sábado, 3 de novembro de 2012

BAMBU CHINÊS E O CRISTÃO(Padre Léo)



SETE COISAS QUE O BAMBU NOS ENSINA:
1. Nascemos OCOS para sermos cheios de Deus.
2. Nossa vocação é o céu. CRESCEMOS PARA O ALTO, ou a tempestade da vida vai nos derrubar.
3. Se queremos crescer muito, devemos criar RAÍZES PROFUNDAS, sadias e fortes, que vão se alastrando na terra.
4. Se eu quero crescer para cima eu não posso CRIAR GALHOS, que significa dispersar nossos dons e nossos talentos em coisas que não devemos. Quanto mais galhos eu tiver mais dolorosa será a poda.
5. O bambu cria NÓ, e enquanto ele é mais frágil, os nós são mais próximos um do outro. A partir do momento que ele vai ganhando resistência, os nós vão se distanciando e ficando mais fortes. Os nós são os obstáculos e cada problema que eu supero na vida, vai me tornando uma pessoa mais forte.
6. Existem pessoas que não conseguem viver em comunidade. Os galhos são aqueles melindres bobos que temos por qualquer coisa. Só não vive em TOUÇA quem tem galhos demais, porque o galho de um cutuca o outro.
7. E por último o bambu nos ensina que em DEUS tudo é PERFEITO.

CAMINHOS DE SANTIDADE


Você pode trilhar este caminho

“Festejamos a cidade do céu, a Jerusalém do alto, nossa mãe, onde nossos irmãos, os santos, vos cercam e cantam eternamente o vosso louvor. Para esta cidade caminhamos pressurosos, peregrinando na penumbra da fé” (Prefácio da Missa de todos os Santos).

Neste final de semana, olhemos para cima buscando as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita do Pai (cf. Cl 3,1), pois Deus, que nos fez para a comunhão com Ele na eternidade, não pensou para nós o nivelamento no pecado na maldade, na corrupção. Fomos feitos para a perfeição, para a santidade. Ser santos é nossa vocação, partindo da santidade que é dom recebido no Batismo (1Jo 3,1-3) para percorrer os passos da santidade moral, dever de todo cristão. 


O reconhecimento da santidade de homens e mulheres, quando a Igreja celebra beatificações ou canonizações, como fez há poucos dias o Papa Bento XVI (cf. Homilia do Papa Bento XVI, no dia 21 de outubro de 2012) quer mostrar a todas as pessoas, de todas as classes sociais, idades e vocações que a proposta da vivência do Evangelho lhes é igualmente destinada. 

São Jacques Berthie, sacerdote jesuíta francês, missionário em Madagascar, lutou contra a injustiça levando alívio aos pobres e enfermos. Os malgaxes o consideravam um sacerdote vindo do céu e diziam: "Tu és o nosso 'pai e mãe'!" Morreu dizendo: "Prefiro antes morrer que renunciar à minha fé". Retidão e coerência na profissão de fé como bússola para a própria vida!

São Pedro Calungsod, catequista, evangelizador, mártir! Demonstrou grande fé e caridade, e continuou catequizando os seus muitos convertidos, dando testemunho de Cristo por meio de uma vida de pureza e dedicação ao Evangelho. A estrada da santidade é feita também para os jovens, dos quais se espera respostas corajosas!

São Giovanni Battista Piamarta, sacerdote de Brescia, na Itália, apóstolo da caridade e da juventude, dedicou-se ao progresso cristão, moral e profissional das novas gerações, com a sua esplêndida humanidade e bondade, com confiança inabalável na Providência Divina e profundo espírito de sacrifício. O segredo da sua vida, intensa e ativa, residia nas longas horas que ele dedicava à oração. Quando estava sobrecarregado pelo trabalho, aumentava o tempo do encontro, de coração a coração com o Senhor. Ser santo é ser criativo, buscar saídas novas para os problemas, olhar ao redor para descobrir o que é possível fazer para melhorar o mundo.

Santa Maria del Carmelo Salles y Barangueras, religiosa espanhola deixou a herança de uma obra educativa confiada à Virgem Imaculada, que continua a dar frutos abundantes entre os jovens e por meio da entrega generosa das suas filhas que, como ela, se confiam ao Deus que pode tudo. Santidade é contagiar outras pessoas com otimismo e virtude! Quem vai atrás de Jesus Cristo é seguido pelas outras pessoas, pois o exemplo arrasta!


Santa Marianne Cope, alemã, cuidou dos leprosos no Havaí, aceitou o convite para abrir uma casa para mulheres e meninas na Ilha de Molokai, partindo com coragem, onde cuidou do Padre Damião, então já famoso pelo seu trabalho heroico com os leprosos, assistindo-o até a sua morte e assumindo o seu trabalho com os leprosos. Procura-se gente que aceite desafios! Inscrições abertas em nossas igrejas!


Santa Kateri Tekakwitha, indígena, filha de pai Mohawk e de mãe Algoquin cristã, a qual lhe transmitiu a fé no Deus vivo. Batizada aos vinte anos de idade, manteve-se fiel às tradições culturais do seu povo, morreu com vinte e quatro anos. Levando uma vida simples, Kateri permaneceu fiel ao seu amor por Jesus, à oração e à Missa diária, receitas infalíveis para uma vida de perfeição cristã. Nela, fé e cultura se enriqueceram mutuamente!A ficha para a inscrição na Escola da santidade aceita pessoas de todas as raças, culturas e idades! Sejam também bem-vindos os povos indígenas!


A jovem Santa Anna Schäffer, nascida em uma família humilde, conseguiu, trabalhando como doméstica, ajuntar o dote então necessário para poder entrar na vida religiosa. Neste emprego, sofreu um grave acidente com queimaduras incuráveis nos seus pés, que a prenderam em um leito pelo resto da vida. Seu quarto de enferma se transformou em uma cela conventual, e o seu sofrimento, em serviço missionário. Seu apostolado de oração e de sofrimento, de oferta e de expiação seja um exemplo luminoso e que a sua intercessão fortaleça a atuação abençoada dos centros cristãos de curas paliativas para doentes terminais. A vaidade pessoal superada, a oferta da vida a Deus e aos irmãos sem perder tempo! Um roteiro na estrada das pessoas que “decidem em seu coração fazer a santa viagem”! (cf. Sl 83,6)


Esta é, quem sabe, uma nova espécie de ladainha, à qual se pode acrescentar uma lista de nomes e estilos de vida, inclusive o meu e o seu! Seja uma sadia propaganda para que as propostas das bem-aventuranças (Mt 5,1-12) encontrem eco no coração dos homens e mulheres de nosso tempo.

Dom Alberto Taveira Corrêa

EM NOSSA FRAQUEZA NECESSITAMOS DA EUCARISTIA

A Eucaristia é o mistério da pobreza. Nela Jesus Cristo se mostra numa extrema pobreza, vindo do céu em auxílio à nossa pobreza.

Em todos os momentos em que a Igreja foi abatida pela heresia, o Senhor a socorreu, pois esta, muitas vezes, ficou totalmente enfraquecida e necessitada. Pois quando isso acontece, a força do inferno é que vem para feri-la [Igreja] e tentar solapar os seus fundamentos. Mas o próprio Jesus afirma: "As portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16,18). 

Ainda hoje o céu continua a vir em auxílio à nossa pobreza todos os dias em que Jesus se dá a nós na Eucaristia. Necessitamos dela a cada dia por causa das nossas dúvidas, da fraqueza de nossa fé e para que nos firmemos no caminho de Deus e em Seus mandamentos. Ela [Eucaristia] é uma necessidade para nossas misérias; e mesmo como nossos pecados, não deixamos de ser filhos de Deus. A Igreja continua sendo mãe e continuamos sendo filhos. Ela não põe ninguém para "fora de casa", não faz nenhum julgamento e não condena ninguém como réu. 

Como a Igreja, nós também precisamos ser cheios de misericórdia, por isso, necessitamos da Eucaristia

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

PRÓXIMOS AO INSUPORTÁVEL



Uma reflexão sobre a violência


O uso da violência é o lado oposto do direito. Neste existem regras fixas, definição dos delitos, e castigo previsível pelos crimes. No uso da violência vige o instinto, a reação irrefletida, a vingança sádica, a ausência total de regras. Após a aprovação da nova Constituição – é apenas uma coincidência – começaram a aparecer crimes bárbaros. Tais como matança de policiais, de juízes, de crianças inocentes, de serviçais de bancos e do comércio. 

Os assaltos domésticos (mesmo com toda a parafernália de segurança e de vídeos) decuplicaram. E muitíssimas vezes vem acompanhados de assassinatos desnecessários e sem sentido. A recomendação da polícia de não reagir aos assaltantes, é estéril, pois matam assim mesmo (dependendo do humor). Tenho acompanhado, por uns bons anos, as estatísticas de algumas cidades de médio porte. Pois nelas, fora a fora, no mês de outubro já está superada a taxa de assassinatos do ano anterior. Isso significa que estamos numa escalada, tendendo para um crescimento monstruoso.
Os roubos e assassinatos são a maneira mais estúpida de querer progredir na vida (ou conseguir dinheiro para as drogas). Seus autores, se não vão parar na prisão, perdem totalmente o bom nome, mesmo que imaginem que ninguém está sabendo do crime. Que saibam que a lei divina, nos dez mandamentos, condena como pecado gravíssimo isso de matar o semelhante e roubar o fruto de seu trabalho.  Quem perpetra tais crimes tem a maldição de Deus. “Andarás errante e fugitivo sobre a terra”  (Gn. 4, 12). 

A gente se pergunta se o nosso sistema escolar brasileiro tem capacidade para educar a nova geração, na observância da lei divina e humana. Como ele está, não. Algumas escolas até proíbem de falar em Jesus Cristo. Várias instituições educacionais se vangloriam de serem laicas, e por isso não apelam jamais para valores perenes. Assim, a par de formarmos ótimos cidadãos, (ainda é possível), formaremos também uma horda de bandoleiros, que não se consideram mais filhos de Deus. O marco civilizatório mais garantido para formar a consciência dos cidadãos, é o temor de Deus. Este “é o princípio da sabedoria” (Sl. 111, 10).

Dom Aloísio Roque Oppermann scj

CORAGEM NÃO TENHAIS MEDO


O Senhor nos chama a confiarmos somente Nele

Que bela exortação, que belo consolo, que injeção de ânimo, o evangelho: “Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vós o Reino”. Como nas nossas origens, vamos nos tornando cada vez mais um pequenino rebanho; o Senhor nos vai purificando, vai fazendo sua Igreja, a gosto ou a contragosto, perceber que ela está no mundo, mas é diferente do mundo: seu modo de pensar, de viver, de avaliar, de agir não pode ser aquele do mundo.

Efetivamente, vamos nos sentindo cada vez menos compreendidos e menos à vontade na bem-pensante sociedade atual. Somos, enfim, um pequenino rebanho; e a nós o Senhor diz: “Não tenhais medo, pequenino rebanho!” O Pai nos quis dar o Reino – e o Reino é o próprio Jesus, que nos envolve de vida e nos ilumina com seu santo Evangelho! Não tenhais medo!

E, então, Jesus nos exorta: “Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói. Porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Que palavras belíssimas: O Senhor nos convida à coragem de “vender” a vida, “vender” nossos bens – isto é, relativizar tudo – para fazer de Deus o nosso único absoluto! 
Na verdade, Jesus nos convida a esperar de verdade a vida eterna, esperar de verdade que um dia estaremos todos em Deus por meio de Jesus Cristo! O que Jesus hoje os pede é a coragem de viver no mundo, mas sem ser do mundo, sem meter o nariz nesse mundo de modo a perder Deus de vista! Afinal, é tão fácil absolutizar o relativo! 

Ah, irmão! Tenhamos – você e eu – a coragem de colocar realmente o tesouro de nossa vida ali, onde a traça não corrói! A vida é preciosa demais para perdê-la com bobagens! Mas, somente veremos isto se estivermos vigilantes, se na união profunda com Jesus pela oração, pela escuta de sua santa Palavra, pela fiel participação nos sacramentos, mantivermos a saudade das coisas do céu.

Aliás, este é uma das carências da Igreja atual: ter quem nos fale do céu, que nos faça sentir desejo do céu, saudade do céu! Uma Igreja que não saiba desejar, sonhar e se encantar com o céu que o Senhor nos prepara, perderá de vista o mais profundo de sua missão, errará o foco e tomará por absoluto o que é apenas relativo – mesmo que seja coisa importante. Coisas importantes com que se preocupar, a Igreja as tem; coisa essencial, somente Jesus, nosso céu, o céu que o Pai nos deu! E – como recordou Bento XVI no Brasil: “esta saudade do céu, esta sede de Deus não é uma alienação, uma fuga da realidade, mas um ver a realidade com os olhos de Deus e, assim, ver realmente, com realismo!”

Por tudo isto, não temais, pequenino rebanho: o Pai vos espera; dar-vos-á o seu Reino. Vale a pena sofrer e suportar contradições nesta vida; vale a pena caminhar com o Senhor, como parte do seu rebanho, que é a Mãe católica! Como dizia São Bernardo de Claraval: “nossa vida neste mundo é semente de eternidade!”
Dom Henrique Soares da Costa 

LIMPE SUA CASA DE TODOS OS MAUS SENTIMENTOS

Nossa casa precisa receber bênção e espalhar esta graça para muita gente. Que assim seja! Minha casa é um local de oração, e para sempre há de ser!

Limpe sua casa de todos os maus sentimentos. Você não pode mais querer mal a ninguém. Não pode mais permitir revolta contra quem quer que seja, porque quem insinua essa revolta no seu coração é o próprio inimigo de Deus. Você não pode guardar sentimentos de raiva, rancor, vingança... Assim como não pode conservar ressentimentos, mágoas, ódio em seu interior.

Nosso coração foi feito para amar, construir, unir. Você tem esse poder. Você tem uma “bomba de amor” para reconstruir a sua casa. Por isso, não faça da sua revolta uma bomba de destruição. Não! Você não foi feito para isso, pois a vítima poderá ser você mesmo. Nosso coração é um santuário de Deus. 

Para conseguir esta graça é preciso criar um ambiente sadio – pensando bem de todos, falando bem de todos, querendo bem a todos – reinflamando o carisma de Deus, que já está em nós, clamando o Espírito Santo. Veja o que a Palavra de Deus nos ensina: “Quando o ímpio amaldiçoa o adversário, amaldiçoa-se a si mesmo” (Eclo 21,30). Por isso “amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem” (Mt 5,43).
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova