quarta-feira, 18 de junho de 2014




SINTO SOLIDÃO EU MESMO POSSO RESOLVER ISSO ?

Quem se sente só precisa aprender a alargar as fronteiras de seus relacionamentos e descobrir que a solidão poder ser fruto de um comportamento que começa em nós. Em primeiro lugar, não se fixe nas pessoas! Decida-se por se relacionar com aquelas que não estão normalmente presentes no seu círculo de amizade. Na prática, fale com quem você nunca falou, aproxime-se de quem você jamais se aproximaria e descubra novos amigos, gente diferente que também vai adorar conhecer você.

Depois, observe-se e procure descobrir um pouco mais sobre o que as pessoas normalmente expressam sobre quem é você. Dessa forma, poderá encontrar novas e avançadas maneiras de ser quem você é, diminuindo distâncias que foram provocadas por você mesmo.
Ricardo Sá

ORE POR TODOS QUE TE FIZERAM MAL

Hoje rezo e peço que Deus abençoe aqueles que me fizeram mal em algum momento e em algum caminho desta vida. Quando oro por quem me faz mal, eu faço um bem enorme a mim mesmo. 
“Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!” (Mateus 5, 44).
Os antigos achavam que bastava amar o próximo e que o inimigo podia ser odiado. Não, o amor é para todos. Eu devo amar os meus amigos com o amor que um amigo merece, com a consideração, com o respeito, com o lugar muito singular que ele merece no meu coração. Eu devo gostar demais dos meus amigos, porém, eu não preciso gostar tanto de quem se comporta comigo com inimizade, mas eu não vou tratá-lo mal da mesma forma. Quem não me quer bem, eu posso e devo querer bem a essa pessoa! Não é porque você não me ama, que eu também não vou amá-lo. Vou amá-lo com o amor que você merece: o amor-respeito, o amor-consideração, o amor que traz paz ao meu coração; mas também não vou tratá-lo melhor do que os outros, porque senão pareceria hipocrisia. Vou amar você com aquele amor, que é universal, um amor que todos os seres humanos merecem.
Se existe uma coisa que ninguém merece, nem a pior das pessoas, se há alguém que me faça mal, que lhe faça mal, ele não merece – sobretudo, eu e você não merecemos –, é carregar em nosso coração ódio ou ressentimento de alguém. Mas pode ser que o outro até me persiga, faça mal a mim, me prejudique, me calunie, nesse caso eu vou dar um passo mais acertado nesse amor que se chama “oração”.
A melhor resposta que eu posso dar a quem já me prejudicou nesta vida ou de alguma forma ainda me prejudique falando mal de mim, me caluniando, não me querendo bem, é orar por ele. E orar é orar mesmo, é abrir meus lábios, abrir meu coração e dizer: “Senhor, abençoe este meu irmão! Abençoe-o mesmo, Senhor! Dirija seus passos, dirija sua vida, ilumine os seus caminhos!”. Eu não posso e não tenho nada mais sincero para dar a ele a não ser a oração que venha do fundo do meu coração.
Quando oro por quem me faz mal, eu faço um bem enorme a mim mesmo. Eu estou cuidando da saúde do meu coração, eu estou cuidando do meu bem-estar e estou tirando as pedras de tropeço do caminho do próximo.
Se tudo que Deus fez foi nos amar, mesmo que sejamos pecadores, o melhor que nós podemos dar ao outro é aquilo que o Senhor fez em nossa vida e em nosso coração. Como Deus nos amou, como Deus cuida de nós, nós devemos amar e cuidar até a quem não nos quer bem! Por isso, eu hoje rezo e peço que Deus abençoe aqueles que me fizeram mal em algum momento, em algum caminho desta vida!
Padre Roger Araújo

QUE DESIGNAÇÕES TEM A CEIA DO SENHOR E O QUE SIGNIFICAM ?

A Últ5Distintos nomes designam este mistério insondável: Santo Sacrifício, Santa Missa, Missa Sacrificial, Ceia do Senhor, Fração do Pão, Assembleia Eucarística, Memorial da Paixão, Morte e Ressurreição, Santa e Divina Liturgia, Sagrados Mistérios, Sagrada Comunhão.
Santo Sacrifício, Santa Missa, Missa Sacrificial: o singular sacrifício de Jesus, que leva à plenitude todos os sacrifícios, tornar-se presenta na celebração eucarística. A Igreja e os crentes inserem-se com a sua própria entrega no sacrifício de Cristo. A palavra Missa provém da fórmula de despedida em língua latina Ite missa est, que significa “Ide, sois enviados!”.
Ceia do Senhor: cada celebração eucarística continua a ser a única ceia que Jesus celebrou com os Seus discípulos e simultaneamente a antecipação da ceia que o Senhor celebrará com os redimidos no fim dos dias. Não somos nós que fazemos a celebração litúrgica; é o Senhor que nos chama a ela, onde está misteriosamente presente.
Fração do Pão: a “fração do Pão” era um antigo banquete ritual que Jesus aproveitou por ocasião da Última Ceia, para exprimir a Sua entrega “por nós” (Rm 8,32). Na “fração do pão”, os discípulos reconheceram-no após a ressurreição. A comunidade primitiva designava as suas celebrações eucarísticas por “fração do pão”
Assembleia Eucarística: a celebração da Ceia do Senhor é também uma assembleia de “ação de graças”, na qual a Igreja encontra a sua expressão.
Memorial da Paixão, Morte e Ressurreição: na celebração eucarística, não é a comunidade que é celebrada; antes, ela descobre e celebra de um modo sempre novo a passagem de Cristo à Vida, por meio do sofrimento e da morte.
Santa e Divina Liturgia, Santos Mistérios: na celebração eucarística unem-se, numa única festa, a Igreja celeste e a terrestre. Porque os dons eucarísticos em que Cristo está presente são, em certa medida, o que de mais santo se encontra no mundo, fala-se também do Santíssimo Sacramento.
Sagrada Comunhão: porque na Santa Missa nos unimos a Cristo, e Nele nos unimos uns aos outros, fala-se Sagrada Comunhão.
Felipe Aquino

DAR SENTIDO AO SOFRIMENTO


Se olharmos para a nossa história perceberemos que muitas pessoas passaram por ela. Há muitos anos atrás, pelo fato de morarem em tribos, as pessoas tinham um número restrito de parentes, amigos e conhecidos, por isso tinham contato a vida toda com eles. Naquele tempo, era importante manter um vínculo de amizade e cuidar dos relacionamentos, pois havia poucas pessoas e não ousavam criar contendas.

As pessoas mais sábias que conheço são aquelas que sofreram muito em sua vida. Há muitas pessoas que viveram uma experiência profunda e se tornaram marcantes para nós. Diante das provações somos capazes de crescer, mas há pessoas que não conseguem dar a volta por cima e levam uma vida frustrada. Todas as vezes em que somos impregnados pelo sofrimento devemos aprender a lidar com ele.

O sofrimento também pode nos impulsionar, mas devemos nos perguntar em que direção ele está nos levando. A direção está em nossas mãos. A dor pode nos levar a trilhar uma vida nova, mas também pode nos levar à alienação. O sofrimento mal vivido e enterrado de qualquer jeito pode nos levar ao desespero. Sofrer todos nós sofremos, mas ele não deve determinar quem somos.

Há sofrimentos que, bem vividos, nos levam à mudança e à alegria. Nossas escolhas, diante das tribulações, são apenas uma força que nos impelem, por vezes com brutalidade, por outras com mansidão. Não somos nós que escolhemos como a provação vem, mas existem coisas que não têm justificativa.

Existem fatos em que nos perguntamos: "Por que isto ou aquilo aconteceu comigo?" Quando a escolha é consciente, para fazermos algo, até entendemos, mas quando as escolhas estão “disfarçadas” pelo sofrimento, aí fica difícil.

Muitas vezes, nós não percebemos que a doença que se abateu sobre o nosso corpo e que nos causa sofrimento é fruto de uma vida desenfreada em algum vício no passado. Nesses casos houve, portanto, lá atrás, situações que dependeram de nossas más escolhas; por isso somos responsáveis pelos frutos que nós colhemos no presente.

Nós não podemos escolher o que se abate sobre nós, mas podemos escolher a direção a seguir. Muitas vezes, ao conversar com as pessoas sobre relacionamento faço esta crítica: infelizmente em nossas paróquias, os noivos não fazem um curso longo preparatório, fazem por vezes alguns encontros. Mas geralmente não existe a disposição, muitas vezes, nem dos próprios casais para fazer tais cursos. Estes casais poderão, no futuro, trocar este curso, que poderia ter sido melhor aproveitado, por um psicólogo.

Há casamentos que pelo fato de terem um filho especial terminam ou por passarem por uma situação financeira complicada. Em meio à dor devemos ser capazes de deixar de lado um sonho para superar alguma situação difícil.

Nem todas as pessoas estão preparadas para todos os tipos de sofrimento, mas existem outras que conseguem dar sentido à dor. Quem quer ir para o Céu precisa antecipar, aqui na terra, este Céu. Precisamos ser pessoas de Deus e nos ajudar mutuamente diante do sofrimento.

Márcio Mendes
Membro da Comunidade Canção Nova.

ESPÍRITO SANTO ORE POR MIM


Leve pra Deus tudo aquilo que eu preciso
Espírito Santo use as palavras
Que eu necessito usar mais não consigo
Me ajude nas minhas fraquezas
Não sei como devo pedir
Espírito Santo vem interceder por mim
Todas as coisas cooperam
Para o bem daqueles que amam a Ti
Espírito Santo vem orar por mim
Estou clamando
Estou pedindo
Só Deus sabe a dor que estou sentindo
Meu coração está ferido
Mas o meu clamor está subindo..
 — 

ORAÇÃO DAS MÂES PELOS FILHOS

É grande o poder da oração de uma mãe para seu filho 
Deus estabeleceu uma lei: precisamos pedir a Ele as graças necessárias em nossa vida para sermos atendidos. Jesus foi enfático: “E eu vos digo: pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo aquele que pede, recebe; aquele que procura, acha; e ao que bater, se lhe abrirá” (Lc 11,8-10).
Jesus disse isso depois de contar aquele caso do vizinho que bateu à porta da casa do outro para pedir um pouco de pão à meia-noite, porque tinha recebido uma visita e estava sem pão. Como o outro não o quis atender, Jesus disse: “Eu vos digo: no caso de não se levantar para lhe dar os pães por ser seu amigo, certamente por causa da sua importunação, se levantará e lhe dará quantos pães necessitar
Ora, o que Jesus está querendo nos ensinar com isso? Que devemos fazer o mesmo com Deus. Importuná-lo! Mas por que Deus faz assim? É para saber se, de fato, confiamos n’Ele, se temos fé de verdade, como aquela mulher cananeia, que não era judia, mas pediu, com insistência, que Ele curasse a filha endemoniada dela.
E eis que uma cananeia, originária daquela terra, gritava: ‘Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio’” (Mt 15, 22). Quando Jesus lhe disse que não podia tirar os pães dos filhos (judeus) para dar aos cachorrinhos (pagãos), ela não desistiu, e pediu para receber, ao menos, as migalhas que caíam da mesa. Jesus ficou tocado e curou a filha dela. “Ó mulher, grande é a tua fé! Seja-te feito como desejas”. E na mesma hora sua filha ficou curada.
Se pedimos uma vez ou duas, mas não recebemos a graça, e não pedimos mais, é porque não confiamos no Senhor. Santo Agostinho ensinou o seguinte:
“Deus não nos mandaria pedir se não nos quisesse ouvir. A oração é uma chave que nos abre as portas do céu. Quando vires que tua oração não se apartou de ti, podes estar certo de que a misericórdia tão pouco se afastou de ti. Os grandes dons exigem um grande desejo, porquanto tudo o que se alcança com facilidade não se estima tanto como o que se desejou por muito tempo. Deus não quer te dar logo o que pedes, para aprenderes a desejar com grande desejo”.
Ninguém como ele entendeu a força da oração de uma mãe por seu filho; pois, durante vinte anos, sua mãe Santa Mônica rezou pela conversão dele e conseguiu. Ele mesmo conta isso no seu livro “Confissões”.
O santo disse que ela ia, três vezes por dia, diante do sacrário em Hipona, e pedia a Jesus que seu Agostinho se tornasse “um bom cristão”. Era tudo o que ela queria, não pedia que ele fosse, um dia, padre, bispo, santo, doutor da Igreja ou um dos maiores teólogos e filósofos de todos os tempos. Mas Deus queria lhe dar mais. Queria que Agostinho fosse esse ‘gigante’ da Igreja, por isso ela precisou rezar mais tempo e sem desanimar. Santa Mônica não desanimou! Por isso temos, hoje, esse gigante da fé. Fico pensando se ela parasse de rezar depois de pedir durante 19 anos. Não teria o seu filho convertido e nós não teríamos o Doutor da Graça.
Quando Agostinho deixou a África do Norte e foi ser o orador oficial do imperador romano, em Milão, ela foi atrás dele. Tomou o navio, atravessou o Mediterrâneo e foi rezar por seu filho. Um dia, foi ao bispo de Milão, em lágrimas, dizer-lhe que não sabia mais o que fazer pela conversão de seu Agostinho, que o bispo bem conhecia por sua fama. Simplesmente, o bispo lhe respondeu: “Minha filha, é impossível que Deus não converta o filho de tantas lágrimas”. E aconteceu. Santo Agostinho, ouvindo as pregações de Santo Ambrósio, bispo de Milão, se converteu; foi batizado por ele, e, logo, foi ordenado padre, escolhido para bispo e um dos maiores santos da Igreja. Tudo porque aquela mãe não se cansou de rezar pela conversão de seu filho… vinte anos!
Santo Agostinho disse, em “Confissões”, que as lágrimas de sua mãe, diante do Senhor no Sacrário, eram como “o sangue do seu coração destilado em lágrimas nos seus olhos”.  Que beleza! Que fé! É exatamente o que a Igreja ensina: que nossa oração deve ser humilde, confiante e perseverante. Humilde como a do publicano, que batia no peito e pedia perdão diante do fariseu orgulhoso; confiante como a da mãe cananeia e perseverante como a da mãe Mônica. Deus não resiste às lágrimas e às orações de uma mãe que reza assim.

Felipe Aquino

MARIA PASSA AFRENTE

Maria passa na frente e vai abrindo estradas e abrindo portas e portões, abrindo casas e corações. A Mãe indo na frente, os filhos estão protegidos e seguem seus passos. Ela leva todos os filhos sob sua proteção. Maria passa na frente e resolve aquilo que somos incapazes de resolver. Mãe, cuida de tudo que não está ao nosso alcance. Tu tens poderes para isso. Vai Mãe, vai acalmando, serenando e amansando os corações. Vai acabando com o ódio, rancores, mágoas e maldições. Vai terminando com as dificuldades, tristezas e tentações. Vai tirando teus filhos das perdições. Maria passa na frente e cuida de todos os detalhes, cuida, ajuda e protege a todos os teus filhos. Maria Tu és a Mãe também porteira. Vai abrindo o coração das pessoas e as portas nos caminhos. Maria eu te peço passa na frente e vai conduzindo, levando, ajudando e curando os filhos que precisam de Ti. Ninguém pode dizer que foi decepcionado por Ti, depois de ter chamado ou invocado. Só tu, com o poder de teu filho, pode resolver as coisas difíceis e impossíveis.