segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


PORQUE JESUS NÃO LIBERTA IMEDIATAMENTE


Quantas vêzes você já se perguntou por que Deus nem sempre o liberta de seus problemas imediatamente? Somente Deus sabe o que precisa ser feito na vida de seus filhos, bem como o tempo perfeito para isso acontecer. Você nem sempre será liberto da suas aflições no exato momento em que invoca o Senhor. Algumas vezes, terá que suportar por um tempo, ser paciente e continuar pela fé. Agradeça a Deus por esses momentos durante os quais o Senhor decide, por alguma razão, não livrá-lo imediatamente. Ele sempre dará a graça e a força de que você precisa para prosseguir até a vitória final. "Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força." (2Cor 12,9)

Senhor, ensina-me a saber esperar a Tua resposta. Tu jamais desamparas quem em Ti confia. Renova em mim o fogo da Tua graça. Amém
Padre Alberto Gambarini

NÃO VOS PREOCUPEIS COM DIA DA AMANHÃ

O inimigo entra na nossa casa por meio de muitas situações como raiva, gritos e ofensas
porque da nossa boca saem coisas negativas em vez de bênçãos. O maligno quer destruir nossas famílias, por isso, peçamos sempre a Deus as bênçãos, a fim de que possamos combater a força do mal.
Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza. Portanto, eis que vos digo: não vos preocupeis por vossa vida, pelo que comereis, nem por vosso corpo, pelo que vestireis. A vida não é mais do que o alimento e o corpo não é mais que as vestes? Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas? Qual de vós, por mais que se esforce, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida? E por que vos inquietais com as vestes? Considerai como crescem os lírios do campo; não trabalham nem fiam. Entretanto, eu vos digo que o próprio Salomão no auge de sua glória não se vestiu como um deles. Se Deus veste assim a erva dos campos, que hoje cresce e amanhã será lançada ao fogo, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos?São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo. Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado.” (São Matheus 6,24-34).
Estas palavras nos ensinam como vencer o mal diante das situações complicadas que acontecem na nossa casa, para que aprendamos a rezar e abençoar nosso lar.
Existem muitas agitações em nossa casa: os pais se preocupam com a educação dos filhos, o caráter, o lazer, com a qualidade das coisas que dão a eles, mas, com isso, acabam trabalhando e estudando para se atualizar no trabalho e ganhar mais; preocupam-se com roupas, com a moda. No entanto, eles não têm tempo um para outro e se esquecem de buscar Deus, de ir à Missa aos domingos.
Deus nos mostra, diante de tudo isso, que as grandes preocupações geram desconfiança, medo e não nos permitem realizar o necessário. Devido às tantas preocupações com as dívidas, os pais se esquecem dos detalhes, esquecem-se de olhar um para o outro e acabam deixando que a frieza e o esposo(a) pensem que um não está ajudando o outro, pois já não descansam mais. Afastaram-se do amor de Cristo.
Contudo, Jesus nos dá toda possibilidade para trabalhar, mas precisamos buscar Deus, convidá-Lo a entrar no nosso lar, participar da Missa, pois, muitas vezes, a pessoa está tão preocupada que acaba não absorvendo nada na Santa Missa de tanta preocupação, por estar com o pensamento em outros lugares.
A desconfiança do amor de Deus gera desconfiança no próximo. Essa situação de desconfiança nos afasta das pessoas, amigos e familiares.
Desconfiando tanto, acabamos já não confiando em nós mesmos. Não vemos mais valores em ninguém, são tantas coisas negativas que nada ao nosso redor é bom. A casa não está boa, o trabalho é ruim, os filhos não têm valores, porque os olhos estão voltados para o negativo; só vemos trevas na vida, tudo isso porque estamos longe de Deus. É preciso buscar e estar com os olhos voltado para Nosso Senhor Jesus Cristo, para que a luz possa entra no nosso lar.
Portanto, quando buscamos Jesus Cristo, Ele nós ajuda a olhar melhor para nosso próximo, elogiar os filhos e esposo(a), porque as preocupações nos consomem.
Quando Deus está longe da nossa casa e estamos sem Ele no coração, o egoismo toma conta da nossa vida e acaba saindo coisas ruins da nossa boca como raiva e ódio, pois só falamos daquilo que o coração está cheio. Precisamos abençoar nossa vida e não amaldiçoá-la.
Muitas vezes, deixamos as preocupações tomarem conta de tudo, por isso precisamos viver com o Senhor, rezar na caminhada ao trabalho, no ônibus, abençoar nossos filhos e esposo(a), sempre perdoando-os, porque não pode proceder da nossa boca maldição. Temos de sempre dialogar em família, para que tudo seja esclarecido e cada um saiba o que o outro está passando, seja nos estudos, em casa, financeiramente... Sempre entregue seus problemas a Deus.
O Senhor quer mostrar para nós que podemos nos libertar das preocupações e ter uma vida nova, porque tudo o que temos não é nosso, mas de Deus.
Padre Vagner Baia 

A PATERNIDADE RESPONSÁVEL

Sede fecundos e multiplicai-vos

Pela sua própria natureza, a instituição matrimonial e o amor conjugal estão ordenados à procriação e à educação dos filhos, os quais constituem o ponto alto da sua missão e a sua coroa. Os filhos são, sem dúvida, o mais excelente dom do matrimônio e contribuem muitíssimo para o bem dos próprios pais. O mesmo Deus que disse: "não é bom que o homem esteja só" (Gn 2,18) e que "desde o princípio fez o homem varão e mulher" (Mt 19, 4), querendo comunicar-lhe uma participação especial na Sua obra criadora, abençoou o homem e a mulher dizendo: "Sede fecundos e multiplicai-vos" (Gn 1,28).Por isso, o culto autêntico do amor conjugal e toda a vida familiar que dele nasce, sem pôr de lado os outros fins do matrimônio, tendem a que os esposos, com fortaleza de ânimo, estejam dispostos a colaborar com o amor do Criador e do Salvador, que, por meio deles, aumenta continuamente e enriquece a sua família» (Catecismo, 1652). Por isso, entre «os esposos que deste modo satisfazem a missão que Deus lhes confiou, devem ser especialmente lembrados aqueles que, de comum acordo e com prudência, aceitam com grandeza de ânimo educar uma prole numerosa» (Gaudium et Spes, 50).O estereótipo da família, apresentada pela cultura atualmente dominante, opõe-se à família numerosa, justificado por razões econômicas, sociais, de saúde etc. Mas «o verdadeiro amor mútuo transcende a comunidade de marido e mulher e estende-se aos seus frutos naturais, os filhos. O egoísmo, pelo contrário, acaba por rebaixar esse amor à simples satisfação do instinto e destrói a relação que une pais e filhos. Dificilmente haverá quem se sinta bom filho – verdadeiro filho – de seus pais, se puder vir a pensar que veio ao mundo contra a vontade deles, que não nasceu de um amor limpo, mas de uma imprevisão ou de um erro de cálculo (…).

Vejo com clareza que os ataques às famílias numerosas provêm da falta de fé, são produto de um ambiente social incapaz de compreender a generosidade, um ambiente que tende a encobrir o egoísmo e certas práticas inconfessáveis com motivos aparentemente altruístas» (São Josemaria Escrivá, Temas Atuais do Cristianismo).

Mesmo com uma atitude generosa face à paternidade, os esposos podem encontrar-se «em situações em que, pelo menos temporariamente, não lhes é possível aumentar o número de filhos» (Gaudium et Spes, 51). «Se existem motivos sérios para distanciar os nascimentos, que derivem ou das condições físicas ou psicológicas dos cônjuges, ou de circunstâncias exteriores, a Igreja ensina que então é lícito ter em conta os ritmos naturais imanentes às funções geradoras, para usar do matrimônio só nos períodos infecundos e, deste modo, regular a natalidade» (Paulo VI, Enc. Humanae Vitae, 16).É intrinsecamente má «toda a ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação» (Paulo VI, Enc. Humanae Vitae, 16).Mesmo que se procure atrasar uma nova concepção, o valor moral do ato conjugal realizado no período infecundo da mulher é diferente do efetuado com o recurso a um meio contraceptivo. «O ato conjugal, ao mesmo tempo que une profundamente os esposos, torna-os aptos para a geração de novas vidas, segundo leis inscritas no próprio ser do homem e da mulher. Salvaguardando estes dois aspectos essenciais, unitivo e procriador, o ato conjugal conserva integralmente o sentido de amor mútuo e verdadeiro e a sua ordenação para a altíssima vocação do homem para a paternidade» (Paulo VI, Enc. Humanae Vitae, 12).Mediante o recurso à contracepção, exclui-se o significadoprocriativo do ato conjugal; o uso do matrimônio nos períodos infecundos da mulher respeita a inseparável conexão dos significados unitivos e procriativos da sexualidade humana. No primeiro caso, comete-se um ato positivo para impedir a procriação, eliminando do ato conjugal a sua potencialidade própria em ordem à procriação; no segundo, só se omite o uso do matrimônio nos períodos fecundos da mulher, o que por si não lesa nenhum outro ato conjugal da sua capacidade procriadora no momento da sua realização (João Paulo II, Familiaris Consortio, 32).Assim, a paternidade responsável, tal como a proclama a Igreja, não admite de nenhum modo a mentalidade contraceptiva; antes pelo contrário, responde a determinada situação provocada por circunstâncias pontuais, que em si não se desejam, mas suportam-se, e que podem contribuir, com a ajuda da oração, por unir mais os cônjuges e toda a família.
Rafael Díaz

NA ADORAÇÃO ,SENHOR LIMPA NOSSO INTERIOR

A impressão que temos, hoje, é que o mundo foi nos tirando a sensibilidade a Deus. Chamo à atenção daqueles que assumiram uma consagração, e ao longo dos anos, foram se tornando insensíveis ao Senhor; Ele foi se tornando apenas “algo mais” nas vidas dessas pessoas. 

Estamos sendo agredidos pelo mundo anticristão, mas não podemos ser ingênuos. É por isso que precisamos de Jesus na Eucaristia, na oração, por meio das quais nos unimos a Ele. Precisamos adorar o Santíssimo Sacramento, porque é na adoração, principalmente, que vamos limpando o nosso interior, a nossa alma, o nosso espírito violentamente atingido. 

Jesus acrescenta algo muito importante para nós: "Se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, eu não o julgo, porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo" (João 12,47). Cristo continua presente neste mundo e fala a ele através de nós. Se não falarmos, Deus não tem meios para falar, pois somos a boca, o coração de Jesus para este mundo. 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova