quinta-feira, 18 de agosto de 2011

NÃO RECUE DO MEDO

Imagem de Destaque  
É preciso policiar a nossa mente; ela pode fabricar fantasmas
O medo da desgraça é pior do que a desgraça. O medo de sofrer é pior do que o sofrimento. É natural ter medo; é algo humano, mas devemos enfrentá-lo para que ele não paralise a nossa vida. Há muitas formas de medo: temos medo do futuro incerto, da doença, da morte, do desemprego, do mundo... O medo nos paralisa e nos implode interiormente, perturba a alma, por isso é importante enfrentá-lo. Talvez seja ele uma das piores realidades de nossos dias.
Coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de alcançar metas, apesar do medo; caminhar para frente; enfrentar as adversidades, vencendo os medos. É isso que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa desse sentimento [medo].
A maioria das coisas que tememos acontecer conosco, acabam nos acontecendo. E esse medo antecipado nos faz sofrer muito, nos preocupar em demasia e perder horas de sono. E, muitas vezes, acaba acontecendo o que menos esperamos. Muitas vezes antecipadamente, sem nenhuma necessidade. Como me disse um amigo: “não podemos sangrar antes do tiro!”.
É preciso policiar a nossa mente; ela solta a si mesma e pode fabricar fantasmas assustadores, especialmente nas madrugadas. Os medos em geral são sombras imaginárias sem bases na realidade.
Há pessoas que se sentem ameaçadas por tudo e por todos: "Fulano não gosta de mim, veja como me olha!" Ou: "Sicrano me persegue; todos conjuram contra mim; meu trabalho não vai dar certo..." E assim vão dramatizando os fatos e fabricam tragédias.
É preciso acordar, deixar de se torturar com essas fantasias e pesadelos imaginários; o que assusta é irreal. Quando amanhece as trevas somem... para onde foram? Não foram para lugar algum, simplesmente desapareceram, não existiram; não eram reais. Quanto menor o medo, menor o perigo. As aflições imaginárias doem tanto quanto as outras.
Quando Jesus chamou Pedro para vir ao encontro d'Ele, andando sobre as águas do mar da Galileia, ele foi, mas permitiu que o medo tomasse conta do seu coração; então, comecou a afundar. Após salvá-lo, Jesus lhe pergunta: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?” (Mt 15,31).
Pedro sentiu medo porque olhou para o vento e para a fúria do mar em vez de manter os olhos fixos em Jesus. Esse também é o nosso grande erro, em vez de mantermos os olhos fixos em Deus, permitimos que as circunstâncias que nos envolvem nos amendrontam.
Não podemos, em hipótese alguma, abrigar o medo e o pânico na alma; não lhes permitir que “durmam” conosco. Não! Arranque-os pela fé, pela oração e por um ato de vontade, decididamente.
É claro que toda a fé em Deus não nos dispensa de fazer a nossa parte. Não basta rezar e confiar, cruzando em seguida os braços; o Senhor não fará a nossa parte. Ele está pronto a mover todo o céu para fazer aquilo que não podemos fazer, mas não faz nada que podemos fazer. Vivemos dizendo a Deus que temos confiança n'Ele, mas passamos o tempo todo provando o contrário, por nossas preocupações...
Quando você age com fé e confiança em Deus, Ele lhe dá equilíbrio e luzes para agir, guiando-o e abrindo portas para você resolver o problema que o angustia. Se temos um problema é porque ele tem solução, então vamos a ela; se o problema não tem solução, então não é mais um problema, é um fato consumado, que devemos aceitar.
Em vez de ficar pensando em suas fraquezas, deficiências, problemas e fracassos, reais ou imaginários, pense como o salmista: “ O Senhor é a minha luz e a minha salvação, a quem temerei” (Sl 26,1).
Felipe Aquino

ESCOLHIDOS PARA POSSUIR O REINO


 Deus cuidou de mim todos os dias. O café da manhã de todos os dias e os complementos alimentares que tenho de tomar são a providência de Deus. Deus põe o alimento em minha mesa; minha roupa, meu calçado... Tudo, enfim.
Quando começamos a viver em comunidade eu não tinha o que pôr na mesa para aqueles jovens. Quando descíamos depois da celebração da Santa Missa, já era hora de fazer o almoço. Quantas vezes encontrávamos na mesa da cozinha o alimento necessário para aquele dia, sem saber quem o tinha colocado. Não só encontrávamos carne, verduras, legumes... mas, muitas vezes, a comida feita. Deus sempre colocou os filhos d'Ele para nos trazer o necessário. Foi sempre assim, nunca nos faltou.
Até hoje continuamos sendo preparados para depender só de Deus. Pulamos fora deste barco que é o sistema do mundo. Não dá para confiar nele, porque não é um barco furado, é um barco que já está afundando.
Responsabilizo-me porque sei que Deus prepara a Canção Nova para prepararmos você. É para isso que existem as nossas casas espalhadas pelo Brasil, a Rádio, a Internet e a TV Canção Nova, acampamentos de oração, nossos CDs, vídeos, cassetes e livros. Tudo isso porque precisamos nos preparar para depender unicamente de Deus. E por quê? Porque, quando vier o anticristo, seremos “apertados” por todos os lados. Mas tenha certeza: Deus, que proveu, com um corvo, água, pão, carne a Elias todos os dias, que não deixou faltar nada para a Canção Nova durante todos os anos de sua existência, não vai deixar faltar nada para você e os seus.
Infelizmente, algumas pessoas poderão “afinar”, vão aceitar o sistema do anticristo por medo. Pensando na família, nos filhos, o acabarão aceitando. Mas tenha a certeza: os que forem fiéis a Deus, ao Seu sistema, à única e verdadeira religião, não lhes faltará o necessário. Só o necessário. Mas não lhes faltará: Deus proverá, como fez com Elias; como faz com a Canção Nova.
Se formos fiéis no pouco, o Senhor nos confiará mais e nos dirá: “Vinde, benditos do meu Pai, recebei em herança o Reino que foi preparado para vós desde a fundação do mundo” (Mt 25,34b).
Somos escolhidos para possuir o Reino; somos, não por merecimento, os eleitos de Deus. Eis a razão para que confiemos e “mergulhemos de cabeça” em Suas promessas.
Não se desespere. Não se angustie. Confie! Confie nas promessas do Todo-poderoso! O Deus de Elias é o Deus de Jesus Cristo e o nosso Deus. Ele não mudou. Confie! Não reclame! Pelo contrário, seja obediente. E, principalmente, abra mão de todo o supérfluo enquanto há tempo. Porque, do contrário, vai ser muito duro!
Monsenhor Jonas Abib