domingo, 5 de agosto de 2012

CURADOS PELA FÉ EM JESUS

É impossível caminhar na fé, sem ter o joelho no chão. 
Nós pensamos que o que mais desagrada a Deus são os nossos pecados, mas a beata Helena Guerra nos ensina que é deixarmos de clamar o Espírito Santo, porque é Ele que suscita em nós a fé!
Precisamos pela fé vencer o pecado.
Se vivermos pela fé as pessoas irão ver o milagre de Deus agindo em nós. Precisamos cultivar a intimidade e amizade com Deus.
Nós temos que pela fé, aproveitar o tempo de Deus. Não pare nos milagres, viva da fé! Precisamos viver uma vida de mortificação e com coerência e aspirar o céu.
Encerro minha pressão com a citação da Carta de São Paulo aos Hebreus 11,-40:
A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se vêem.
Por ela, os antigos receberam um bom testemunho de Deus.
Pela fé compreendemos que o universo foi organizado por uma palavra de Deus, de sorte que as coisas visíveis provêm daquilo que não se vê. Pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrifício melhor que o de Caim; graças a ela, recebeu o testemunho de ser justo, pois Deus atestou o valor de suas oferendas; e graças a ela, mesmo depois de morto, Abel ainda fala! Pela fé, Henoc foi levado, sem passar pela morte; não mais foi encontrado, porque Deus o levou. Antes de ser levado, porém, recebeu o testemunho de que foi agradável a Deus. Ora, sem a fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima deve crer que ele existe e recompensa os que o procuram.
Pela fé, Noé, avisado divinamente daquilo que ainda não se via, levou a sério o oráculo e construiu uma arca para salvar os de sua casa. Pela fé, ele condenou o mundo, tornando-se herdeiro da justiça que se obtém pela fé.
Pela fé, Abraão obedeceu à ordem de partir para uma terra que devia receber como herança, e partiu, sem saber para onde iria. Pela fé, ele viveu como migrante na terra prometida, morando em tendas, com Isaac e Jacó, os co-herdeiros da mesma promessa. Pois esperava a cidade de sólidos alicerces que tem Deus mesmo por arquiteto e construtor.
Pela fé, embora Sara fosse estéril e ele mesmo já tivesse passado da idade, Abraão tornou-se capaz de ter descendência, porque considerou fidedigno o autor da promessa. E assim, de um só homem, já marcado pela morte, nasceu a multidão “comparável às estrelas do céu e inumerável como os grãos de areia na praia do mar”. Todos estes morreram firmes na fé. Não chegaram a desfrutar a realização da promessa, mas puderam vê-la e saudá-la de longe e se declararam estrangeiros e peregrinos na terra que habitavam. Os que assim falam demonstram estar buscando uma pátria, e se estivessem referindo-se à terra que deixaram, teriam oportunidade de voltar para lá. Mas agora, eles desejam uma pátria melhor, isto é, a pátria celeste. Por isto, Deus não se envergonha deles, ao ser chamado o seu Deus, pois até preparou uma cidade para eles.
Pela fé, Abraão, posto à prova, ofereceu Isaac em sacrifício; ele, o depositário da promessa, sacrificava o seu filho único, do qual havia sido dito: “É em Isaac que terá começo a tua descendência”. Ele estava convencido de que Deus tem poder até de ressuscitar os mortos, e assim recuperou o filho — o que era uma prefiguração.
Foi pela fé, também, que Isaac abençoou Jacó e Esaú, a respeito das coisas futuras.
Pela fé, Jacó, prestes a morrer, abençoou cada um dos filhos de José e, apoiando-se na extremidade do cajado, prostrou-se em adoração.
Pela fé, José relembrou, já no fim da vida, o êxodo dos filhos de Israel e deu ordens acerca de seus restos mortais.
Pela fé, Moisés, recém-nascido, foi escondido por seus pais durante três meses, porque viram a beleza do menino e não tiveram medo do decreto do rei.
Pela fé, Moisés, já adulto, recusou ser chamado filho da filha de Faraó; preferiu ser maltratado com o povo de Deus a tirar proveito passageiro do pecado. Isto, porque considerava a humilhação do Cristo uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, pois ele tinha os olhos fixos na recompensa.
Pela fé, Moisés deixou o Egito, sem temer a ira do rei; permaneceu firme, como se visse o invisível.
Pela fé, ele celebrou a Páscoa e fez a aspersão com sangue, para que o exterminador dos primogênitos † do Egito não matasse os de Israel.
Pela fé, atravessaram o mar Vermelho como se fosse terra seca, enquanto os egípcios, tentando fazer o mesmo, se afogaram.
Pela fé, ruíram os muros de Jericó, após as voltas ao seu redor durante sete dias.
Pela fé, a prostituta Raab não morreu com os incrédulos, porque ela acolheu bem os israelitas que vieram reconhecer a região.Que mais devo dizer? Não teria tempo de falar ainda sobre Gedeão, Barac, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas. Estes, pela fé, conquistaram reinos, exerceram a justiça, foram contemplados com promessas, amordaçaram a boca dos leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, recobraram saúde na doença, mostraram-se valentes na guerra, repeliram os exércitos estrangeiros. Mulheres reencontraram os seus mortos pela ressurreição.
Outros foram torturados ou recusaram ser resgatados, para chegar a uma ressurreição melhor.
Outros ainda sofreram a provação dos escárnios, experimentaram o açoite, as cadeias, as prisões, foram apedrejados, serrados ou passados ao fio da espada, levaram vida errante, vestidos com pele de carneiro ou pêlos de cabra, oprimidos, atribulados, sofrendo privações. Eles, dos quais o mundo não era digno, erravam por desertos e montanhas, pelas grutas e as cavernas da terra.
No entanto, todos eles, se bem que pela fé tenham recebido um bom testemunho, não alcançaram a realização da promessa.
É que Deus estava prevendo algo melhor para nós: não queria que eles chegassem sem nós à plena realização. 

Fé é vida, é testemunho. Precisamos mais do falar dela, precisamos vivê-la!
Ironi Spuldaro 

PAI NOSSO : A ORAÇÃO DOS FILHOS

Jesus Cristo nos ensina a nos dirigirmos a Deus como Pai

Com o Pai Nosso, Jesus Cristo nos ensina a nos dirigirmos a Deus como Pai: "Orar ao Pai é entrar em Seu mistério, tal como Ele é, e tal como o Filho no-lo revelou: “A expressão Deus Pai nunca fora revelada a ninguém. Quando o próprio Moisés perguntou a Deus quem Ele era, ouviu outro nome. A nós este nome foi revelado no Filho, pois este nome novo implica o novo do Pai” (Tertuliano, De oratione, 3)» (Catecismo, 2779).

Ao ensinar o Pai Nosso, Jesus revela também a Seus discípulos que eles foram feitos partícipes de Sua condição de Filho. Mediante a revelação desta oração, os discípulos descobrem uma especial participação deles na filiação divina, da qual São João dirá no prólogo de seu Evangelho: “A quantos acolheram-No (isto é, a quantos acolheram ao Verbo feito carne), Jesus deu o poder de chegar a ser filhos de Deus” (Jo 1,12). Por isso, com razão, rezam segundo seu ensino: Pai Nosso".

Jesus Cristo sempre distingue entre "meu Pai" e "vosso Pai" (cf.Jo 20,17). De fato, quando Ele reza, nunca diz Pai Nosso. Isto mostra que Sua relação com Deus é totalmente singular. Com a oração do Pai-Nosso, Jesus quer fazer conscientes Seus discípulos de sua condição de filhos de Deus, indicando, ao mesmo tempo, a diferença que há entre Sua filiação natural e nossa filiação divina adotiva, recebida como dom gratuito de Deus.  


A oração do cristão é a oração de um filho de Deus  que se dirige a seu Pai com confiança filial, a qual "se expressa nas liturgias de Oriente e de Ocidente com a bela palavra, tipicamente cristã: 'parrhesia', simplicidade sem rodeios, confiança filial, segurança alegre, audácia humilde, certeza de ser amado (cfr. Ef 3, 12; Hb 3, 6; 4, 16; 10, 19; 1 Jo 2, 28; 3, 21; 5, 14)" (Catecismo, 2778). O vocábulo “parrhesia” indica, originalmente, o privilégio da liberdade de palavra do cidadão grego nas assembleias populares, e foi adotado pelos padres da Igreja para expressar o comportamento filial do cristão ante seu Deus. Ao chamar Deus como 'Pai Nosso', reconhecemos que a filiação divina nos une a Cristo, "primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8, 29), por meio de uma verdadeira fraternidade sobrenatural. A Igreja é esta nova comunhão divina e dos homens (cf. Catecismo, 2790). 
Por isso, a santidade cristã, ainda sendo pessoal e individual, nunca é individualista ou egocêntrica: "Se rezamos verdadeiramente ao nosso Pai, saímos do individualismo, pois o amor que acolhemos nos liberta. O adjetivo 'nosso', no começo da oração do Senhor, bem como o 'nós' dos quatro últimos pedidos, não exclui ninguém. Para que se diga em verdade (cfr.Mt 5, 23-24; 6, 14-16), devemos superar nossas divisões e oposições" (Catecismo, 2792).

A fraternidade, que estabelece a filiação divina, estende-se também a todos os homens, porque, em verdadeiro modo, todos são filhos de Deus —criaturas suas— e estão chamados à santidade: "Na terra, há apenas uma raça: a dos filhos de Deus". Por isso, o cristão tem de se sentir solidário na tarefa de conduzir toda a humanidade para Deus.

A filiação divina nos impulsiona ao apostolado, uma manifestação necessária de filiação e fraternidade: "Pense nos demais —antes que nada, nos que estão a Seu lado— como nos que são filhos de Deus, com toda a dignidade desse título maravilhoso".

Temos de nos portar como filhos de Deus com os filhos d'Ele: o nosso tem de ser um amor sacrificado, diário, feito de mil detalhes de entendimento, de sacrifício silencioso, de entrega que não se nota.
Manuel Belda

PRECISAMOS DE RESTAURAÇÃO


Naquele tempo, a Igreja estava apenas começando. Foi preciso realmente todo o poder do Espírito Santo para que ela fosse iniciada. Agora está na hora de o Esposo vir buscar Sua Esposa, Sua escolhida: a Igreja. Por isso é que Ele está concedendo toda essa graça, para estarmos preparados para Sua segunda vinda. Precisamos do derramamento do Espírito Santo. Precisamos ser e permanecer cheios d'Ele. Necessitamos dos Seus dons para nos curar, libertar, restaurar, transformar.

Infelizmente, fomos marcados, feridos, somos doentes, e só pelo poder do Espírito seremos transformados e estaremos preparados para o Senhor, que vem nos buscar. Somos, ao mesmo tempo, a noiva e o amigo do Esposo que vem alertar a noiva. O tempo urge. Precisamos de restauração, de santificação! Nossa vida ainda está enferma; precisamos ser curados, transformados! Isso só acontece pelo poder do Espírito Santo de Deus.

Monsenhor Jonas Abib

LER A BÍBLIA PRIORIDADE DIÁRIA

Quão doces são as Tuas Palavras ao meu paladar!

Disse Jesus Cristo: “Vós examinais as Escritura, porque julgais ter nelas a vida eterna, ora, são elas que dão testemunho de mim” (João 5,39).
Os Manuscritos do Mar Morto, descobertos no final do ano de 1947, contêm as mais antigas cópias conhecidas da Bíblia Hebraica (o Antigo Testamento). Durante décadas, os rolos foram cuidadosamente guardados e seu uso restrito, frequentemente, a um pequeno grupo de estudiosos. No esforço para preservar os antigos fragmentos e, ao mesmo tempo, ampliar o acesso a eles, a Autoridade Israelense de Antiguidades, em parceria com o Google, está disponibilizando a todos, na internet, imagens on-line em alta resolução dos rolos de dois mil anos atrás.
Essa é uma boa notícia para estudiosos e para alunos curiosos. É também um lembrete do grande tesouro que possuímos, atualmente, na própria Bíblia. Ao longo do Salmo 119, o escritor celebra a natureza eterna e a sabedoria transformadora da Palavra de Deus. “Nunca me esquecerei dos teus preceitos, visto que por eles me tens dado vida” (v.93).
A maioria de nós teve a Bíblia durante toda a vida, mas, quanto tempo cada um investiu em lê-la e estudá-la? Com qual profundidade meditamos sobre o significado de passagens conhecidas? Pela graça do bom Deus, eu já realizei, por quatro vezes, toda leitura da Bíblia Sagrada. 
“Por que não fazer da leitura da Bíblia uma prioridade diária? Peça ao Senhor para guiar, ensinar e fortalecê-lo por meio de Sua Palavra escrita. Esse maravilhoso recurso é acessível a todos e está disponível agora”, aconselha o Rev. David C. McCasland.


“Quando esses escritos são reunidos, eles formam, em sua estrutura, um só livro. Não há nada, em toda a literatura, que se assemelhe a ele exatamente, ou que, sequer, chegue perto dele.” (O problema do Velho Testamento, do especialista dr. James Orr).

Lendas e mitos não mencionam lugares, datas nem nomes de personagens reais. Em contraste, a Bíblia Sagrada dá inúmeros detalhes históricos que garantem a seus leitores que suas “palavras são em tudo verdade”. 
 Salmo 119,160, Almeida, revista e atualizada.
Um exemplo: A Bíblia conta que “Nabucodonosor, rei de Babilônia, levou [o rei judeu] Joaquim ao exílio, à Babilônia”. Mais tarde, “Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no ano em que se tornou rei, levantou a cabeça de Joaquim, rei de Judá, [libertando-o] da casa de detenção”. Além disso, “dava-se-lhe [a Joaquim] constantemente a subsistência da parte do rei, diariamente, como porção devida, todos os dias da sua vida”. – 2 Reis 24,11, 15;25,27-30.
O que os arqueológos descobriram: Nas ruínas da antiga Babilônia, os arqueólogos encontraram documentos administrativos datados do reinado de Nabucodonosor II. Eles alistam porções de alimento dadas a trabalhadores e cativos que viviam em Babilônia. As listas incluem “Yaukin [Joaquim], rei da terra de Yahud (Judá)”, e sua família. E o que dizer de Evil-Merodaque, sucessor de Nabucodonosor, será que ele existiu mesmo? Uma inscrição num vaso encontrado perto da cidade de Susa diz: “Palácio de Amil-Marduque [Evil-Merodaque], rei de Babilônia, filho de Nabucodonosor, rei de Babilônia”.
“As declarações cronológicas e geográficas são mais exatas e fidedignas do que as fornecidas por quaisquer outros documentos antigos.” (Investigação Centífica do Velho Testamento), do especialista dr. Robert D. Wilson.
Podemos ler muitos livros, mas a Palavra de Deus é o nosso “ponto inicial”, o ponto fixo de referência. O célebre pregador inglês John Wesley fez leituras generalizadas, mas sempre se referia a si mesmo como “um homem de um só livro”. Nada pode se comparar ao Livro dos livros: a Palavra de Deus. Ao permitirmos que a Bíblia seja nosso guia por toda a vida, podemos dizer com o salmista: “Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mal à minha boca!” (Salmos 119,103).
A Bíblia é a Palavra de Deus e contém Suas respostas aos problemas e dúvidas que são comuns a todos nós. Deste modo, se você precisa de ajuda espiritual, leia e estude a Sagrada Escritura profundamente. Você vai encontrar as maiores riquezas para sua vida, e a maior de todas é a salvação eterna
Pe. Inácio José do Vale
Professor de História da Igreja