sexta-feira, 18 de outubro de 2013


Confiemos em todos os momentos e circunstâncias no Senhor. Ele está conosco nas alegrias e tristezas, na saúde e na doença, trazendo esperança onde pudesse existir desespero, cuidando dos nossos mesmo que não o vejamos, e ainda que tenhamos que atravessar o vale tenebroso da sombra da morte, lá conosco Jesus estará! Entregue sua vida a Ele, confie no Senhor até o fim. 

FIQUEMOS COM A MELHOR PARTE

Nós gostamos de levar vantagem, de nos sair bem nas coisas, de ser reconhecidos, elogiados, de ser os primeiros e de ter sempre a última novidade para contar. Em resumo: gostamos do que consideramos ser “a melhor parte”; no entanto, nem sempre o que achamos bom, de fato, o é.
Vivemos preocupados com tantas coisas, a ponto de, muitas vezes, perdermos a paz. Contudo, nada disso não é essencial.
Há, realmente, a melhor parte que precisamos escolher, porque dela provém todo bem e toda graça para a nossa vida. “Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e escutava a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: ‘Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!’ O Senhor, porém lhe respondeu: ‘Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada’”(Lucas 10, 38-42).
Aprendamos, com Maria, a ficar sempre e em tudo com a melhor parte: Jesus, o único e Sumo Bem.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

SÃO LUCAS

Estamos em festa na liturgia da Igreja, pois lembramos a vida e o testemunho do evangelista São Lucas. Uma figura simpática do Cristianismo primitivo, homem de posição e qualidades, de formação literária e de profundo sentido artístico divino. Nasceu em Antioquia da Síria, médico de profissão foi convertido pelo apóstolo São Paulo, do qual se tornou inseparável e fiel companheiro de missão. Colaborador no apostolado, o grande apóstolo dos gentios em diversos lugares externa a alta consideração que tinha por Lucas, como portador de zelo e fidelidade no coração. Ambos fazem várias viagens apostólicas, tornando-se um dos primeiros missionários do mundo greco-romano. Tornou-se excepcional para a vida da Igreja por ter sido dócil ao Espírito Santo, que o capacitou com o carisma da inspiração e da vivência comunitária, resultando no Evangelho segundo Lucas e na primeira história da Igreja, conhecida como Atos dos Apóstolos. No Evangelho segundo Lucas, encontramos o Cristo, amor universal, que se revela a todos e chama Zaqueu, Maria Madalena, garante o Céu para o “bom” ladrão e conta as lindas parábolas do pai misericordioso e do bom samaritano. Nos Atos dos Apóstolos, que poderia também se chamar Atos do Espírito Santo, deparamos com a ascensão do Cristo, que promete o batismo no Espírito Santo, fato que se cumpre no dia de Pentecostes, e é inaugurada a Igreja, que desde então vem evangelizando com coragem, ousadia e amor incansável todos os povos.
Uma tradição – que recolheu no séc. XIV Nicéforo Calisto, inspirado numa frase de Teodoro, escritor do séc. VI – diz-nos que São Lucas foi pintor e fala-nos duma imagem de Nossa Senhora saída do seu pincel. Santo Agostinho, no séc. IV, diz-nos pela sua parte que não conhecemos o retrato de Maria; e Santo Ambrósio, com sentido espiritual, diz-nos que era figura de bondade. Este é o retrato que nos transmitiu São Lucas da Virgem Maria: o seu retrato moral, a bondade da sua alma. O Evangelho de boa parte das Missas de Maria Santíssima é tomado de São Lucas, porque foi ele quem mais longamente nos contou a sua vida e nos descobriu o seu Coração. Duas vezes esteve preso São Paulo em Roma e nos dois cativeiros teve consigo São Lucas, “médico queridíssimo”. Ajudava-o no seu apostolado, consolava-o nos seus trabalhos e atendia-o e curava-o com solicitude nos seus padecimentos corporais. No segundo cativeiro, do ano 67, pouco antes do martírio, escreve a Timóteo que“Lucas é o único companheiro” na sua prisão. Os outros tinham-no abandonado. O historiador São Jerônimo afirma que Lucas viveu a missão até a idade de 84 anos, terminando sua vida com o martírio. Por isso, no hino das Laudes rezamos: “Cantamos hoje, Lucas, teu martírio, teu sangue derramado por Jesus, os dois livros que trazes nos teus braços e o teu halo de luz”. É considerado o Padroeiro dos médicos, por também ele ter exercido esse ofício, conforme diz São Paulo aos Colossenses (4,14): “Saúda-vos Lucas, nosso querido médico”.
São Lucas, rogai por nós!

REZAR COM O CORAÇÃO ABRE AS PORTAS DE DEUS

Francisco destacou o poder da oração, que pode fazer milagres, pois não é fruto de um gesto mecânico
Missa com o Papa: “rezar com o coração abre as portas a Deus”
Um coração que sabe rezar e sabe perdoar: a partir disso se reconhece um cristão. Assim explicou o Papa Francisco na Missa celebrada na manhã desta terça-feira, 8, na Casa Santa Marta. Ele enfatizou a importância da oração, que faz milagres, porque não é fruto de um ato mecânico.
Marta e Jonas foram as figuras presentes na liturgia do dia, sobre a qual o Papa se concentrou, destacando o ponto comum entre ambos: não sabiam rezar. O Evangelho narra como Marta pedia a Jesus, em tom de reprovação, que a irmã Maria a ajudasse no serviço em vez de permanecer parada a escutá-Lo.
“ ‘Esta é a melhor parte’, porque Maria escutava o Senhor e rezava com seu coração. E o Senhor nos diz: ‘a primeira tarefa na vida é esta: a oração’. Mas não a oração de palavras, como os papagaios, mas a oração, o coração: olhar o Senhor, escutar o Senhor, pedir ao Senhor. Nós sabemos que a oração faz milagres”.
Em síntese, o Papa afirmou que um coração que sabe rezar sabe perdoar. E é a partir daí que se vê um bom cristão. Ele disse que a oração que é só uma fórmula, sem coração, bem como o pessimismo ou a vontade de uma justiça sem perdão são tentações, mas um cristão deve sempre escolher “a melhor parte”.
“Quando não rezamos, fechamos as portas ao Senhor para que Ele não possa fazer nada! Ao invés, diante de um problema, de uma situação difícil, de uma calamidade, a oração abre as portas ao Senhor para que Ele venha. Ele refaz as coisas, Ele sabe arranjar as coisas, colocá-las no lugar. Rezar é isso: abrir as portas ao Senhor. Se as fecharmos, Ele não pode fazer nada”.
Francisco concluiu a homilia exortando todos a pensarem em Maria, que escolheu a parte melhor e  mostra o caminho para abrir as portas ao Senhor

NENHUM OBSTÁCULO É MAIOR QUE DEUS


Com Deus vamos ainda mais longe! Vencemos os obstáculos e superamos os desafios. Sozinhos conseguiremos vencer algumas situações, mas terão limites, segurando na mão de Deus saltamos mais alto e superamos com mais determinação os desafios!
Padre Roger Luis

ALEGRAI-VOS NO SENHOR

Todos nós somos e estamos sempre inclinados a lembrar mais o mal do que o bem. Veja, a mágoa e o desgosto são recordados por dias, meses, anos, enquanto a alegria que às vezes sentimos pela manhã ao acordar, à tarde já estará esquecida. 

Que tal fazermos o propósito de lembrar muito mais das alegrias? Pense agora em um momento muito alegre de sua vida, não é muito agradável?

Recordando as alegrias e sendo gratos, faremos uma corrente de bem, de serenidade de felicidade, e os primeiros beneficiados seremos nós mesmos. Em Filipenses 4,4 lemos: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!”. Em sua carta aos habitantes de Filipos, o Apóstolo Paulo quis seguramente dizer que é muito melhor ser alegre que triste. 

Nós, cristão devemos ser alegres, por que sabemos que estamos no caminho certo. Portanto, tristeza por quê? Temos como amigo e conselheiro o Rei dos Reis. É pouco? Não! É tudo, por isto sejamos alegres. Quando nós sorrimos, parece que todos nos sorriem, não tem como ter certeza que os outros mudaram, mas nós certamente sim. Sorria mais, sorria sempre!


Padre Alberto Gambarini

POR QUE LER OS EVANGELHOS BÍBLICOS ?

Tudo converge para Jesus Cristo
A Bíblia é palavra inspirada. É Deus que se revela aos homens. E em contrapartida, é necessário a fé de quem a lê. É preciso a adesão da fé para que essa palavra produza frutos na vida de quem se debruça sobre a Palavra de Deus e acredita na ação divina. E para que esta fé exista é preciso contar com o auxílio do Espírito Santo que nos direciona a Deus e nos dá o entendimento necessário para aceitar e crer na Revelação.

Já nos ensinou São Jerônimo: "Ignorar as Escrituras é ignorar Cristo". Não podemos ignorar Jesus. Temos que contar com o Espírito Santo que nos conduz na leitura da Sagrada Escritura e nos põe no caminho do Cristo. Ler e acreditar na Sagrada Escritura é caminhar com Ele, é ouvir o Seu convite: "Vem e segue-me!"

Daí a importância de lermos a Sagrada Escritura, em especial os Evangelhos. Toda a Bíblia é Revelação de Deus. O Antigo Testamento e o Novo Testamento possuem a mesma importância, mas os Evangelhos têm um lugar de excelência, pois ali se encontra a vida de Jesus e todos os outros livros se convergem para o centro que é o Cristo.
Orienta-nos a Dei Verbum, Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina: Ninguém ignora que entre todas as Escrituras, mesmo do Novo Testamento, os Evangelhos têm o primeiro lugar, enquanto são o principal testemunho da vida e doutrina do Verbo encarnado, nosso salvador.

É preciso ler todos os livros da Bíblia, entendendo que tudo converge para Jesus. E quando lemos os quatro Evangelhos não é diferente. É importante ler estes livros para percebermos vários aspectos da vida de Jesus. Os quatro Evangelhos se completam. Cada um possui suas características próprias e vistos em conjunto nos ajudam a conhecer e seguir Jesus.

O Evangelho segundo São Marcos, por exemplo, quer nos apresentar a pessoa de Jesus. Precisamos conhecê-Lo, pois decidimos segui-Lo. Com o Evangelho de São Mateus, considerado o mais catequético dos quatro, aprendemos ensinamentos de Jesus, pois só é possível segui-Lo se soubermos como escolher o Seu caminho nas situações da vida. O Evangelista São Lucas nos apresenta a universalidade da mensagem de Cristo. É para todos! E somos chamados a anunciar essa mensagem a todos. E por fim, o Evangelho segundo São João, que possui uma literatura mais simbólica, pois nos propõe a fé nos mistérios de Jesus, que é Deus.

Conhecer Jesus, saber seus ensinamentos, levar a mensagem de salvação aos outros e experimentar fé nos mistérios divinos, eis alguns dos motivos pelos quais devemos ler e estudar os Evangelhos. Além disso, nos permitir compreender que Jesus é o centro da Sagrada Escritura, e assim ler cada um dos outros livros da Bíblia com suas características próprias e relacionando-os com os demais [livros bíblicos], é um bom caminho para aceitar o convite da Igreja de que nos debrucemos gostosamente sobre o texto sagrado (Dei Verbum), ou seja, sintamos seu sabor, seu gosto na nossa vida.
Denis Duarte

PAZ E ALEGRIA: PAPA DESTACA SINAIS DA PRESENÇA DE DEUS NA IGREJA


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O Santo Padre refletiu ainda sobre o risco de descartar crianças e idosos e de estabelecer o funcionalismo na Igreja
Partindo das leituras do dia, Francisco explicou que os discípulos estavam entusiasmados, faziam projetos para o futuro da organização da Igreja, discutiam quem seria o maior. Mas Jesus os surpreendeu, descentrou-lhes as ideias dirigindo-se para as crianças. “Quem de fato é o menor dentre todos vós – diz – é grande”.Paz e alegria são os sinais da presença de Deus na Igreja. Assim disse o Papa Francisco na Missa celebrada nesta segunda-feira, 30, na capela da Casa Santa Marta. O Santo Padre refletiu ainda sobre o risco de descartar crianças e idosos e de estabelecer o funcionalismo na Igreja.
Na Leitura do Profeta Zacarias também se fala desses sinais da presença de Deus, atentando para o cuidado com os idosos sentados nas praças. Então o Papa citou que o risco é descartar seja os idosos seja as crianças, e Jesus faz advertências quanto a isso.
“Um povo que não cuida dos seus idosos e das suas crianças não tem futuro, porque não terá memória e nem promessa. Os idosos e as crianças são o futuro de um povo! Como é comum deixá-los de lado, não?”.
Francisco também atentou para o risco de se cair no funcionalismo da Igreja. “Eu entendo, os discípulos queriam a eficácia, queriam que a Igreja caminhasse sem problemas e esta pode ser uma tentação para a Igreja: a Igreja do funcionalismo! A Igreja bem organizada! Tudo certinho, mas sem memória e sem promessa! Esta Igreja assim não vai bem: será uma Igreja de luta pelo poder, será a Igreja dos ciúmes entre os batizados e tantas outras coisas que existem quando não há memória nem promessa”.
Assim, a vitalidade da Igreja, segundo disse Francisco, não vem dos documentos e reuniões para planificar e fazer bem as coisas, estas são realidades necessárias, mas não são sinal da presença de Deus.
“O sinal da presença de Deus é este, assim disse o Senhor: Velhos e velhas estarão sentados nas praças de Jerusalém, cada um com o seu cajado para sua longevidade. E as praças da cidade estarão cheias de meninos e meninas que jogarão nas praças. Jogo faz-nos pensar em alegria: é a alegria do Senhor. E estes anciãos, sentados com o seu cajado na mão, tranquilos, fazem-nos pensar na paz. Paz e alegria: este é o ar da Igreja.”