sábado, 7 de janeiro de 2012

RANCOR



Se o perdão traz uma série de benefícios, alimentar o rancor pode levar ao surgimento de doenças psicossomáticas, ao mal estar na presença do outro, à depressão e à alta ansiedade, bem como o evitar de ambientes sociais.

Então, o que explica o fato de tantas pessoas preferirem alimentar o rancor, muitas vezes ao longo de toda uma vida? O primeiro passo para a resposta é lembrar que o rancor e a vingança são respostas naturais às injustiças sofridas, embora a compaixão também seja uma energia que nasce da mesma fonte que a vingança e o rancor.

"É preciso aplacar o rancor e o desejo de vingança pelas razões corretas, que ajudarão a compaixão a surgir e a se unir ao sentimento de justiça, fazendo com que a pessoa possa ser justa em seus julgamentos e ações e, ao mesmo tempo, misericordiosa e cuidadosa com relação ao bem-estar geral (dela própria, do outro a quem ofendeu e dos que são próximos aos relacionamentos)",

Como o rancor é resposta natural – cultivada pela raiva que a lembrança de uma injustiça provoca –, as pessoas acreditam serem justas se mantiverem o rancor. Essa "justiça da vingança" – o tão conhecido "olho-por-olho e dente-por-dente" – é primitiva e precisa ser superada. Mas como fazer isso?

"Precisa-se entender que a justiça requer razões adequadas para ser justa e não é a raiva ou o rancor que vão prover essas razões. A compaixão surge e a pessoa passa a compreender o ato de outra forma e pode vir a ser capaz de perdoar, desde que se busquem razões a partir de perguntas como: quem é o outro que ofendeu, o que levou ele(a) a cometer a injustiça, como ele(a) vê a situação", 
Doutor Julio

A VERDADEIRA RIQUEZA DA IGREJA



Precisamos atrair para a única Igreja verdadeira os nossos irmãos que se desgarraram; muitos deles sem culpa, outros por revolta, ressentimento, mágoa. Precisamos atraí-los à única Igreja una, santa, católica e apostólica, que contém o tesouro da Eucaristia. Precisamos realizar essa obra, para que haja só um rebanho e só um pastor.

Muitos que dizem conhecer tanto a Bíblia e são tão apegados à Palavra, até a interpretando ao “pé da letra”, não acreditam na presença real de Jesus na Eucaristia. Eles sempre a explicam como um simples símbolo.

A nossa Igreja é rica porque tem o grande tesouro: a Eucaristia.

Não precisamos de provas para crer na presença real de Jesus na Eucaristia, a própria palavra dita por Ele deixa claro: "Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele" (Jo 6,55-56).

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

PERDOAR FAZ BEM : SAIBA MAIS SOBRE ESSA ATITUDE

Perdão é expressão do amor de Deus e exige espiritualidade, maturidade e fraternidade

Perdoar e aceitar o perdão sempre faz bem. Pode até ser um pouco difícil – dependendo da situação que gerou atritos –, mas tenha a certeza de que vale a pena.


A lista de benefícios inclui melhor condição de saúde física e mental, segundo o doutor em psicologia e líder do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre o Perdão (GEPP) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Júlio Rique Neto.


"O perdão é uma atitude voluntária e é mais do que simplesmente desculpar, pois está relacionado ao pensamento de justiça. Devemos perdoar por amor incondicional ao outro, mas esse amor não substitui a obrigação que temos com a justiça. Quem ama verdadeiramente o outro busca ser justo!", salienta.


O mestre em Pedagogia e Bispo de Palmares (PE), Dom Genival Saraiva, recorda que sempre há algo - intencional ou não - que afeta a ordem normal dos relacionamentos.


"O perdão vai além de uma conduta respeitosa entre as pessoas, das 'boas maneiras'. É algo mais profundo, expressão do amor de Deus. Nesse sentido, é importante que cada um se veja sendo perdoado por Deus ao perdoar seu semelhante. Os benefícios dessa atitude são de natureza espiritual, psicológica e social, pois sempre crescemos em maturidade".