segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ACREDITAR E TESTEMUNHAR JESUS

Gostaria de fazer você recordar o seu encontro pessoal com Jesus, porque ele vai garantir a sua fidelidade a Ele. Hoje celebramos a festa de São Bartolomeu, que é citado na bíblia com o nome de Natanael (que significa dom de Deus) nos evangelhos sinóticos.

O povo de Deus, foi preparado pelo próprio Deus para aguardar e esperar a sua vinda messiânca, durante mais de mil anos, desde Abraão até João Batista, eles aguardavam o Messias. Quando de repente às margens do Rio Jordão estava lá João Batista, batizando o povo junto com seu discípulos, até que um dia. Até que um dia João estava lá, de novo, com dois dos seus discípulos. Vendo Jesus caminhando, disse: “Eis o Cordeiro de Deus!” Os dois discípulos ouviram esta declaração de João e passaram a seguir Jesus.” João 1,35-37.

Espero que você também esteja procurando este Jesus, que nesta noite a exemplo dos discípulos de João Batista, deixaram João e seguiram Jesus. A passagem continua em João 1,38-39: "Jesus voltou-se para trás e, vendo que eles o seguiam, perguntou-lhes: “Que procurais?” Eles responderam: “Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras? Ele respondeu: “Vinde e vede”! Foram, viram onde morava e permaneceram com ele aquele dia. Era por volta das quatro horas da tarde."
Esta foi uma preparação para te introduzir no evangelho de hoje.
No versículo 45: "Filipe encontrou-se com Natanael e lhe disse: “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José”. Vamos descobrir primeiramente o que Moisés disse na Lei, sobre o tão esperado Messias que está em Deuteronômio 18,18-19: "Suscitarei para eles, do meio dos irmãos, um profeta semelhante a ti. Porei as minhas palavras em sua boca e ele lhes comunicará tudo o que eu lhe ordenar. Eu mesmo pedirei contas a quem não escutar as palavras que ele pronunciar em meu nome." Existia outra profecia que afirmava: "Mas tu, Belém de Éfrata, pequenina entre as aldeias de Judá, de ti é que sairá para mim aquele que há de ser o governante de Israel. Sua origem é antiga, de épocas remotas". (Mq 5, 1)

Entendam, na cabeça de Natanael, o Messias nasceria em Belém. Jesus realmente nasceu em Belém, mas cresceu em Nazaré. Por isso que Felipe o apresentou como Jesus de Nazaré. Natanael desclassifica Jesus, mas Felipe insiste e convida Natanael para ver Jesus com seus próprios olhos
Continuando, no evangelho de hoje Natanael disse: “De Nazaré pode sair coisa boa?” Filipe respondeu: “Vem ver!” Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. Jesus disse: “Tu crês porque te disse: Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”. 

Imediatamente ele reconhece Jesus, primeiro porque Jesus falou que o viu debaixo da figueira. Só Deus pode revelar o lugar mais escondido da face da terra, mas mesmo lá Deus te vê! A partir daí a vida de Natanael mudou, mas quem não acreditar não vai ver a glória de Deus. Veja, são mais de dois mil anos que acontece a evangelização cristã e ainad tem gente ainda que não acredita. Pessoas que criticam e faz piadinhas da fé cristã.

Você precisa anunciar a verdade do evangelho custe o que custar. 
Assim fez Natanael após ter o seu encontro pessoal com Jesus, passou a anunciá-lo em território pagão. E, por causa disso, o esfolaram, tiraram a sua pele enquanto ele ainda estava vivo e ele não esmoreceu, nem negou a sua fé, mas, permaneceu na verdade que Ele acreditava: Jesus Cristo.

Aquele que acredita no Deus do impossível terá, um dia, se preciso for, derramar o seu sangue para proclamar que Jesus Cristo é o Senhor! Precisamos ir com Jesus até o fim, seguindo, vivendo e proclamando as verdades do evangelho.Precisamos testemunhar Jesus Cristo por onde passarmos. 
Padre José Augusto 

ORAÇÃO DO PERDÃO



Senhor Jesus, peço-Vos hoje a graça de perdoar. 
Senhor, eu Vos perdôo pelas vezes em que a morte, a enfermidade e as dificuldades financeiras abateram minha família e por aquilo que me pareceu um castigo e que, segundo diziam, era a vontade de Deus. Tornei-me amargo e rebelde. 
Purificai hoje meu coração e minha mente, Senhor Jesus.
Senhor, perdôo a mim próprio por ter me envolvido com o ocultismo.
Rejeito em minha vida todo e qualquer envolvimento com coisas e práticas que não vem de Ti e Vos aceito como meu Senhor e Salvador. Comunicai-me Vosso Espírito Santo.
Senhor, perdôo à minha mãe pelas vezes que me magoou, ficou ressentida e zangada comigo, me puniu, preferiu meus irmãos e irmãs à mim, me chamou de tolo, feio, estúpido, o pior de seus filhos. 
Eu lhe perdôo por ter dito que eu dava muita despesa, era malquisto, um acidente, um erro, que não era o que ela esperava.
Perdôo ao meu pai pela falta de apoio, de amor (Ágape), de afeição, de atenção e de companhia. Dou-lhe meu perdão por suas brigas, discussões, abandonos, ausências de casa; por se haver divorciado de minha mãe, por suas bebedeiras, pelas suas ásperas críticas.
Senhor, perdôo aos meus irmãos e irmãs, aos que me rejeitaram, me caluniaram, me odiaram, me detestaram, disputaram o amor dos meus pais, me agrediram, foram severos demais comigo e tornaram minha vida desagradável.
Senhor, perdôo à minha esposa ( ao meu marido) pela falta de amor, de atenção e de comunicação, por seus defeitos, debilidades, falhas e outros atos de palavras que me prejudicaram e perturbaram.
Senhor, perdôo aos meus filhos pela falta de respeito, pela desobediência, pelo pouco amor, cordialidade e compreensão; pelos seus vícios e afastamento da Igreja.
Senhor, perdôo aos meus parentes próximos, meus avós, tios, além de outros que têm interferido em minha família, causando confusão, colocando meus pais um contra o outro.
Senhor, perdôo aos parentes, especialmente minha sogra e meu sogro, cunhados e cunhadas, além das pessoas que se tornaram meus parentes em virtude de meu casamento, que de algum forma me ofenderam.
Senhor, perdôo aos meus colegas de trabalho que são desagradáveis e tornam minha vida insuportável, empurram-me trabalho que não me compete, falam mal de mim, não cooperam comigo, tentam tirar meu emprego.
Senhor, perdôo também meus vizinhos, pois eles são barulhentos, dão festas à noite, têm cães que latem o tempo todo e que não me deixam dormir. Eles me importunam com suas brigas e mexericos.
Senhor, perdôo a todos os padres, a todas as freiras, a todos os bispos, à minha paróquia, as paróquias do passado, aos conselhos paroquiais e a todas as conferências da Igreja Católica Apostólica Romana, por todas as suas mudanças, falta de apoio, mesquinhez, maus sermões, falta de cordialidade; por não me apoiarem como devem, não me inspirarem, não me utilizarem em posição-chave não me utilizando no melhor de minhas capacidades, e por quaisquer aborrecimentos que hajam infligido a mim ou à minha família, mesmo em um passado distante. 
Perdôo a todos os profissionais que me prejudicaram de algum modo; médicos, enfermeiras, advogados, juízes, políticos e funcionários públicos.
Perdôo ao meu empregador que não me paga suficientemente, não aprecia meu trabalho, é descortês e pouco razoável, ranzinza, implicante e, além de tudo, não me promove.
Perdôo, Senhor, a todos os professores da escola e a todos os instrutores do passado ou do presente. Também àqueles que me insultaram, me humilharam, zombaram de mim, me chamaram de tolo e me prenderam depois da aula.
Senhor, perdôo aos amigos que me decepcionaram, perderam contato comigo, não se prontificaram quando precisei de ajuda, pediram-me dinheiro emprestado e não pagaram.
Senhor, rezo especialmente pela graça de perdoar aquela pessoa que mais me prejudicou na vida e rezo em especial para que eu possa perdoar a mim próprio por haver magoado meus pais, por me ter embebedado, por usar drogas, pelos pecados contra a pureza, pelos maus livros e filmes, e pela fornicação, adultério, abortos, furtos, mentiras, tapeações, fraudes.
Senhor, suplico o perdão de todas essas pessoas pelas mágoas que lhes causei, especialmente meu pai, minha mãe, meu cônjuge e meus filhos. Agradeço-Vos, Senhor, pelo amor que recebi por meio deles. Amém.
Padre Marcelo

O VALOR DO TEMPO

A virtude da ordem é instrumento da ação de Deus

Temos consciência de que a vida é breve, e para isso não é necessário chegar a uma idade em que, como dizia alguém, já só resta reconhecer: “O meu futuro agora está atrás de mim”. A vida vai-se e o tempo que passa é irrecuperável. Quem pode armazenar um sopro de brisa numa tarde abafada de verão? Passou; não volta.
Esta realidade em idade nenhuma é deprimente, sobretudo para quem assume a fé como um valor vital. É, antes, um estímulo: precisamente por ser irrepetível, convida a viver o momento presente em plenitude, porque, bem vistas as coisas, o instante que passa é um pedaço de eternidade que se antecipa para bem ou para mal, conforme exerçamos a liberdade correta ou indevidamente.
Há os que fazem da liberdade um álibi para se ocuparem em tudo, menos naquilo que devem naquele momento. Entretêm-se com pretextos de todo o gênero, esquecidos de que o valor de um homem se mede pelo valor do seu hoje e agora. Uma das mais claras manifestações de imaturidade é trocar aquilo que se deve fazer por aquilo que custa menos ou agrada mais – o adiamento indefinido, com muita mordacidade e pouca justiça na generalização, dizia o escritor Paulo Mendes Campos:
“Há em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que o Brasil é o único país brasileiro do mundo. Brasileiro até demais! Colunas da brasilidade, as duas colunas são: a capacidade de dar um jeito e a capacidade de adiar [...]. O brasileiro adia; logo existe.”
Em contrapartida, o cristão percebe que está em jogo algo muito sério – nada menos que a correspondência à graça, afirmava São Josemaria Escrivá: “Sempre pensei que muitos chamam 'amanhã', 'depois', uma resistência à graça”, porque o tempo da graça é agora. No instante que passa, Deus nos espera com Suas luzes e com Seu auxílio, em reforço da nossa vontade débil.
Houve quem qualificasse de "sacramento" o dever do momento presente. E assim é, de algum modo, o que agora me cabe fazer, se realmente o faço, como que cristaliza, materializa a graça divina. A pontualidade é veículo da ação de Deus, ponto de aplicação da força de Deus.
E por isso é fonte de alegria. Não pode deixar de ser alegre o encontro da vontade atual do homem com a vontade eterna de Deus. É como se, naquele momento, comungássemos o agora, no cumprimento do dever em comunhão espiritual.
Nessa fidelidade, ao dever do momento, não há, pois, motivo para resmungos, caras feias, má-vontade, cansaço ou tédio. E se, por vezes, essa pontualidade custa uma lágrima, a lágrima torna-se sorriso. Aparece o rosto de Deus, infinitamente amável e consolador.
Portanto, uma vida natural e sobrenaturalmente em ordem, discorre e se estrutura segundo o querer de Deus. A virtude da ordem, implantada serena, mas firmemente, dia após dia, com as lutas e os corretivos necessários, representa o heroísmo que se esconde no carisma do homem que vê, na sua ordem, o grande instrumento da ação de Deus.
Francisco José de Almeida