentais, ajuda-nos a dispor o coração para Deus. 

2- Colocar a vida no caminho traçado por Deus, no projeto divino de salvação, ou seja, na vontade salvífica do Senhor. Isso significa não se extraviar por caminhos tortuosos, mas converter-se para seguir Jesus rumo ao Reino de Deus Pai. Essa constitui outra tensão saudável que também não pode estar ausente da vida de todo cristão que se preze: a tensão de conversão. Sem esta ninguém agrada a Deus, pois se perde a essência do homem novo, o qual se encontra em contínua construção, rumo à plenitude, que é Deus. Aquele que busca conversão caminha para o Tudo que é Deus; já o que não a busca, caminha para o nada de si mesmo, para o nada da vida. 

3- Ser testemunha da alegria que Jesus Salvador nos traz com caridade afável e paciência para com os outros. Tendo por comportamento uma abertura para todas as iniciativas de bem, por meio das quais já se constrói o Reino futuro na alegria sem fim. Isso significa que a alegria salvífica deve estar sempre presente na vida testemunhal do cristão, mesmo em meio às dificuldades da vida. Jesus Cristo é a nossa alegria e salvação, rejubilemos sempre pela graça que nos foi concedida. 

4- Manter um coração pobre e vazio de si, imitando São José, Nossa Senhora, João Batista e os outros pobres do Evangelho, na humildade de quem sabe reconhecer e acolher Jesus, o Filho de Deus, Salvador da humanidade. Buscar e atualizar, na vida, a centralidade do mistério de Cristo, que sempre nos favorece na preparação rumo ao encontro do Senhor Jesus que vem a nós.

Participar da Celebração Eucarística, nesse tempo do Advento, significa acolher e reconhecer o Senhor, o qual, continuamente, vem ficar no meio de nós; é segui-Lo no caminho que leva ao Pai. Com Sua vinda gloriosa, no fim dos tempos, que Ele nos introduza, todos juntos, no Reino, para nos fazer “tomar parte na vida eterna” com os bem-aventurados e santos do céu. 

Que a vivência desse tempo litúrgico seja fecundo na vida de todos nós. Uma caminhada de recolhimento, que traz em si o potencial de purificar a vida na justiça e na verdade, preparando os caminhos do Senhor. Que o Cristo não nos encontre passivos, indiferentes, excessivamente preocupados com aquilo que passa, aponto de não percebermos o valor e a presença do Eterno que vem a nós. Sejamos todos ativos e comprometidos nas atitudes interiores que o Senhor nos chama a viver, para que nossa esperança seja vivificada. Tomemos cuidado com o materialismo e o excesso de atividades terrenas. Tais realidades são perigosas e capazes de desviar e esvaziar a vida do seu verdadeiro e mais profundo mistério: apontar para uma caminhada perseverante rumo à eternidade! Seja ativo e concreto nas suas respostas de vida, em função do mistério celebrado e vivido. Creia para viver com sabedoria a vida terrena, e viva intensamente de acordo com sua fé, que deve sempre apontar para o Céu. Eis o cristão de verdade, sem falsidade, que caminha com sabor de eternidade! 
Padre Eliano Luiz Gonçalves

GLORIOSO SÃO MIGUEL



Anjo de Deus, anjo de luz, guardião da minha vida iluminai a minha alma guardai-me dos males, fortalece a minha sintonia com Deus e torna-me forte diante dos percalços, lembra-me todos os dias de não julgar nem ferir ninguém, tinge a minha mente de amor para que eu possa tornar o mundo melhor, agora e para todo o sempre.

Amém!!!

EXISTEM PESSOAS QUE AMAMOS TANTO, DE QUEM O DESTINO NOS AFASTA, POR MUITO OU POUCO TEMPO,DÓI... DÓI MUITO..
POR VEZES SÓ DESEJAMOS POR SEGUNDOS UM ABRAÇO APERTADO E SINCERO....
NÃO SENDO POSSÍVEL SÓ NOS RESTA PROCURAR FORÇAS E SEGUIR EM FRENTE...NESSES MOMENTOS A NINHA FORÇA É JESUS...NOS CONFORTAMOS NO NOSSO SILÊNCIO.OBRIGADA QUERIDO IRMÃO

SEDE VIGILANTES

O Senhor espera encontrar os discípulos do Reino vigilantes, quando de sua chegada. A menor desatenção pode revelar-se perigosa.
Por isso, o egoísmo jamais poderá ter lugar no coração de quem quer ser encontrado pelo Senhor.
Só existe uma maneira de preparar-se para este momento: AMAR


QUANTAS VEZES DISITIMOS DE DEUS POR ACHAR DE NÃO TERMOS RESPOSTA

Quantas vezes as pessoas desistem de Deus porque parece não existir resposta para as suas necessidades? Tal atitude demonstra total desconhecimento e experiência do amor maravilhoso de Deus.

Ele não nos criou a sua imagem e semelhança por acaso, mas ao nos colocarmos neste mundo o fez com um projeto determinado. Somos a sua obra principal, e também seus parceiros na construção da civilização do amor.

Ao olharmos para os lados é possível notar que estamos atravessando uma época de verdadeiro distanciamento de Deus. As pessoas nascem, crescem e vivem, ou sem religião, ou com uma fé tão mínima que acreditam em Deus somente na hora do perigo.

Mesmo que todas as coisas terrenas pareçam conspirar para que a sociedade desacredite no poder do Alto, é sinal de inteligência clamarmos como Josué: “Porque, quanto a mim, eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Js 24,15b. A nossa maior riqueza é a nossa fé, ainda que percamos tudo na vida, não podemos perder a fé, sem fé teremos perdido tudo.

Senhor Deus, acreditamos em ti, mas aumenta a nossa fé. Eu e minha família desejamos servir-te sempre, praticando os seus mandamentos e amando a tua igreja, ajuda-nos e fortalece sempre a nossa fé. Amém!

Padre Alberto Gambarini

QUE TODOS SEJAM UM !

Os cristãos devem professar, juntos, a mesma verdade sobre a cruz
Nosso Senhor Jesus Cristo chama todos os Seus discípulos à unidade. Unidos na esteira dos mártires, os cristãos devem professar, juntos, a mesma verdade sobre a cruz. A corrente anticristã propõe dissipar o seu valor, esvaziá-la do seu significado, negando que o homem possa encontrar nela as raízes da sua nova vida e alegando que a cruz não consegue nutrir perspectivas nem esperanças: o homem — dizem — é um ser meramente terreno, que deve viver como se Deus não existisse.

A Igreja, como mãe e mestra, deve estar empenhada em libertar-se de todo o apoio puramente humano para viver profundamente a lei evangélica das bem-aventuranças. Isso é tão significativo que o próprio Papa Francisco as fixou como tema dos três próximos anos para as Jornadas da Juventude, colocando em relevo a misericórdia, o perdão e a acolhida de todos com a mesma caridade com que Cristo acolhe Seus discípulos. Ciente de que a verdade não se impõe senão pela sua própria força, que penetra nos espíritos de modo ao mesmo tempo suave e forte, nada procura para si própria senão a liberdade de anunciar o Evangelho. De fato, a autoridade da Igreja exerce-se no serviço da verdade e da caridade.

O anúncio messiânico – "completou-se o tempo e o Reino de Deus está perto" – e o consequente apelo – "convertei-vos e crede no Evangelho" (Mc 1, 15) –, com os quais Jesus inaugura a Sua missão, indicam o elemento essencial que deve caracterizar e ser o centro propulsor da nossa unidade arquidiocesana: a exigência fundamental da evangelização em cada etapa do caminho salvífico da Igreja. O Concílio Vaticano II apela tanto à conversão pessoal como à conversão comunitária. O anseio de cada comunidade cristã pela unidade cresce ao ritmo da sua fidelidade ao Evangelho. Ao referir-se às pessoas que vivem a sua vocação cristã, o Concílio fala de conversão interior, de renovação da mente e da ação pastoral. Assim, cada um tem de se converter mais radicalmente ao Evangelho e, sem nunca perder de vista o desígnio de Deus, deve retificar o seu olhar para fazer a vontade d'Ele em renovado ardor missionário, levando a Boa Nova de Cristo nas redes de comunidade, indo ao encontro dos que estão afastados.

O Papa Francisco, na sua Encíclica Lumen Fidei, no número 47, ensina que: "A unidade da Igreja, no tempo e no espaço, está ligada à unidade da fé: 'Há um só Corpo e um só Espírito, (...) uma só fé' (Ef 4, 4-5). Hoje, pode parecer realizável a união dos homens com base num compromisso comum, na amizade, na partilha da mesma sorte com uma meta comum, mas sentimos muita dificuldade em conceber uma unidade na mesma verdade. Parece-nos que uma união do gênero se oporia à liberdade do pensamento e à autonomia do sujeito. Pelo contrário, a experiência do amor diz-nos que é possível termos uma visão comum precisamente no amor: neste, aprendemos a ver a realidade com os olhos do outro e isto, longe de nos empobrecer, enriquece o nosso olhar. O amor verdadeiro, à medida do amor divino, exige a verdade e, no olhar comum da verdade que é Jesus Cristo, torna-se firme e profundo. Esta é também a alegria da fé: a unidade de visão num só corpo e num só espírito. Nesse sentido, São Leão Magno podia afirmar: 'Se a fé não é una, não é fé".

O Papa pergunta qual é o segredo desta unidade? "A fé é una, em primeiro lugar, pela unidade de Deus conhecido e confessado. Todos os artigos de fé se referem a Ele, são caminhos para conhecer o seu ser e o seu agir; por isso, possuem uma unidade superior a tudo quanto possamos construir com o nosso pensamento; possuem a unidade que nos enriquece, porque se comunica a nós e nos torna um". 

A imensa promessa e as energias vibrantes de uma nova geração de católicos estão esperando para serem aproveitadas para a renovação da vida da Igreja. Estejamos, particularmente, próximos dos homens e mulheres, dos jovens e dos que estão na melhor idade, da infância e das crianças, e também dos que estão empenhados em seguir Cristo sempre com maior perfeição na generosidade, abraçando os conselhos evangélicos. Com o enfraquecimento progressivo dos valores tradicionais cristãos e a ameaça de um período no qual nossa fidelidade ao Evangelho pode nos custar muito caro, a verdade de Cristo não apenas precisa ser compreendida, articulada e defendida, mas proposta com alegria e confiança, como a chave para a realização humana autêntica e para o bem-estar da sociedade como um todo, recordando que Cristo nos chama a viver a unidade que só Ele pode nos dar. Nossa Igreja deve estar em permanente estado de missão. Que a unidade que esperamos seja perpassada pelo nosso compromisso de fidelidade a Cristo, ao seu Evangelho, em sintonia com a Santa Igreja, sendo santo na sua vida cotidiana e eclesial.Viver a santidade não é um privilégio de poucos. Pelo batismo todos nós recebemos a herança de nos tornarmos santos. Ser santo é uma vocação para todos os fiéis. Todos nós somos chamados a percorrer o caminho da santidade, e o caminho que leva à santidade e à unidade tem um nome e um rosto: Jesus Cristo. No Evangelho, Ele nos mostra a estrada das bem-aventuranças.

Por isso, rezemos ao Cristo Redentor para que possamos acolher e anunciar o Reino dos Céus. E isso somente será possível para aqueles que não depositam sua confiança nas coisas humanas, no ajuntamento do ser, do ter e do poder, mas no amor de Deus. Unidos em Cristo, buscando viver com o testemunho dos Santos, sejamos encorajados a não ter medo de caminhar contra a corrente ou ser mal-entendidos e ridicularizados quando falamos de Cristo e do Evangelho, que evangelizamos para superar as diferenças, e, na diversidade de carismas e como Igreja, possamos testemunhar Cristo "ut omnes unum sint".
Dom Orani João Tempesta, O. Cist

ONDE ESTAREMOS SEGUROS ?

Busquemos hoje as coisas de Deus, porque todas as demais vão passar, mas o que vem do Senhor permanecerá para sempre.
A vontade do Todo-poderoso é um porto seguro para nós, por isso, devemos ancorar, a cada momento, a nossa vida nela; lá permaneceremos seguros. Vivemos num mundo instável, onde tudo muda e passa muito rapidamente. Precisamos ter a sabedoria de não ficar com o coração apegado às coisas meramente temporais. Devemos fazer um bom uso destas, mas não ficar presos a elas.
Busquemos o único essencial para a nossa vida e que jamais passará, porque o essencial é eterno: Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Rezemos com o salmista: “Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo” (Sl 26,4).
Senhor, ensina-nos a buscar as coisas que não passam!
Luzia Santiago