quinta-feira, 14 de novembro de 2013

POR VEZES ESTAMOS SEM RUMO, ATÉ QUE JESUS ENTRA NA NOSSA VIDA E SE TORNA O NOSSO DESTINO


VOCÊ REALMENTE SE CONHECE ?

Um caminho que precisamos trilhar fielmente é o do autoconhecimento. Somos desconhecidos para nós mesmos e, muitas vezes, somos surpreendidos por atitudes, sentimentos e reações, provenientes de nosso interior, que até nos assustam.
No entanto, para que consigamos trilhar esse caminho precisamos da ajuda do Espírito Santo, porque “Ele perscruta todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus” (I Cor 2,10).
Muitas vezes, a imagem que temos de nós mesmos é distorcida e deformada em razão de tudo o que já ouvimos falar a nosso respeito, o que não corresponde a quem somos de fato.
Por essa razão, rezemos clamando a ajuda do Divino Amigo: Espírito Santo, conhecedor da Verdade, revela-me quem sou aos olhos de Deus.
Luzia Santiago

AMOR PERFEITO

A perfeição desse amor desejado se faz no sacrifício da entrega
Todos queremos encontrar alguém e viver um relacionamento que dure eternamente. Muitas revistas investem em matérias que prometem nos ajudar a encontrar o par ideal em dez passos, com apenas alguns testes. Mas, infelizmente, não há um gabarito para viver um amor perfeito, tampouco “mandinga”, simpatias ou qualquer outra receita.

Há quem duvide da existência desse sentimento, mas se há interesse em viver um grande amor, precisamos nos comprometer verdadeiramente com a pessoa amada.

Precisamos acreditar que podemos fazer sempre algo a mais para conquistar o coração das pessoas com quem convivemos. Para alcançar essa meta é imprescindível nosso empenho em promover a felicidade de quem amamos. Um exemplo dessa dedicação acontece com as mães, que acordam cedo para preparar o café das crianças. O mesmo fazem os pais que dedicam a vida no trabalho para conceder conforto para os seus, entre outros.

Se perguntarmos a nossos pais o quanto lhes custou todo esse esforço, certamente eles dirão que foi a satisfação de ver os filhos crescerem.
Em nossos relacionamentos, geralmente começamos com grande afinco no exercício da realização dos desejos da outra pessoa, mas, ao longo da caminhada, alguns atritos podem suscitar em nosso coração a vontade de não sermos mais tão dedicados.

Algumas pessoas, já nos primeiros embates, querem desistir. No entanto, aquilo que distingue um verdadeiro relacionamento de qualquer outro tipo de envolvimento é o comprometimento entre as pessoas que se amam. E só podemos viver essa experiência quando conhecemos as necessidades do outro a respeito desse projeto de vida em comum, no qual devemos nos empenhar para o seu amadurecimento.

Embora sejamos românticos ao afirmar que encontramos o amor da nossa vida, na prática, corremos o risco de desejar apenas receber amor e atenção e não suprir os anseios de nossa (o) companheira (o).

Disso se faz a exigência de um relacionamento. Pois, para isso, custará o esforço de abandonar o nosso egocentrismo, a importância de nossas necessidades em favor do outro. Tal desprendimento faz com que coloquemos a pessoa amada em primeiro lugar e isso não deve ser feito por opção, mas pelo bem-estar do relacionamento. Caso contrário viveremos numa disputa de cada um querer defender seu interesse individual.

Imbuídos dessa convicção, criamos novas experiências, mudamos a nossa maneira de pensar, de ver o mundo e as pessoas dentro de suas limitações, sem deixarmos de ser um com o outro.

A perfeição desse amor desejado se faz no sacrifício da entrega. Assim, o amor, o carinho e a atenção que desejamos receber serão proporcionais àquilo que ofertamos.
Dado Moura

SOMOS PRECIOSOS AO SENHOR



Como já partilhei algumas vezes, minha família era muito pobre, e lá no interior, onde eu morava, havia plantação de batatas. Os homens passavam as colhendo com enxada, e os pobres, como minha mãe, iam atrás fazendo a recata.

Algo maravilhoso está acontecendo hoje. Deus confiou a “recata” a Virgem Maria. Ela está fazendo essa obra linda: passar e recatar os filhos de Deus. Sim, porque Ele não quer perder nenhum dos seus filhos. Nestes tempos urgentes em que estamos, o Senhor entregou a Ela essa missão: a nossa “recata”.

Maria saiu, com aquela nobreza e garra de Rute (cf. Rute 4, 1-18), para “recatar” aquilo que iria se perder. O coração do nosso Pai, muito mais do que o coração de Bôaz, está encantado com a Virgem Santíssima e pede aos Seus anjos que cooperem e trabalhem todos para que Ela recate todos e não fique ninguém para trás.

Que mal tinha a batata estar cortada pela enxada? Para o comércio, não tinha mais valor, mas, para minha mãe, sim. Infelizmente o pecado passou, cortou, feriu e machucou a muitos de nós. Ficamos por aí jogados no mundo. Por essa razão, Deus Pai mandou Nossa Senhora passar atrás e fazer a “recata”, pois Ela sabe como aproveitar e tirar os “podres da batata”. Ela sabe como fazer para não perder ninguém. 

"Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós" (Jo 14,18). 

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Monsenhor Jonas Abib