segunda-feira, 4 de abril de 2011

É PRECISO DEIXAR QUE DEUS CONDUZA A NOSSA VONTADE

 
O homem moderno quer tirar Deus de sua história, quer fazer tudo pela própria vontade. Se assumirmos o Senhor como nosso único Deus, seremos muito amados, pessoas libertas. Quando a pessoa descobre isso, ela começa a sorrir e a se valorizar, porque descobre que, além das pessoas que estão ao seu redor, ela tem Deus.
Na Quaresma, precisamos passar pelo “esmeril” para tirar os nossos excessos, porque os cristãos que não passam pelo “esmeril” de Deus não conseguem abrir o coração para que Ele guie seus caminhos. Então, começam a buscar a felicidade onde ela não está. A verdadeira felicidade é Jesus Cristo e é no céu que encontraremos a felicidade completa.
É preciso deixar que Deus conduza a nossa vontade. Mas qual a vontade de Jesus? Fazer a vontade do Pai em todas as coisas. Ele ficava noites e noites fazendo vigílias, isso porque quando rezamos, conseguimos ouvir a Deus.
Se você deixa Deus guiar seus caminhos, não há o que temer. Aquele que não obedece à voz do Senhor anda sempre para trás, porque não consegue ouvir a Sua voz.
Quando colocarmos em nossa cabeça que precisamos ouvir a Palavra de Deus, iremos transformar o Brasil. Se o país está do jeito que está, a culpa é nossa, porque cedemos à tentação. O cristão tem de aprender a seguir e a ouvir a voz do Senhor, mas para conseguir isso, tem de parar, silenciar. Se fizermos nossa vontade e ouvirmos a voz do nosso coração, não seremos felizes. Nós não nascemos para andar sozinhos, precisamos pegar nas mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo para caminhar.
Quanto mais longe de Deus, mais o homem fica humanizado, começa buscar os vícios, a jogar a culpa de seus problemas na família. Mas, na maioria das vezes, nossos males somos nós mesmos que buscamos quando cometemos pecados. É preciso, neste tempo da Quaresma, assumirmos as nossas verdades, pois fomos criados à imagem e semelhança de Deus.
Padre Francisco

O QUE O PAI QUER?

Nos tempos em que vivemos, Deus Pai quer três coisas:
– que experimentemos e usemos o poder d'Ele;
– que experimentemos e usemos a sabedoria d'Ele e
– que experimentemos e usemos o amor que vem d'Ele, amor que está em nós, que nos foi dado.

As três coisas em conjunto: o poder, a sabedoria e o amor. A renovação se fará justamente por meios dessas três realidades: o poder , a sabedoria e o amor que vêm de Deus. O Senhor quer, também, que, assim como fazemos a experiência do poder d'Ele, experimentemos, tenhamos e usemos a sabedoria d'Ele em nossa vida.

Monsenhor Jonas Abib

MENTIR É UM DESSERVIÇO Á FORMAÇÃO ÉTICA

Uma das piores coisas que um pai ou uma mãe podem fazer diante de um filho é mentir, mesmo sendo uma mentira aparentemente tola, como mandar a criança, ao atender o telefone, falar que eles saíram, por estarem ocupados naquele momento. Melhor, nessas ocasiões, seria pedir que a criança dissesse que eles vão retornar a ligação mais tarde – e o fazerem. Mentir perante os filhos é um desserviço à formação ética e moral deles. Além de não acarretar boas consequências para a vida da pessoa, pois a mentira pode levar a um mau hábito, desvio de comportamento ou compulsão.
A pessoa começa mentindo uma vez, depois outra, uma terceira e assim vai até se enrolar nas próprias mentiras, a ponto de, às vezes, acreditar nelas ou, mais comumente, cair em descrédito generalizado. Afinal, quem compraria um carro de um mentiroso ou votaria nele? Por isso, nada mais verdadeiro do que aquele ditado: ‘A mentira tem perna curta’. Faltar com a verdade ainda expõe outros defeitos graves.
Quem mente, no fundo, não aceita uma realidade que o incomoda ou não sabe lidar com suas próprias limitações. O vizinho comprou um carro novo? Então para que dizer que também vai comprar um se, na realidade, não tem condições para tanto e, às vezes, nem precisa? Em outras ocasiões a pessoa mente por mera comodidade: é aquela velha situação de ser convidada para ir à festa de um amigo e, como não pretende ir, inventar que tem outro compromisso. Trata-se de uma maneira delicada de dizer não, mas ainda assim uma mentira.
Acho que a verdade sempre pode ser dita de uma forma a não magoar o próximo e nisso consiste a arte do relacionamento humano. Vá lá que uma criança, às vezes, fantasie dizendo que o pai dela também tem um carro bonito, quando vê o carro novo do pai de um coleguinha. Mas uma criança não tem a maturidade dos adultos e por isso mesmo precisa ser chamada à realidade por estes, para o próprio bem de sua formação.
Só consigo aceitar um tipo de mentira: a caridosa ou dourada. Costuma ocorrer em casos raros, quando a pessoa visita um amigo ou parente à beira da morte e, para não deixá-lo pior, diz que ele não está tão mal assim e que acredita na sua recuperação. Pensando bem, será mesmo uma mentira dar esperanças a alguém desenganado pelos homens, se para Deus, como se sabe, nada é impossível?