sexta-feira, 3 de maio de 2013


RECONHECER OS NOSSOS ERROS

Não se acostume com o artifício da dissimulação
Reconhecer que erramos é uma ato digno de condecoração, pois, embora seja um gesto simples, mexe com o nosso brio.

A atitude de nos isentarmos daquilo que fizemos de errado é quase instintiva e, poderíamos dizer, surge num ato de autodefesa. Entretanto, ao contrário daquilo que poderia ser uma característica da perspicácia de alguém, traduz-se num ato nada honroso.
Percebemos ainda que tal procedimento tem feito parte da vida de muitas pessoas, e se não estivermos atentos a essa necessidade de mudança, facilmente poderemos, também, nos acostumar com o artifício da dissimulação.
Admitir o nosso “passo em falso” é expor aos outros a nossa fraqueza e limitação, as quais podem ser, muitas vezes, constrangedoras, especialmente, pelo fato de termos tido o conhecimento das consequências e riscos de determinado gesto.

Lembramo-nos das nossas peraltices de criança, do medo da punição, imaginando a falta de compreensão da parte de nossos pais. Tentávamos nos esquivar das suspeitas ou, simplesmente, desviar a culpa para alguém inocente; nesse caso, o irmão mais novo ou um amiguinho.

No ato de alertarmos uma criança, por exemplo, do perigo de colocar o dedo na tomada, estamos tentando preveni-la sobre a possibilidade de receber um choque elétrico, mas isso não vai evitar que, na sua curiosidade, ela venha a fazê-lo. Contudo, na possibilidade de ela experimentar as consequências dos seus erros, o adulto a sentencia, culpando-a pelo ato, uma vez que já teria sido alertada.

Como pessoas adultas, talvez o medo de uma punição para aquilo que seria o nosso erro, seja o fator menos importante que teríamos de digerir.

Certamente, de alguma maneira, articularíamos uma desculpa para justificar o “ato falho”, eximindo-nos de qualquer culpa. Ao contrário dos tempos de crianças, desta vez, nossos argumentos seriam muito mais elaborados.

Percebemos essas artimanhas quando acontece uma discussão de trânsito, seja por uma colisão ou manobra arriscada. Quase sempre, o motorista sai do carro justificando-se, acusando o outro como imprudente, mesmo que ele próprio tenha sido o causador do acidente. Pode parecer que tal atitude tenha como tentativa ocultar a vergonha de quem se julgava um exímio motorista ou acima da lei, ou seja, com “autoridade” para errar. Não obstante, mesmo dentro de nossas convivências, vez ou outra, podemos tentar inverter um fato para justificar aquilo que não pode ser justificável.

Costumamos dizer que aprendemos com as nossas falhas. Mas para que esses descuidos se tornem, verdadeiramente, um material de aprendizado, o primeiro passo para tal formação seria admitirmos nossa culpa ou erro, assumindo os fatos.

Quando colocamos “camuflagens” sobre as nossas falhas, na verdade desenvolvemos a capacidade de culpar a outros. Com isso, infelizmente, não nos preocupamos em evitar a reincidência do ato, mas em melhorar as táticas de defesas, ainda que essas venham a tornar-se cada vez mais sórdidas, sem medir as consequências sobre quem podemos estar prejudicando.
Dado Moura

CONDUZIDOS PELO ESPÍRITO SANTO


A grande proposta do Senhor, neste dia de hoje, para nós, é que confiemos no Espírito Santo.
Com certeza, ao longo do dia, vamos precisar de graças extraordinárias para enfrentar determinadas situações. O que precisamos é do Espírito Santo, com os carismas próprios para a missão que precisamos realizar hoje.
Somente assim poderemos enfrentar os sofrimentos e dificuldades como o fizeram os grandes homens da Bíblia, como Paulo, Pedro, Estêvão, Tiago e cada um dos primeiros cristãos.
A ânsia do Espírito Santo é de nos conduzir para que vivamos segundo o coração de Deus.
O Senhor quer nos dar o seu Espírito Santo; a nossa parte é só nos abrirmos para recebê-Lo.
”Então, eu me lembrei do que o Senhor havia dito: João batizou com água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo” ( Atos 11,16).
Peçamos ao Senhor a graça de sermos cheios do Espírito Santo:
“Derrama sobre mim, Senhor, o Espírito Santo sem medida, justamente por causa das tarefas que precisam ser realizadas hoje.”
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

É NECESSÁRIO NASCER DE NOVO

A meta da formação é o "Homem Novo" à imagem de Jesus Cristo. O encontro pessoal com o Senhor traz à pessoa humana a graça do novo nascimento. Realmente ela se torna nova criatura. Lá no âmago do seu ser a vida divina foi infundida. O filho de Deus aconteceu. Em embrião sim, mas aconteceu. O homem, porém, está muito ferido, dilacerado até, pois, por muito tempo, viveu a divisão do divino e do humano em si. Viveu muito tempo privado de algo que lhe era essencial: o divino. Isso lhe trouxe uma marca acentuada e um enfraquecimento profundo. Além disso, a vida e o mundo o machucaram, por isso, é um homem ferido, amarrado, preso, "entulhado", cheio de medos, inseguranças, freios ..., de modo que quer ser e não consegue, quer caminhar e não pode. É aí que a evangelização entra num processo longo, difícil e sofrido. É a fase da restauração do homem filho de Deus. É nesta fase que é mais necessária ainda a ação do Espírito Santo. Mas, como nas outras ações, ela não se faz sem a cooperação humana.

O processo é duplo: Por um lado, fazer com que o filho de Deus venha à tona, dando-lhe condições e "alimento" para que o filho de Deus, ainda em germe, que passou pelo novo nascimento, se manifeste, aflore e cresça. É um processo de crescimento. Requer ambiente e alimento. Por outro lado, ajudar no processo de cura e libertação do homem ferido, amarrado, preso, bloqueado. É a aplicação da salvação de Jesus à pessoa na situação concreta em que está. É toda uma ação libertadora que se vai fazendo. É um processo duplo e interligado. Para que a cura-salvação aconteça é necessário que o homem novo aflore e seja assumido. 

No entanto, para que o crescimento do homem novo caminhe é imprescindível que a cura se faça. Por fim, para que o homem novo caminhe para a plenitude do "Homem Novo" à imagem de Jesus Cristo é preciso que o "homem velho" avance na direção da cura radical que o Cristo Salvador veio lhe trazer. É um processo longo, duro e sofrido. Nós acreditamos nele. Nós o vivemos em nós e investimos o melhor de nós mesmos para que, aqueles que Deus colocou na nossa missão, atinjam esta cura radical e a conseqüente plenitude de "Homem Novo" à imagem de Jesus Cristo

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

OLHAR DO JEITO DE JESUS: COM MISERICÓRDIA



O acolhimento da Palavra de Deus, que entra pelos ouvidos e cai no coração, sempre provoca em nós uma conversão nova em direção a um Cristianismo mais autêntico. Por isso, hoje, vamos meditar o Evangelho de João 8,1-8 e deixar a Palavra entrar em nosso coração.

Os escribas e fariseus colocam, no meio da multidão, uma mulher que ninguém sabe seu nome nem sua história; entretanto, ela fica conhecida e rotulada somente pelo seu pecado: é uma adultera. O tempo todo, nós fazemos isso com as pessoas que convivem conosco, pois esquecemos quem são e só as enxergamos a partir do seu pior, do seu pecado, das suas fraquezas. Reduzimos a pessoa ao seu erro: o drogado, o ladrão, o assassino, o alcoólatra...

Diferente dos escribas e fariseus, nós vamos deixar o centro para colocarmos Jesus, e a partir de Seu exemplo, que ilumina nossas vidas, reaprendermos a enxergar os que estão ao nosso lado.

Quando pressionam Jesus para condenar essa mulher, que foi pega em um flagrante de adultério, o próprio Senhor nos ensina como devemos resolver problemas difíceis. Antes de dizer qualquer coisa, Ele “inclina-se para frente e escreve com o dedo na terra”. Ele fez isso duas vezes.

Esse gesto nos mostra a necessidade de pensarmos, refletirmos antes de falar e condenar as pessoas. Jesus inverte a cena. Tira a atenção da mulher acusada e provoca uma revisão de vida nos fariseus e escribas, os quais, um a um, vão deixando sozinhos Jesus e aquela mulher.

O Senhor se volta para a acusada e não a chama por seu pecado (o adultério), mas por aquilo que ela é: “Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?”. Assim, Jesus separa a pessoa do seu pecado, enxerga com olhos de misericórdia a filha que errou, não deixa de amar por causa do erro. Em seguida, por amor, despede-se dela dando-lhe a ordem de não mais pecar: “Vai e não tornes a pecar”.

O tempo em que Jesus se inclinou para frente e escreveu no chão foi o momento necessário para que os fariseus e os escribas repensassem a postura de acusação que levaria a "adúltera" à morte, mas não salvaria a “mulher”.

Aprendamos com isso algo importante: antes de acusarmos os outros, olhemos para nossas próprias consciências como fizeram os escribas e fariseus para não atirarmos nos outros pedras que não podemos carregar.

Jesus não veio para defender o pecado, mas para salvar os pecadores; por isso Seu olhar de misericórdia sempre separa a pessoa do erro cometido. Deus nunca acolhe o pecado, e jamais abandona um filho apesar do seu pecado.

Jesus nos ensina a nos inclinarmos um pouco para enxergamos primeiro os irmãos, amá-los e, só depois, exortarmos a não mais pecar.

O silêncio e o recolhimento vão ajudá-lo, agora, a olhar sua própria consciência, à luz do Espírito Santo, para resgatar a imagem de filho de Deus separada dos seus pecados. Busque um sacerdote e faça uma boa confissão.

Padre Fabrício

EU SOU PÃO DA VIDA

Já estamos na segunda metade do mês de abril e, praticamente, um terço deste ano já se foi. E quantas pessoas você evangelizou até esse momento? Não digo evangelização por meio de palestras, músicas ou dinâmicas, mas com proximidade e intimidade próprias de irmãos.

Jesus evangelizava dessa forma, sem utilizar maiores artifícios. Tudo o que Ele precisava para converter pessoas era sua própria vida, este sempre foi o maior sinal da aliança com o Pai.

A evangelização que o Senhor mantinha, no Seu tempo, encerrou-se após Sua morte, mas continua acontecendo, dia após dia, em cada celebração da Santa Missa.

O nosso Papa Francisco, quando ainda arcebispo de Buenos Aires, Argentina, foi responsável por acompanhar a verificação de um possível milagre Eucarístico. Digo possível, pois estão sendo feitas as últimas análises e a Igreja ainda não comprovou verdadeiramente o milagre.

Essa é a maior prova de que Jesus continua atuante no meio de nós e quer causar mudanças com a Sua própria vida.

Igreja Católica, se você está sem receber o Corpo e o Sangue de Cristo, esse é o momento de você voltar. Não permita que coisas pequenas impeçam você de ser sacrário vivo do Senhor.

Aquele que crê no Corpo Eucarístico de Cristo com todas as suas forças, terá vida eterna e nada será capaz de mudar isso.

Algumas vezes, você tem uma dor de cabeça e sua primeira reação é buscar um analgésico para se recuperar, certo? O que Jesus Cristo lhe oferece é a maior de todas as curas, o maior de todos os remédios, aquele que vem do Seu próprio Corpo e Sangue.

O que você precisa para que o remédio seja eficaz? Basta ter fé, pois se você acreditar, verdadeiramente, o milagre já aconteceu na sua vida.

Quando somos fiéis ao propósito de Deus, Ele nos recompensa, não por merecimento, mas por graça derramada do Seu próprio coração transbordante de amor.

Não importa qual é a cura que você necessita hoje, se é física ou espiritual, basta clamar ao Pai o seu desejo de ser renovado pelo Espírito Santo e tudo pode acontecer. 

Acredite que o seu desejo é o mesmo do coração de Cristo, que a sua vontade é a mesma que a vontade d'Ele, pois quando sonhamos os mesmos sonhos de Deus nada é impossível.

Todos os cegos, surdos, mudos, leprosos, paralíticos e outros doentes da Bíblia foram curados por apenas um motivo: porque creram nas Palavras de Jesus e foram fiéis em todos os momentos.

Sua fidelidade a Deus deve ser tão grande quanto o seu desejo de ver o milagre acontecer em sua vida. O seu compromisso com o Senhor deve ser muito maior do que a vontade de ver Sua glória acontecer.

Se até hoje a sua alma sofreu e seu corpo clamava por um bálsamo, esse é o seu dia, é o dia da sua cura. O Senhor se faz presente em nosso meio e nos envolve como um Pai que envolve o filho em Seus braços. Acredite no impossível e o milagre chegará em sua vida.
Padre Edimilson Lopes 
Padre da Comunidade Canção Nova


Na vida as coisas às vezes andam devagar, mas é importante continuar acreditando e não parar no meio do caminho. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso. Todos nós somos capazes de realizar não pequenos, mas grandes progressos quando estamos alicerçados em Deus.

Se não lhe é possível fazer um coisa grandiosa hoje, faça ao menos algo pequeno. A nossa fé é fortalecida no meio da tempestade dos problemas de nossa vida. A fé é um dom gratuito de Deus, dado a toda e qualquer pessoa e a única condição é exercitá-la.

O que parecia fora de alcance nesta manhã, vai parecer um pouco mais próximo amahã se você não se deixar vencer por tentação ou provação alguma e se confiar a tua cruz ao Senhor.

Em Mateu 10,38 lemos: “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim”. A vida nem sempre é aquilo que gostaríamos que fosse, o correto, portanto, é tomar a nossa cruz, aceitar as dificuldades, confiando-a a Deus, conforme a recomendação biblica e jamais reclamar.

Veja, se você pára completamente é muito mais díficil começar tudo de novo, por isto continue caminhando, não desperdice a sua fé em coisas vãs, fique sempre ao lado do único que pode te ajudar a suportar o peso de tua cruz, Jesus!


Senhor,
dá-nos forças para a caminhada, 
alivia a nossa carga, cura-nos e tem piedade de nós.
Envianos o teu Santo Espírito, para que ele nos ilumine, 
nos aqueça e nos fortifique. 
Amém!

Não deixe de ler o Evangelho do dia: www.encontrocomcristo.org.br
Na vida as coisas às vezes andam devagar, mas é importante continuar acreditando e não parar no meio do caminho. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso. Todos nós somos capazes de realizar não pequenos, mas grandes progressos quando estamos alicerçados em Deus.

Se não lhe é possível fazer um coisa grandiosa hoje, faça ao menos algo pequeno. A nossa fé é fortalecida no meio da tempestade dos problemas de nossa vida. A fé é um dom gratuito de Deus, dado a toda e qualquer pessoa e a única condição é exercitá-la.

O que parecia fora de alcance nesta manhã, vai parecer um pouco mais próximo amahã se você não se deixar vencer por tentação ou provação alguma e se confiar a tua cruz ao Senhor.

Em Mateu 10,38 lemos: “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim”. A vida nem sempre é aquilo que gostaríamos que fosse, o correto, portanto, é tomar a nossa cruz, aceitar as dificuldades, confiando-a a Deus, conforme a recomendação biblica e jamais reclamar.

Veja, se você pára completamente é muito mais díficil começar tudo de novo, por isto continue caminhando, não desperdice a sua fé em coisas vãs, fique sempre ao lado do único que pode te ajudar a suportar o peso de tua cruz, Jesus!

Senhor,
dá-nos forças para a caminhada,
alivia a nossa carga, cura-nos e tem piedade de nós.
Envianos o teu Santo Espírito, para que ele nos ilumine,
nos aqueça e nos fortifique.
Amém
Padre Alberto Gambarini