sábado, 13 de julho de 2013


O EXERCÍCIO DO PERDÃO AMOLECE NOSSO CORAÇÃO

Quando tu estiverdes levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta" (Mateus 5,23-24). 

O Senhor nos ensina, por meio dessa passagem, que a reconciliação com nosso irmão deve vir antes do sacrifício que vamos ofertar no altar. Porque todos nós erramos e pecamos, temos sempre de pedir e conceder o perdão, reconciliando-nos com o próximo.

O exercício do perdão amolece tanto o nosso coração como o do outro. No entanto, muitas vezes, nosso orgulho não nos deixa o buscar nem o [perdão] conceder. É por isso que hoje nós precisamos pedir do fundo do coração: "Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso". 

Só o Espírito Santo pode nos ajudar nessa tarefa. Nós precisamos d'Ele para ser transformados, e dessa forma, transformar o ambiente em que estamos inseridos. Nós, cristãos, fomos chamados para fazer a diferença onde quer que estejamos – sendo luz e sal do mundo – como nossas palavras, ações e, sobretudo, testemunho de vida.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

ORAÇÃO PEDINDO AO SENHOR QUE NOS ABENÇOE E PROTEJA



Ó, Cristo, Vós sois adorado no céu e na terra, a todo tempo e a toda hora, Sois a paciência ,a compaixão e a própria misericórdia: amai os justos, tendes piedade dos pecadores, chamais todos os homens à salvação e lhes prometeis os bens futuro.

Acolhei nossas orações, no meio deste dia, e conformai nossa vida à Vossa vontade, santificai nossas almas e nossos corpos, retificai nossos pensamentos e tornai-os vitoriosos sobre a provação e sobre a tristeza.

Protegei-nos e abençoai-nos, para que cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento de Vossa glória. Vós que sois Deus, com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém
Padre Alberto Gambarini

A LUZ DA FÉ: A ENCÍCLICA DO PAPA FRANCISCO


Era bem esperada uma encíclica sobre a fé, ainda no Pontificado de Bento XVI. De fato, ele já havia escrito uma sobre a caridade (Deus caritas est – Deus é Amor) e uma sobre a esperança (Spe salvi – Salvos na Esperança). Faltava uma sobre a fé, para completar a trilogia de ensinamentos pontifícios sobre as virtudes teologais, dons preciosos recebidos de Deus no Batismo.

E foi o Papa Francisco quem nos deu a encíclica Lumen Fidei (A Luz da Fé), sobre a fé, bem no decorrer do Ano da Fé. Ele mesmo, no entanto, já havia dito, quando a anunciou há poucas semanas, que seria uma encíclica “escrita a quatro mãos”, uma vez que seu predecessor já havia trabalhado, antes de abdicar ao pontificado, em vista de sua publicação.

A encíclica nos vem, não apenas para a melhor vivência do Ano da Fé, mas para compreender e viver melhor a própria fé. Não é um texto para ser analisado com mera curiosidade intelectual, ou com o intuito de fazer uma análise teológica sobre ele; seria muito pouco. Bem mais, ele deve ser lido e degustado com o desejo de compreender e acolher cada palavra dita com amor de pai por quem fala com a sabedoria adquirida ao longo de uma existência e com o desejo de comunicar coisas essenciais à vida dos filhos...

É interessante notar que o Papa não fala da fé a partir das “verdades da fé”: o primeiro capítulo traz o título – "acreditamos no amor". Nosso ato de fé é precedido pelo amor de Deus, que se manifesta ao mundo e nos faz experimentar seu amor salvador; a experiência do amor precede a fé! Não é também isso que acontece entre as pessoas? Quando duas pessoas se amam verdadeiramente, elas passam a acreditar profundamente uma na outra...

É o que já ouvimos do Papa emérito Bento XVI em outras ocasiões: nossa fé e nossa experiência religiosa não decorrem de uma doutrina perfeita, nem de um ideal ético altíssimo, mas do encontro com a pessoa de Deus, amoroso e fiel, que se revelou, veio ao nosso encontro e nos amou. É a isso que o Papa se refere quando fala, na encíclica, sobre Abraão, nosso pai na fé, a experiência histórica e mística do Povo de Israel, a vinda do Filho de Deus ao mundo e a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

“Ele me amou e por mim se entregou na cruz”, exclama São Paulo, depois de fazer a experiência do encontro com Jesus Cristo no caminho de Damasco; sua fé foi vivíssima e inabalável porque experimentou o “mistério” do amor de Deus, manifestado em Cristo Jesus. Para os apóstolos e para os grandes cristãos, que foram e são os santos, falar da fé não significou tratar de verdades abstratas, bem elaboradas pela razão humana; eles falavam, antes de tudo, da pessoa de Deus e de Jesus Cristo, de sua ação envolvente, especialmente de seu amor misericordioso e de sua providência. As verdades da fé e da moral, também elaboradas bem como doutrinas, seguem depois disso.

A encíclica fala, no capítulo 2º, que é preciso crer para compreender; de fato, a fé é um dom sobrenatural, que nos é dado como luz forte, que nos faz perceber melhor aquilo que queremos compreender. É o contrário do que, geralmente, as pessoas imaginam: não é “ver para crer”, mas “crer para ver”. Na ordem da fé, podemos dizer: quem crê compreende mais e melhor.Não é que a fé dispensa o esforço da razão e o estudo: fé e razão completam-se e não devem ser opostas, nem tidas como excludentes.

Um belo capítulo trata da transmissão da fé: esta é uma das preocupações sérias da Igreja em nossos dias. O Papa fala que a Igreja é “a mãe da nossa fé”. Esta não é um fato individual e subjetivo: aquilo que cremos foi transmitido a nós, vem de longe, dos apóstolos! “Transmiti-vos aquilo que eu mesmo recebi”, observou São Paulo (1Cor 15,3). Cremos no testemunho de quem creu primeiro; e temos motivos bons para fazer isso! Cremos com quem já creu, os mártires, os santos, os mestres da fé ao longo da história. Cremos e temos o compromisso de continuar a transmitir hoje essa preciosa herança da fé!

Enfim, a encíclica trata das obras da fé. “A fé, sem as obras, é morta em si mesma”, já advertia São Tiago! Mas não se trata de opor as obras à fé: estas são decorrência e fruto da fé verdadeira.Crendo, nós nos colocamos na sintonia com o plano de Deus sobre este mundo e sobre a nossa vida. E então, surgem as obras da fé e cessam as obras contrárias à fé, porque são contrárias a Deus e ao seu amor!

Cardeal Odilo Pedro Scherer

A LUTA CONTRA O VÍCIO DA MASTURBAÇÃO

Cinco atitudes importantes nessa luta
É grande a luta do jovem cristão contra o vício da masturbação.

A sua prática é bastante comum entre os rapazes e as moças; é um dos principais problemas enfrentados pelos jovens cristãos.

Saiba, antes de tudo, que a masturbação não é indício de distúrbio de personalidade ou de problema mental. É um problema muito antigo na humanidade.
Já o “Livro dos Mortos”, dos egípcios, condenava a masturbação por volta do ano 1550 antes de Cristo. Pelo código moral dos antigos judeus, era considerado pecado grave.

Encontrei homens casados que continuavam a se masturbar, embora tivessem uma vida sexual regular com a esposa. Isto mostra que o vício da juventude continuou e prejudica o casamento. 
Embora as aulas de “educação sexual”, muitas vezes, ensinem que a masturbação é normal, e até necessária, na verdade são contra a natureza e a lei de Deus. Infelizmente, nessas aulas e cartilhas sobre o assunto, os alunos são aconselhados a não terem sentimentos de culpa, angústia ou ansiedade, e ensinam que não é prejudicial à saúde.
Isto não é verdade! Muitos médicos afirmam que ela é prejudicial ao jovem tanto fisicamente quanto psicologicamente.

A Igreja ensina que é um ato desordenado.

Embora defendida por muitos como “algo normal”, a Igreja ensina que não: “Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmam, sem hesitação, que a masturbação é um ato intrínseco e gravemente desordenado”. “Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade”(Catecismo, §2352).

Para lutar contra a masturbação são necessárias várias atitudes:

1. Tenha calma diante do problema.


Você não é nenhum desequilibrado sexual, nem impuro ou uma prostituta em potencial. Você não é uma aberração, porque se masturba.

2. Corte todos os estimulantes do vício.

Jogue fora todas as revistas pornográficas, livros e filmes eróticos que você costumava ver. E não fique olhando para o corpo das moças ou dos rapazes, alimentando a sua mente com desejos eróticos.

Deixe de assistir aqueles programas de TV que, cada vez mais, jogam pólvora no seu sangue. A TV é hoje um dos piores venenos para o jovem que luta contra a masturbação. E fuja dos “sites” eróticos da internet.

3. Faça um bom uso de suas horas de folga.


Aproveite o tempo para ler um bom livro, praticar esportes, sair com os amigos, caminhar etc. Não fique sem fazer nada, especialmente na cama, pois “mente vazia é oficina do diabo”.

4. Não desanime nem se desespere nunca.

Lute, diariamente, contra a masturbação, mas, se você cair, levante-se imediatamente, peça perdão a Deus, de imediato, e retome o propósito de não pecar. Não fique pisando na sua alma e se condenando.

Diga: “Está bem, eu errei, eu caí. Aceito a minha queda humildemente, porque sou fraco; vou conseguir com a ajuda de Deus superar isto. Vou continuar lutando até me libertar definitivamente, mesmo que eu caia um milhão de vezes; não desistirei e não me desesperarei.”

Deus ama a nossa luta contra o pecado; a nossa vitória diante dele é mais a nossa perseverança na luta do que propriamente a vitória completa.

5. Alimente a sua alma com a oração, a Palavra de Deus e os sacramentos da Igreja.

Há um ditado que diz: “Mosca não assenta em prato quente”.

Se você mantiver a sua alma aquecida com o calor do Espírito Santo, as moscas da tentação não o perturbarão. Mas se o prato esfriar...

Após uma queda no campo do sexo, sempre fica claro que faltou vigilância e oração para não pecar. Muitas vezes, abusamos da nossa fraqueza, expomos-nos diante do perigo e caímos.

Há um outro provérbio que diz: “A ocasião faz o ladrão”; ou ainda: “Quem ama o perigo nele perecerá”.

Na verdade, teremos de pedir mais perdão a Deus, porque não vigiamos e não oramos, do que por ter caído no pecado propriamente.

O transatlântico e as gaivotas.


Um grande transatlântico deixava, um dia, o porto de partida e, como todos os outros navios, era escoltado por uma nuvem de gaivotas prateadas. Depois de meia hora, o tempo ficou ameaçador e um vento violento soprava ondas imensas. Esboçava-se no céu uma tempestade tremenda. O possante navio, mesmo com os seus potentes motores, seguia com dificuldade.

- Pobres avezinhas – dizia um viajante que olhava as gaivotas.

- Como podeis vós, com vossas asas fracas, lutar contra este tufão?

De repente, aquele homem, que tão compadecido estava das aves, ficou atônito. É que as pequeninas gaivotas, estendendo as asas que Deus lhes deu, abandonaram o navio na tempestade e passaram a voar numa região mais alta e serena no céu, onde havia bonança.

No mar, o grande transatlântico, continuava a gemer.

Pelas asas poderosas da oração e da graça de Deus o homem se eleva acima das tempestades da vida e pode voar placidamente acima das paixões deste mundo.
Felipe A quino

NÃO TEMAS EU TE AJUDO

Vivemos em uma sociedade onde a ganância e a cobiça imperam, mas, o foco da vida não deve ser o consumismo e sim a busca pelo reino de Deus. 

Infelizmente com as mudanças de hábitos de consumo que vem ocorrendo nas últimas décadas, cada vez estamos gastando mais, o que era supérfluo está virando necessidade, deste modo muitas pessoas estão deixando de lado os princípios importantes para garantir uma satisfação momentânea do consumismo.

Em, Colossenses 3,2 lemos: “Afeiçoa-vos às coisas lá de cima, e não às da terra”. Veja, quando estamos mais ligados as coisas terrenas, acabamos colhendo frutos como: endividamento, problemas nos relacionamentos e um grande enfraquecimento espiritual.

É preciso tomar cuidado, não nos moldando ao padrão da maioria que através da busca constante em armazenar coisas, demonstra que ama mais o dinheiro do que Deus. Quem vive assim, uma hora ou outra, vai perceber que o seu vazio interior nunca e preenchido, por mais que obtenha riquezas. 

A bíblia afirma a verdade de que a vida de um homem não consiste na quantidade de seus bens. No lugar do amor ao dinheiro devemos buscar a Deus, combatendo o bom combate da fé, que nos aproxima da vida eterna.

Bondoso Senhor, muito obrigado pelas alegrias e dificuldades deste dia. Ficai sempre conosco e daí-nos a vossa salvação. Aumentai a nossa fé e não nos permitais o mal. Amém!Vivemos em uma sociedade onde a ganância e a cobiça imperam, mas, o foco da vida não deve ser o consumismo e sim a busca pelo reino de Deus.

Infelizmente com as mudanças de hábitos de consumo que vem ocorrendo nas últimas décadas, cada vez estamos gastando mais, o que era supérfluo está virando necessidade, deste modo muitas pessoas estão deixando de lado os princípios importantes para garantir uma satisfação momentânea do consumismo.

Em, Colossenses 3,2 lemos: “Afeiçoa-vos às coisas lá de cima, e não às da terra”. Veja, quando estamos mais ligados as coisas terrenas, acabamos colhendo frutos como: endividamento, problemas nos relacionamentos e um grande enfraquecimento espiritual.

É preciso tomar cuidado, não nos moldando ao padrão da maioria que através da busca constante em armazenar coisas, demonstra que ama mais o dinheiro do que Deus. Quem vive assim, uma hora ou outra, vai perceber que o seu vazio interior nunca e preenchido, por mais que obtenha riquezas.

A bíblia afirma a verdade de que a vida de um homem não consiste na quantidade de seus bens. No lugar do amor ao dinheiro devemos buscar a Deus, combatendo o bom combate da fé, que nos aproxima da vida eterna.

Bondoso Senhor, muito obrigado pelas alegrias e dificuldades deste dia. Ficai sempre conosco e daí-nos a vossa salvação. Aumentai a nossa fé e não nos permitais o mal. Amém!
Padre Alberto Gambarini

O AMIGO VERDADEIRO QUER NOSSO BEM


A Palavra de Deus é exuberante quando nos fala da amizade:

"Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel; o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade da sua fé. 
Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme ao Senhor achará esse amigo. Quem teme ao Senhor terá uma excelente amizade, pois seu amigo lhe será semelhante" (Eclo 6, 14-17).

Amigo não é apenas um conhecido, um colega ou companheiro... Não. Amigo é amigo! Se eu quisesse definir amigo e amizade teria de encontrar as palavras certas e o conceito exato, porque amigo não é uma coisa qualquer. É por isso que a Palavra de Deus nos diz que quem encontrou um amigo encontrou um tesouro.

Um amigo pode nos transformar. E por que nos transforma? Porque antes de tudo ele nos ama como somos, mas não deixará de nos corrigir sempre que for necessário. E, muitas vezes, só o amigo é capaz de fazer o que o pai e nem mesmo a mãe consegue. Ele atinge o coração. Ele, e muitas vezes só ele, tem “linha direta” com o nosso coração. Ele chega lá naquele lugar aonde ninguém consegue chegar. E por que ele consegue chegar lá? Repito: porque o amigo nos ama do jeito que somos, respeitando-nos. É por isso que ele consegue nos transformar.

O amigo é capaz de dizer as coisas como elas são. Ele consegue nos dizer as verdades que não quereríamos ouvir, mas como o amigo é amigo, acabamos as ouvindo. Muitas vezes, nós nos chateamos com eles e nos afastamos deles... Mas com o passar do tempo, voltamos atrás, entendemos as razões pelas quais ele nos disse determinadas coisas, e acabamos acolhendo essas verdades, pois o verdadeiro amigo quer o nosso bem. Assim, tudo volta ao normal.

Por isso, mesmo quando há brigas e desentendimentos, porque amigo é amigo, não conseguimos ficar longe um do outro. A amizade é mais forte do que as brigas, as diferenças de opinião e a revolta. E que bom que é assim! Muitas vezes só a amizade é capaz de nos dobrar. Ter amigos é essencial. Ser amigo é o segredo da vida e da vitória.

E por que tudo isso? Porque na amizade há amor. Amor puro. Amor desinteressado.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova