quarta-feira, 27 de março de 2013

JUDAS ESTA CONDENADO PELO QUE ELE FEZ , O QUE ACONTECEU COM O ISCARIOTES ?


“Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará”. Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando. Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?” Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho”. Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Isca­riotes. Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. “Vós me procurareis, e agora vos digo como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’”. Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde”. Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim?” “Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”. (cf. João 13, 21-33. 36-38).
Nestes dias precisamos estar atentos ao que Deus nos fala. Jesus colocou em chegue à amizade e a fidelidade de todos os discípulos, e todos se questionavam: “Acaso, serei eu, Senhor?” Porque Jesus diz “é aquele que come comigo”, mas todos estavam comendo com Ele na Ceia derradeira, portando cada um deles poderia ser o possível traidor. O mais importante àquele que o traiu não conseguiu experimentar, apesar do meu pecado o Senhor me ama e o seu amor é infinitamente superior ao meu erro e traição. Esse gesto, talvez tenha sido a última cartada de Jesus para entrar no coração de Judas, para conquistar-lhe a confiança, mas Judas não permitiu o amor de Jesus o conhecer. O maior pecado de Judas não foi à traição, foi a falta de abertura à graça e o desespero em não confiar na infinita misericórdia de Deus!
A traição de Judas está pautada com alusão a passagem do Profeta Zacarias 11,12 que diz: “o preço da venda de um escravo ou de um mês de trabalho”, de uma vida que deveria ter um preso muito alto, mas na verdade quem estava comprando a nós era o Senhor com o preço de sua Vida. A figura de Judas faz com que a gente tente imaginar o processo interno que ele viveu, e não foi fácil. A Igreja desde seus primórdios, via na lembrança da traição um exame de consciência, pois a resposta pessoal de Jesus pode dirigir-se de novo a novos traidores de sua Pessoa.
Aqui a Igreja não dá nenhuma sentença sobre Judas, ele está entregue a infinita misericórdia de Deus. Nós é que precisamos fazer o nosso exame de consciência, pois trazemos dentro de nós potenciais traidores, quando pecamos ou quando negamos a Deus e a nós mesmos. Judas não chama Jesus de Senhor como os outros discípulos, mas o chama de Rabi, que quer dizer mestre. (cf. Mateus 26,25).
Mestre, professor, qualquer um poderia ter muitos naquela época, mas Senhor somente um, ou seja, Jesus era somente mestre de Judas e não Senhor de sua vida. O “ai” do narrador do evangelho, não é somente compaixão por Jesus, mas a dor pelo fato de que entre os doze haja um traidor. A Palavra de Deus é uma contradição, como relatar um fato de fracasso tão grande como esse entre os discípulos de Jesus. Fazendo um exame de consciência, agora eu e você podemos nos perguntar: “Acaso, serei eu, Senhor?”.
É preciso deixar vir para fora os pequenos e grandes pecados que possam me tornar um outro Judas. Mesmo diante deste fato de perceber um traidor dentro de mim, eu não posso perder a chance de confessar e receber de Deus a misericórdia destinada para o Coração arrependido. Pedro também negou e traiu Jesus, só que Pedro reconheceu o seu pecado e chorou amargamente lavando-se na Misericórdia do Senhor, enquanto Judas, na sua soberba e falta de esperança não acreditou que poderia ser perdoado de pecado tão grande.
Pois, não conhecendo verdadeiramente a Deus Judas deixou-se afogar pelo seu pecado.
Oração: Senhor, diante da minha traição, dos meus pecados está as minhas lágrimas de dor como as de Pedro por não ter reconhecido tamanho amor e misericórdia. Reconheço que meus pecados e fraquezas são grandes, mas nunca maiores do que a chance de começar de novo, reconhecer, levantar a cabeça e confiar que não há pecado tão grande, que seja maior que Teu perdão e mereça a Tua misericórdia. Jesus não permita que o pecado me segue a ponto do desespero tomar conta do meu coração, daí-me a virtude da esperança, que alimenta a minha fé e a fortaleza no Teu Espírito para não me entregarão mal. E mesmo quando for surpreendido pela minha fraqueza eu possa disser como Pedro: “Senhor, Tu sabes tudo, sabes que eu Te amo”! Amém
Padre Luizinho

CELEBRAÇÃO DO ENCONTRO DE JESUS E MARIA NA VIA CRUCIS


O sermão são as 7 ultimas palavras de Jesus na cruz.

1. Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem (Lc 23,34 a).

2. Hoje estarás comigo no paraíso (Lc 23,43).

'Nos unimos agora uma multidão de mulheres que sente sua família perseguida, que tem filhos perseguidos pela droga. Assuma como o bom ladrão os seus erros, os seus pecados, e peça ao Senhor misericórdia. Não tenha medo de se arrepender.'

3. Mulher eis aí o teu filho, filho eis aí a tua mãe (Jo 19,26-27).

'Contemplamos esta palavra de Jesus a Nossa Senhora e a João. Ela que sempre esteve com Jesus, mesmo na cruz ela estava com Jesus de pé. E hoje com exemplo de Maria, levante- se diante das situações da sua casa, fique de pé diante do sofrimento.'

4. Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonastes?! (Mc 15,34).

'A mãe escuta o clamor do filho, e escuta o nosso clamor, este grito é o peso de nossos pecados sobre Jesus. É o seu pecado, é o seu fechamento que te distância de Deus.'

5. Tenho sede (Jo 19,28 b).

Jesus sofre sede, Jesus adora o Pai na sua sede, na sua dor. Jesus dá o grito que revela a dor física, e Maria contempla o sofrimento do seu filho, mas em seu interior ela sabia da vontade de Deus. O senhor tem sede da salvação de cada um de nós, Jesus vai até o fim, vai até o extremo por amor a nós.

6. Tudo está consumado (Jo 19,30 a)

No alto da cruz Jesus disse tudo está consumado, porque o seu gesto era a conclusão do seu amor ao Pai e a toda humanidade. Ali em meio a dor, ao sofrimento a alegria da nossa salvação.

7. Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23,46 b).

No alto da cruz Jesus fez a vontade do Pai. E a vontade do Pai traduzida em Jesus foi a salvação da humanidade, a nossa salvação. Por Jesus se dou por amor, e fez a vontade do Pai. E amor se paga com amor, e o amor consiste em fazer a vontade de Deus.

QUANDO ORAMOS O CÉU VEM ATÉ NÓS

Esta é a verdade para a qual Deus nos chama: nossa oração, independentemente do estado 


em que estamos, ela é a força motriz para que anjos e santos entrem em ação e venham em nosso favor. Esta é a vida sobrenatural para a qual Deus nos quer unidos. “Conhecereis a verdade, e a verdade fará de vós homens livres” (João 8, 32).

Aproveite agora e reze ao Senhor. Apresente suas necessidades, seus pedidos. Apresente-Lhe sua situação de saúde, seus problemas. Peça por seus filhos, pais, casamento, emprego. Você não pede sozinho! Os anjos e santos estão com você! Eles rezam conosco, reforçando e apresentando nossas orações e, principalmente, nossa vida ao Senhor. 

Quando oramos juntos, o próprio Jesus, que é o principal intercessor, se põe em nosso meio como intercessor, assim como a Santíssima Virgem. Toda oração tem seu efeito, mesmo que não percebamos. Quando oramos o céu se faz presente. Um pedacinho dele desce até nós.

Rezemos: Vem, Senhor Jesus! 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

MAS O QUE É PECADO ?



O homem, tentado pelo diabo, deixou que se apagasse em seu coração a confiança em relação ao seu Criador e, desobedecendo-o, quis tornar-se "como Deus", viver sem Deus e não segundo Deus, é o que ensina a Igreja Católica.
Na prática, especialmente na Quaresma, é momento para que, com sinceridade, olhemos para o que apaga nossa plena confiança em Deus, deixando-nos a mercê de nós mesmos, e, por conta disso, atraídos pelo pecado que quebra a comunhão com Deus.
Quem, com a graça de Deus, reflete sobre si desta forma, encontra um modo de crescer na santidade e avança na conversão! Caminhos largos sempre nos levam para longe de Deus!
Ricardo de Sá
Ó Deus, pastor eterno,
Que governais o vosso rebanho com solicitude constante,
No vosso amor de Pai
Concedei à Igreja um pastor que vos agrade pela virtude
E que vele solícito sobre nós. 
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
Na unidade do Espírito Santo. Amém

Pai Nosso, que estais no Céu
Santificado seja o Vosso Nome
Venha a nós o Vosso Reino
Seja feita a Vossa Vontade,
Assim na Terra como no Céu
O Pão-Nosso de cada dia nos daí hoje
Perdoai-nos as nossas ofensas
Assim como nós perdoamos a
Quem nos tem ofendido
E não nos deixeis cair em tentação
Mas livrai-nos do Mal.
Amém

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém.

Padre Reginaldo Manzoti

ACREDITE UMA VIDA NOVA COMEÇA COM FÉ


Em março, nosso coração se enche de fé e alegria ao celebrarmos a Ressurreição de Jesus, e a Quaresma é um tempo propício à reflexão de nossa própria fé na salvação. Tempo de preparação para celebrarmos o amor de Deus que redimiu o mundo.
Que essa fé nos mostre um novo sentido e, juntos, possamos trazer um recomeço para as nossas vidas e a de todas as pessoas que precisam reavivar a fé em Jesus Cristo. Nós queremos e fazemos isso, porque somos evangelizadores.

Neste 'Ano da Fé', vamos transformar nossos corações com a presença do amor de Deus. Vamos nos abrir a este amor e deixar que Jesus viva em nós e nos leve a amar como Ele nos ama.

Que este momento possa nos transformar verdadeiramente e possamos afirmar como São Paulo: "Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim!" (Gl 2, 20).