domingo, 23 de fevereiro de 2014

De onde S.Teresinha consegue suas rosas:aos pés da Cruz,do Sacrifício e do Sangue de Jesus,fonte de todas as graças!
...Na santa Missa,a gente faz a mesma coisa!!


O ATO DE FÉ PODE NÃO SIGNIFICAR NADA

Nesses dias, participando de um curso com os bispos, no Rio de Janeiro – aliás, foi uma belíssima experiência de reflexão e partilha –, fui tomado por um pensamento que me deixou preocupado. 

Foi meditando o texto do evangelista Marcos, quando narra o endemoninhado dizendo: “Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele, e gritou bem alto: Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes! Com efeito Jesus lhe dizia: Espírito impuro, sai deste homem”! (Mc 5,6-8).

Chamou-me à atenção, porque o demônio acredita, tem fé. Reconhece o Filho de Deus e conjura por Ele. Por que, então, ele faz isso e continua fazendo o mal, atormentando as pessoas? Por que faz um ato de fé e nada muda em sua vida? Nunca muda de caminho, está sempre na contramão da história?

Fiquei pensando e me veio um certo temor. O demônio reconhece Jesus, professa a fé n'Ele, mas não O segue e continua sempre pela própria estrada.

Jamais será diferente, porque sabe quem é Jesus: o Filho de Deus. Mas a sua convicção não interfere no seu modo de agir. É fácil professar a fé, o complicado é deixar essa fé transformar o modo de agir e pensar. Por isso o maligno continuará sempre maligno, porque a fé não tem nada a ver com a vida concreta. A diferença está na fé que me faz, verdadeiramente, ser discípulo de Jesus; caso contrário, eu fico parecendo o demônio, que acredita, faz um ato de fé, mas continua sendo o rei da maldade e do pecado. Vive fazendo de conta que não acredita em Deus. 

Confesso que essa reflexão me causou um certo temor e me fez repensar o meu seguimento, enquanto escolhido para a vinha do Senhor e chamado a colaborar com ela.

Entendi melhor a expressão de Jesus: “O único pecado que não tem perdão é o pecado contra o Espírito Santo”. Esse é o pecado, professar com os lábios e negar com as atitudes, ou seja, não deixar Deus agir em nós, porque é Ele que vem ao nosso encontro.

Não fomos nós que amamos Deus, foi Ele quem nos amou primeiro. Negar a iniciativa do Senhor, fechar-se em si mesmo, colocando-se no lugar de Deus, é negar toda e qualquer ação do Espírito Santo. Esse é o pecado que não tem perdão.

Não que Deus não perdoe, mas porque não acreditamos no perdão. Como o Papa Francisco repetiu várias vezes: “Deus não se cansa de perdoar, nós é que nos cansamos de pedir perdão”. O caminho de seguimento a Jesus é um caminho de perdas e ganhos. Perco o meu "jeitão" de ser e aceito o "jeitão" do Mestre e Senhor da minha vida. Serei discípulo se for capaz de assumir a disciplina do Mestre. Não basta dizer "eu creio", porque a fé sem obras é morta.

No caminho do seguimento do Senhor, ser astuto como a serpente e simples como a pomba são atitudes primordiais para não cairmos na tentação do demônio. É como nós rezamos sempre no Pai-Nosso: "não nos deixeis cair na tentação". A tentação é exatamente a incoerência do nosso falar e do nosso ser.

Somente quem está em Deus é uma criatura nova, ou seja, renovada, disposta ao seguimento de Jesus como verdadeiro discípulo. Não tenho dúvidas de que o demônio existe; também não duvido de que ele nunca para de trabalhar, principalmente, para nos fazer professar a fé e viver como se Deus não existisse. Orar sempre, professar sempre, viver sempre na luz da fé; assim, nada será inútil; a vida terá outro sentido.
Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá (PR)

LUTAR É PRECISO


Às vezes, pensamos em desistir de algo que queremos por essas coisas serem cheias de obstáculos, mas a vida é feita de superações e conquistas. 

No meio de cada conquista vêm as decepções, as brigas, os problemas, as dores e o sofrimento, mas é necessário passar por todos esses obstáculos.

Seja forte e enfrente seus problemas, abandoná-los não vai resolver nada.

COM JESUS NO BARCO TUDO VAI BEM


Às vezes nós parecemos com barcos levados pelos ventos sem destino. Nesta trajetória as tempestades e ventos impetuosos ficam a ponto de nos fazer tombar ou naufragar. E, onde está a nossa âncora?

A bíblia nos ensina que temos uma âncora, é preciso estar sempre atentos para usá-la na hora certa, esta âncora é a esperança. É a esperança que nos liga a Cristo, que nos faz aportar em segurança na terra firme.

Deus colocou no interior de cada um de nós a capacidade de não se deixar abater pelos problemas, e ao mesmo tempo suportá-los. Este poder é o dom da fé, da esperança, que nos faz crer na bondade e auxílio de Deus em todas as situações.

Vejo o que lemos em Romanos 15,13: “O Deus da esperança vos encha de toda a alegria e de toda a paz na vossa fé, para que pela virtude do Espírito Santo transbordeis de esperança!”.

A fé nos faz entender que apesar dos problemas existirem, podemos enfrentá-los e acontecerão tempos melhores. A fé desperta a esperança e a esperança é um dos principais ingredientes para não se deixar vencer pelas tribulaões. É a âncora da alma.

Não desista diante da primeira dificuldade, mantenha a confiança em Jesus e você verá que Ele pode conduzir o barco da nossa vida rumo a Salvação.

Meu Senhor,
nós vos pedimos, que atendei as nossas súplicas.
Especialmente que neste momento afaste toda e qualquer angustia
que estiver presente em nossa vida, vem em nosso socorro,
apressa-te em nos defender e sê-nos favorável.
Abençoa-nos Senhor, e infunde em nós a tua graça.
Amém!
Padre Alberto Gambarini

A FONTE


Dentro de mim há uma fonte, uma fonte de amor
Dentro de mim há uma ponte, para o irmão, para o Senhor
Posso perdoar quem me feriu, até o levantar se ele caiu
Eu tenho paz ...Pra perdoar
Eu tenho amor ... Para te dar
Pois eu sou bom ...Meu pai é bom
Meu irmão é bom Minha mãe é boa...
Para chegar nesta fonte, encontrei muitas pedras
Doeram também os espinhos, que pisei pelo caminho
Mas não vou desanimar
Com fé eu posso continuar a caminhar

HUMANIZAÇÃO NAS EMPRESAS

Vivenciar as relações no ambiente de trabalho
Empresas buscam produtividade, e a capacidade de produção está associada ao esforço oferecido por cada funcionário. Empresas crescem à medida que seus colaboradores também crescem interiormente. Quanto menor for a capacidade de crescimento interior de cada um, menor será sua produtividade.

Como a espiritualidade cristã pode ajudar as companhias a serem locais de alta produtividade gerada a partir da humanização? Jesus Cristo conhecia Seus discípulos, Ele sabia o nome de cada um, conhecia as histórias de vida deles. Trilhou um caminho fazendo deles não funcionários do Reino de Deus, mas amigos que poderiam difundir, para outros cantos da Terra, a mensagem de amor que Ele anunciava.

Claro que, em uma empresa de grande porte, essa realidade de conhecer cada colaborador é praticamente impossível de ser aplicada no dia a dia. Mas grandes empresas possuem equipes responsáveis por seus diversos setores. Por isso, o primeiro passo é que o empresário conheça aqueles que estão em contato direto com ele. Essa rede de conhecimento deve ser criada na base e estender-se de modo mais amplo aos diversos setores da companhia, a fim de saber quem está ao seu lado, suas dificuldades, seus limites e suas potencialidades. Conhecer os dons de cada um que com ele convive diretamente é o primeiro passo para uma equipe de base, na qual o crescimento é prioridade a ser buscada e não meta a ser imposta.

Conhecer aqueles que colaboram para o bom andamento da empresa é fundamental para que a ideia principal desse conhecimento interpessoal chegue a todos. Esta rede de amor não é impossível de ser realizada; no entanto, ela só funcionará se for vivenciada por todos aqueles que acreditam na verdade de seus princípios.

Uma rede de amor, na qual o conhecer e a acolhida são eficazes, é fruto de um processo nascido na verdade dos sentimentos de quem busca um jeito novo de vivenciar as relações no ambiente de trabalho. Ao buscar apenas o resultado financeiro, essa rede terminará, mais cedo ou mais, no fracasso.

O projeto inicial deve nascer da convicção de que as relações entre empresário e colaboradores seja fruto de um processo que busque, em primeiro lugar, superar as divisões existentes na empresa onde os funcionários não mais sejam vistos apenas como meros executores de funções, e passem a ser vistos e conhecidos como pessoas. Para o crescimento de uma empresa, o empresário terá de ter consciência de que ele, primeiro, deverá buscar o crescimento interior. Não há como exigir mudanças se antes elas não acontecerem, verdadeiramente, em sua própria vida.
 Padre Flávio Sobreiro

DEPRESSÃO

Eu não morrerei nesta depressão, porque sou filho de Deus". Em torno deste tema, fiéis se reuniram na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), neste domingo, 1º, para o Kairós sobre a cura da depressão.

O encontro começou com a Adoração Eucarística, seguida da primeira pregação do dia, com o médico cardiologista Roque Savioli, que falou sobre as causas da depressão e como reconhecê-las.


Dr. Roque explicou que, geralmente, a depressão vem como consequência de alguma perda, afetando o corpo, a mente ou o espírito. Não há, segundo ele, um exame clínico específico para detectá-la, mas sim perguntas e observações que sinalizam a doença. Alguns dos sinais para descobrir isso são a perda da vontade de fazer as coisas, perda da concentração, insônia ou sono em excesso.

Nos casos de pessoas que já sofrem da doença, o médico afirmou que é preciso saber lidar com a situação e, nesse processo, Deus é uma grande força. “Deus nos ensina que nós não devemos deixar a depressão nos dominar, nós podemos transcender a doença (...). A pessoa que não tem Deus sofre demais da depressão”.

O médico também destacou que metas exageradas, muitas vezes, acabam resultando em depressão pelo fato de não serem concretizadas. Ele defendeu que é preciso traçar metas e projetos para a vida, mas isso deve ser pautado na sabedoria de Deus. “Muitas vezes a gente faz metas exageradas [...]. Não espere dos outros exageradamente. Quando esperamos demais das pessoas, a gente se decepciona e pode entrar em depressão”.

Testemunho

O casal Marcos Antônio da Silva e Tereza Cristina Tuma e Silva, de Barbacena (MG), conheceu de perto o que é a enfermidade. Presentes no encontro deste domingo, eles contaram que, há dois anos e meio, a sobrinha deles teve depressão e acabou se suicidando. Hoje, o filho deles também está enfrentando a mesma doença, mas está se tratando.

“A depressão é uma doença como qualquer outra e que pode ser tratada. Que a família a leve a sério. O aspecto espiritual conta muito”, disse Marcos. Tereza testemunhou que a família superou a morte da sobrinha primeiramente vivendo o luto e depois orando muito. Marcos afirmou que ainda hoje se vê triste pela perda da sobrinha e pela situação do filho, mas encontrou na oração o seu apoio. “'Ralei' o joelho fazendo Adoração Eucarísitica”, partilhou.

A oração e o apoio da família também foram citados pelo jovem César Augusto Tuma e Silva, filho de Marcos e Tereza. “É preciso ter paciência. Às vezes a pessoa não tem paciência e acaba não sabendo lidar com a depressão. E ter o apoio da família; acho que, sem meus pais, eu não conseguiria”