sexta-feira, 14 de outubro de 2011

CADA CRISTÃO É UM MISSIONÁRIO

Imagem de Destaque

Ninguém acende uma luz - diz o Evangelho - para escondê-la

Quantos planos bonitos e projetos brilhantes hão fracassado ao longo da historia por falta de homens e de ombros! Para a evangelização e transformação do mundo, Deus necessita dos homens.
Necessita instrumentos convencidos, comprometidos e dispostos a dar tudo. Muitos textos bíblicos nos falam daqueles que Deus escolheu.
O povo judeu é para Deus “um reino de sacerdotes e uma nação santa”. É o povo eleito e preferido por Deus entre todos os povos da terra, para levar adiante seus planos.
Dons são tarefas. Jesus chama aos seus apóstolos e lhes entrega sua primeira missão. Devem anunciar a grande notícia da proximidade do reino; e isso não só por meio de palavra, se não também com sinais e ações concretas. Porque quando Deus elege é para dar uma missão.
Dons são tarefas. Por isso, o Senhor envia aos apóstolos e lhes confia uma tarefa. E como os doze, toda a Igreja é uma Igreja apostólica e missionária.
A Igreja não vive para si mesma, se não para ser luz do mundo, para servir a humanidade inteira, para salvar a todos os povos. Também todos nós somos enviados.
Cada cristão é um missionário. Esse tesouro imenso que recebemos - a luz de Cristo e de seu Evangelho – é para comunicá-lo a todos os homens. Como o Senhor nos indica cada cristão deve converter-se em “sal da terra”, em “luz do mundo” e em “fermento da massa”.
Não nos encerremos. Com efeito, Deus não criou a Igreja para ser uma espécie de “clube seleto” de almas privilegiadas, as que se permite acesso a certos dons reservados. NÃO.
Desde um princípio, Deus há amado a todos os homens e há querido que todos cheguem a seu coração de pai. E por isso criou a Igreja ao serviço de toda a humanidade, como instrumento e mensageira da Boa Nova de seu amor.
Os cristãos somos sem dúvida os prediletos de Deus, porque havemos podido conhecer primeiro seu Evangelho. Mas nosso privilégio é o de servir: de levar a todos os homens aqueles dons que para todos estão destinados: para que o Evangelho converta-se em luz do mundo; e para que penetre não só os corações humanos, se não também a vida da sociedade e sua cultura. O Evangelho deve assim fermentar o mundo inteiro para Cristo.
Deve vencer e sanear com sua luz tudo o que haja de trevas e pecado nele. Deve construir pouco a pouco essa grande comunhão de amor que Deus deseja com todo o gênero humano: para que todos os homens cheguem a ser filhos seus e irmãos em Cristo.
Recebemos uma luz em nosso batismo. Por isso, a Igreja não é uma ilha, uma família encerrada em si mesma, para gozar do amor que une seus membros.
A ela pertencemos para levar sua luz a todos os homens, para iluminar o caminho de todos rumo a Cristo. Os cristãos não podem permanecer enclausurados em suas comunidades ou movimentos. Estes devem ser não só seu lar e laboratório de formação, se não também seu lugar de envio. O lugar desde o qual partimos rumo aos homens, para iluminar com a luz do evangelho os problemas, as alegrias e as esperanças de suas famílias, de seus bairros, de suas escolas, fábricas ou escritórios.
“Ninguém acende uma luz - diz o Evangelho - para escondê-la debaixo de um recipiente, se não para colocá-la sobre um castiçal para que ilumine toda a casa”. No dia de nosso Batismo, todos nós recebemos uma luz - símbolo da missão da Igreja - que a partir desse momento se convertia em missão pessoal de cada um.
Padre Nicolás Schwizer
Movimento apostólico Shoenstatt

ESTÁ NA HORA DE DIZERMOS UM ¨BASTA ¨¨


Na primeira carta aos tessalonicenses, São Paulo nos dá as seguintes orientações:
“Que vos abstenhais da imoralidade, que cada um de vós saiba casar-se para viver com santidade e honestidade, sem se deixar levar pela paixão, como fazem os pagãos que não conhecem a Deus; que ninguém prejudique seu irmão, nem lhe cause dano nesta matéria, pois o Senhor se vinga de tudo isso, como já dissemos e testemunhamos. De fato, Deus não nos chamou para viver na impureza, mas nos chamou para a santidade. Assim, pois, aquele que rejeita esses ensinamentos não é a um homem que rejeita, mas o próprio Deus eu vos dá o seu Espírito Santo” (1Ts 4,3b-8).
Rejeitar o ensinamento de Deus é desprezar o próprio Deus que nos deu o Seu Espírito Santo. Santidade não é só pureza, não é só castidade, mas é também viver uma sexualidade santa. O inimigo tem usado da nossa sexualidade para impedir o nosso caminho de santificação.
Deus quis que o homem e a mulher participassem do Seu poder criador, por isso lhes deu órgãos de geração. É pela sexualidade masculina e feminina que geramos filhos para Deus. A nossa sexualidade é santa e nos foi dada para a santidade. Mas o inimigo usou e abusou dela. Está na hora de dizermos um “basta”. Não somos mais tolos! Não somos mais ingênuos nas mãos do inimigo. Já fomos muito enganados pela tentação, pela mentalidade do mundo que nos influencia.
Ao mesmo tempo é preciso pedir: “Transforma, Senhor, a minha mente, meu coração, meus sentimentos. Muda até mesmo o meu corpo que ficou machucado, ferido, contaminado por tudo isso. Quero viver pureza. Quero viver santidade”. Deus nos quer santos! Precisamos dizer um “não” definitivo ao pecado
Monsenhor Jonas Abib