segunda-feira, 5 de março de 2012

SÃO JOÃO DA CRUZ

O santo de hoje nasceu no século XVII, e muito cedo descobriu seu chamado a uma consagração total. Pensou na vida sacerdotal, mas percebeu que muitos buscavam o sacerdócio somente para obter honras e dignidades.

João José discerniu melhor, e descobriu que Deus o queria um religioso. Assim, partiu para a vida eremítica, segundo a Ordem de São Pedro de Alcântara. Ele viveu uma vida de oração profunda, se alimentando e dormindo somente o necessário.

Recebendo a confiança de seus superiores, foi enviado para Piemonte, em Ávila, para começar um novo mosteiro. E de maneira braçal, iniciou a construção. Com sua perseverança, a Providência Divinao e a ajuda do povo, construiu o mosteiro.

Recebeu de Deus o dom dos milagres, e muitos o buscavam. João José da Cruz sempre apresentava o Senhor Jesus e levava o povo à oração.

São João José da Cruz, rogai por nós!

PARA SEGUIR A DEUS TEMOS QUE SER FORTE

A Palava que Deus nos deu para o dia de hoje é reconfortante, mas nos pede responsabilidade. Não podemos viver a vida no "mais ou menos". Não dá para colocar os pés em dois barcos. Eu sou de Deus, eu sou de Cristo.
Muitas vezes, passamos muito tempo sem nos relacionar com Cristo, nos afastamos d'Ele, pois em algumas situações somos impelidos a buscar bens materiais.
Somos chamados a servir a Deus com vontade. O Senhor nos conhece e sabe o que é melhor para todos nós. Se você está disposto a essa constância no Senhor, Ele vai conduzir sua vida e lhe premiar com o céu. Estar face a face com Cristo é a grande riqueza da nossa vida, graça que devemos correr para alcançar.
Não podemos passar esta vida buscando alegrias momentâneas, temos que ter uma vida cristã autêntica, um cristão deve ter uma vida diferenciada. Deus nos chamou para a glória eterna, por isso temos de ter esta força. Cristão sem força é cristão derrotado.
Mas a Sagrada Escritura nos indica: “Por elas foram-nos concedidos os bens prometidos, os maiores e mais valiosos, a fim de que vós vos tornásseis participantes da natureza divina.” Diante desta palavra, o que Deus me pede? Ele me convida a fugir da corrupção. Temos que ser sérios, fugir do pecado.
Tenho que ser firme comigo mesmo. Qual deve ser a minha atitude? Por hoje eu não vou pecar. A vontade vem, o desejo vem, mas eu não posso fazer a minha vontade, esta precisa ser a vontade de Deus. Chegou a hora da maturidade cristã. Precisamos cada vez mais criar raízes, tudo isso em Jesus Cristo.
É preciso fé, sem ela eu não sou ninguém. Antes de fazer qualquer projeto para minha vida, é preciso buscar a vontade de Deus dentro desse projeto. No nosso coração deve haver a vontade de uma vida santa, e essa indicação e ensinamento para nossa vida estão na Palavra de Deus. Por isso busquemos fé e fortaleza.
Fé é caminhar no escuro, sabendo que Deus vai lhe dar a mão. Quando a Canção Nova teve dinheiro guardado? Nunca. Mas, Deus não deixa faltar o necessário, trabalhamos, trabalhamos e estamos seguros em Suas mãos.
Fraco não fica na vontade de Deus, não consegue segui-Lo. É preciso ser forte na fé, buscando a fortaleza, que é o próprio Deus. A direção está toda contida na Palavra de Deus, seja esta a sua fonte de conhecimento! Eu não sou o dono da verdade.
A Palavra também ensina: "...ao domínio próprio a constância...". Tenha firmeza no ânimo e seja constante! Eu não posso ser, a cada dia, uma coisa, e me comportar de acordo com o dia que eu tenho, não posso ser desequilibrado. Vou lutar por aquilo que eu sou.
O meu dia a dia precisa ser regado pela oração, a piedade alegra o coração de Deus, como nos recorda essa passagem bíblica. É preciso viver a fraternidade, ajudar as pessoas, levantar o irmão. Muitos que encontramos estão derrubados, jogados de lado...Estendamos a mão aos outros, partindo da fraternidade para o amor! Se você quer o céu, essa é a resposta, o roteiro de santidade, o exercício constante.
A cruz de Cristo nos recorda todos os dias a busca do céu. Este caminho é trilhado pelas pequenas coisas, “cuidai cada vez mais de confirmar a vossa vocação e eleição.”
Hoje é o dia deste seu encontro pessoal com Jesus. Ele nos quer santos nesta vida e na outra.
Eto
Missionário da Comunidade Canção Nova

O SACRAMENTO DA CONFISSÃO

Ao se confessar o homem reconcilia-se com Cristo

Após abordarmos os sacramentos da iniciação cristã(batismo, confirmação - crisma e Eucaristia), iniciaremos a segunda categoria dos sacramentos, chamados de cura(penitência – confissão e a unção dos enfermos).Trataremos, neste artigo, a respeito do primeiro sacramento de cura: a penitência, também chamado de sacramento da reconciliação, perdão, confissão e conversão.

Os batizados são chamados a viver esse sacramento, pois embora no batismo o homem seja liberto do pecado, arrebatado da morte e destinado a uma vida na alegria dos redimidos, à nova vida da graça, recebida neste sacramento, a fragilidade da natureza humana e a inclinação para o pecado (isto é, a concupiscência) não foram suprimidas. Desta forma, Cristo instituiu o sacramento da confissão para a conversão dos batizados, os quais d’Ele se afastaram devido ao pecado.

O sacramento da reconciliação foi instituído pelo Senhor, na tarde de Páscoa, quando apareceu aos apóstolos e lhes disse: «Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos» (Jo 20, 22-23). O próprio Jesus perdoou os pecados de muita gente, para o Senhor isso era mais importante que fazer milagres. Ele via aí o maior sinal da irrupção do Reino de Deus, em que todas as feridas são curadas e todas as lágrima enxugadas. O Senhor transmitiu aos Seus apóstolos a força do Espírito Santo, na qual Ele perdoava os pecados. Dessa forma, quando nos dirigimos a um sacerdote para confessarmos nossos pecados, caímos nos braços do nosso Pai celeste.

Assim, o homem arrependido de seus pecados, após um sincero exame de consciência; e uma verdadeiracontrição (arrependimento) de seus pecados, motivada pelo amor a Deus e do propósito de não mais pecar, dirige-se ao sacerdote e diante dele descreve seus pecados, obrigando-se a realizar certos atos de penitência, que o confessor lhe impuser para reparar o dano causado pelo pecado. O sacerdote, por sua vez, exerce o dever que Cristo confiou aos seus apóstolos, aos bispos, sucessores destes e aos presbíteros, seus colaboradores, os quais, portanto, se convertem em instrumentos da misericórdia e da justiça de Deus. Eles exercem o poder de perdoar os pecados no Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Todo o fiel, obtida a idade da razão, é obrigado a confessar os seus pecados graves ao menos uma vez por ano e antes de receber a Sagrada Comunhão. E quando mais se fizer necessário a partir de um diligente exame de consciência, confessando todos os seus pecados graves. A confissão dos pecados veniais é muito recomendada pela Igreja, embora não estritamente necessária, porque nos ajuda a formar uma consciência reta e a lutar contra as más inclinações, para nos deixarmos curar por Cristo e progredirmos na vida do Espírito.

Desta forma, o dinamismo do «coração contrito» (cf. Sal51,19), movido pela graça divina, responde ao amor misericordioso de Deus. Isso implica a dor e a repulsa pelos pecados cometidos e o propósito firme de não mais pecar e a confiança na ajuda de Deus. Alimenta-se da esperança na misericórdia divina.

Os elementos essenciais do sacramento da reconciliação são dois: os atos realizados pelo homem que se converte sob a ação do Espírito Santo e a absolvição do sacerdote, que, em Nome de Cristo, concede o perdão. Os efeitos do sacramento da penitência são: a reconciliação com Deus e, portanto, o perdão dos pecados; a reconciliação com a Igreja; a recuperação, se perdida, do estado de graça; a remissão da pena eterna, merecida por causa dos pecados mortais e, ao menos em parte, das penas temporais que são consequência do pecado; a paz e a serenidade da consciência e a consolação do espírito; o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.

Em casos de grave necessidade (como o perigo iminente de morte), pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação com confissão genérica e absolvição coletiva, respeitando as normas da Igreja e com o propósito de confessar individualmente os pecados graves no tempo oportuno.

Um detalhe muito importante, dada à delicadeza e à grandeza deste ministério e o respeito devido às pessoas, todo o confessor está obrigado a manter o sigilo sacramental, isto é, o absoluto segredo acerca dos pecados conhecidos em confissão, sem nenhuma exceção e sob penas severíssimas.

Enfim, pela confissão o homem reconcilia-se com Cristo,com a Igreja e com os irmãos, é, portanto, um sacramento de cura, de recomeço de uma vida de santidade, de acolhimento nos braços do Pai. Assim, como ensinado por São João Maria Vianney, o Cura D'Ars, depois de cada pecado reconhecido, e confessado, ressuscitamos. A confissão concede ao homem a oportunidade de uma vida nova por meio da misericórdia do Senhor.

Aproveite esta Quaresma e se empenhe na vivência da penitência, reconhecendo seus pecados a partir de um exame de consciência sincero, e com o coração contrito, desejando não mais pecar, e procure um sacerdote a fim de receber este sacramento e gozar da vida nova destinada a você por meio da reconciliação com o Senhor.

Felipe Aquino

O DEMÔNIO EXISTE ?

Ele é o inimigo oculto que semeia erros e desgraça
Não há dúvida sobre isso, ele existe. A Igreja diz que sim; e esta realidade é atestada pela Bíblia, pela Tradição dos Apóstolos e pelo Magistério sagrado da Igreja. Os santos confirmam a existência dele também. Não há um só santo que não tenha acreditado no demônio. Seria preciso destruir a Igreja e o Cristianismo, desde as suas raízes, para negar a existência do demônio.
No entanto, inacreditavelmente, ainda encontramos pessoas na Igreja, mesmo sacerdotes e teólogos que, em oposição ao que a Igreja ensina, têm a coragem e a desonestidade de ensinar que satanás não existe. É uma grande  e terrível heresia. Por isso mesmo, em 15/11/1972 em uma Audiência, Papa Paulo VI fez a famosa Alocução "Livrai-nos do mal", na qual falou da existência do demônio e de sua ação perversa.
O saudoso Sumo Pontífice começou perguntando: “Atualmente, quais são as maiores necessidades da Igreja?” E ele mesmo responde: “Não deveis considerar a nossa resposta simplista, ou até supersticiosa e irreal: uma das maiores necessidades é a defesa daquele mal, a que chamamos demônio”. Paulo VI mostra que a realidade do pecado é uma ação perversa deste mal; “o efeito de uma intervenção, em nós e no nosso mundo, de um agente obscuro e inimigo, o demônio. O mal já não é apenas uma deficiência, mas uma eficiência, um ser vivo, espiritual, pervertido e perversor. Trata-se de uma realidade terrível, misteriosa e medonha”. E deixou claro que estão em desacordo com o ensinamento da Igreja todos aqueles que negam a existência do demônio:
“Sai do âmbito dos ensinamentos bíblicos e eclesiásticos quem se recusa a reconhecer a existência desta realidade; ou melhor, quem faz dela um princípio em si mesmo, como se não tivesse, como todas as criaturas, origem em Deus, ou a explica como uma pseudo-realidade, como uma personi­ficação conceitual e fantástica das causas desconhecidas das nossas desgraçasO mesmo Papa afirma que o demônio é a origem de todo o pecado que entrou no mundo: “O demônio é a origem da primeira desgraça da huma­nidade; foi o tentador pérfido e fatal do primeiro pecado, o pecado original (cf. Gn 3; Sb 1,24). Com aquela falta de Adão, o demônio adquiriu um certo poder sobre o homem, do qual só a redenção de Cristo nos pode libertar”.
“Ele é o pér­fido e astuto encantador, que sabe insinuar-se em nós atra­vés dos sentidos, da fantasia, da concupiscência, da lógica utópica, ou de desordenados contatos sociais na realização de nossa obra, para introduzir neles desvios, tão nocivos quanto, na aparência, conformes às nossas estruturas físicas ou psíquicas, ou às nossas profundas aspirações instintivas”.“Ele é o inimigo número um, o tentador por excelência. Sabemos, portanto, que este ser mesquinho, perturbador, existe realmente e que ainda atua com astúcia traiçoeira; é o inimigo oculto que semeia erros e desgraças na história humana”.
Paulo VI ensina que nem todo pecado é obra direta do demônio, mas lembra-nos que “aquele que não vigia, com certo rigor moral, a si mesmo (cf. Mt 12,45; Ef 6,11), se expõe ao influxo do “mysterium iniquita­tis”, ao qual São Paulo se refere (2Ts 2,3-12) e que torna pro­blemática a alternativa da nossa salvação”.
O maior serviço que alguém pode prestar ao demônio é ensinar que ele não existe; assim, os fiéis não se defendem contra ele, e se tornam suas vítimas fáceis.
Felipe Aquino

APRENDER SEMPRE É O MELHOR REMÉDIO

“Quando uma alma aprende a cumprir a vontade divina, torna-se senhora do coração do próprio Deus, porque o Senhor não sabe dizer ‘não’ àqueles que lhe dizem ’sim’” (Jacinta Marto).
Fazer a vontade de Deus é o meio seguro para sermos felizes. Quando estamos na vontade de Deus Pai, devemos nos ocupar apenas com o único essencial, porque o Senhor cuida dos detalhes da nossa vida do jeito que somente Ele sabe fazer.
Somos ovelhas de Jesus e precisamos escutar a voz d’Ele para permanecermos na vontade divina.
“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem” (Jo 10,28).
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago