quarta-feira, 13 de julho de 2011
O CAMINHO E O ATALHO
“O meu povo se tem esquecido de mim, queimando incenso a deuses falsos; fizeram-se tropeçar nos seus caminhos, e nas veredas antigas, para que andassem por atalhos não aplainados”. (Jr 18.15.)
O caminho pode ser longo. O atalho é sempre mais curto. Parece que chegaremos mais rápido ao destino.
O caminho exige paciência. O atalho é a rota dos impacientes e daqueles que se julgam espertos.
O caminho tem suas regras. O atalho é livre, sem controle. Por isso, é mais perigoso também. É a rota dos aventureiros, rebeldes, fugitivos e independentes.
O caminho tem seu preço. O atalho é, aparentemente, mais barato ou gratuito.
O caminho é geralmente conhecido ou tem informações disponíveis. O atalho é imprevisível.
O caminho, mesmo que seja difícil, nos leva ao destino desejado. O atalho nem sempre termina onde gostaríamos.
Muitos querem ganhar tempo e perdem a vida. Querem pular etapas e pagam alto preço por isso.
O trabalho é um caminho. O furto é o atalho. O casamento é um caminho. O sexo ilícito é um atalho.
Para ter Isaque, Abraão precisava percorrer um caminho. Para ter Ismael, recorreu ao atalho.
Apesar das aparências, optar pelas rotas alternativas pode ser mais caro ou até fatal. Isto acontece quando abandonamos o padrão divino e resolvemos fazer as coisas ao nosso modo.
Deus nos promete um galardão no céu (Mt 5.12). Para isto, ele preparou o caminho: Jesus (João 14.6). Mas existem galardões na terra (Mt 6.2), alcançados por meio dos atalhos.
Judas Iscariotes abandonou o caminho e recebeu rapidamente o seu galardão (At 1.18). Entretanto, perdeu a salvação, o ministério e a vida.
Jesus veio estabelecer o Reino de Deus (Mt 4.17). Para isso, havia um caminho, que incluía a cruz e o túmulo.
Satanás lhe ofereceu os reinos deste mundo (Mt 4.8-9). Para isso, havia um atalho: adorar o inimigo (aparentemente simples, fácil e rápido).
Todos os que querem evitar a cruz, trocam o caminho pelo atalho, mas não chegam onde gostariam.
Deus nos prometeu a glória celestial, futura e eterna. Para isto existe o caminho: Jesus.
O mundo nos oferece vanglórias imediatas, temporárias e fugazes. Para isto servem os atalhos.
Vivemos no tempo do imediatismo. O homem moderno não pode esperar. Cinco minutos no trânsito parecem uma eternidade. Esta é a geração fast-food. Tudo deve ser instantâneo. Por isso, os atalhos têm sido a opção de muitos. Entretanto, a cultura cristã é outra. A longanimidade é característica de quem trilha um longo caminho, com paciência e esperança. A recompensa é alcançar, no tempo certo, todo o propósito de Deus.
“Os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele; sem vos desviardes para a direita ou para a esquerda”. (Is 30.21.)
Padre Henrique (aliança de misericordia)
O caminho pode ser longo. O atalho é sempre mais curto. Parece que chegaremos mais rápido ao destino.
O caminho exige paciência. O atalho é a rota dos impacientes e daqueles que se julgam espertos.
O caminho tem suas regras. O atalho é livre, sem controle. Por isso, é mais perigoso também. É a rota dos aventureiros, rebeldes, fugitivos e independentes.
O caminho tem seu preço. O atalho é, aparentemente, mais barato ou gratuito.
O caminho é geralmente conhecido ou tem informações disponíveis. O atalho é imprevisível.
O caminho, mesmo que seja difícil, nos leva ao destino desejado. O atalho nem sempre termina onde gostaríamos.
Muitos querem ganhar tempo e perdem a vida. Querem pular etapas e pagam alto preço por isso.
O trabalho é um caminho. O furto é o atalho. O casamento é um caminho. O sexo ilícito é um atalho.
Para ter Isaque, Abraão precisava percorrer um caminho. Para ter Ismael, recorreu ao atalho.
Apesar das aparências, optar pelas rotas alternativas pode ser mais caro ou até fatal. Isto acontece quando abandonamos o padrão divino e resolvemos fazer as coisas ao nosso modo.
Deus nos promete um galardão no céu (Mt 5.12). Para isto, ele preparou o caminho: Jesus (João 14.6). Mas existem galardões na terra (Mt 6.2), alcançados por meio dos atalhos.
Judas Iscariotes abandonou o caminho e recebeu rapidamente o seu galardão (At 1.18). Entretanto, perdeu a salvação, o ministério e a vida.
Jesus veio estabelecer o Reino de Deus (Mt 4.17). Para isso, havia um caminho, que incluía a cruz e o túmulo.
Satanás lhe ofereceu os reinos deste mundo (Mt 4.8-9). Para isso, havia um atalho: adorar o inimigo (aparentemente simples, fácil e rápido).
Todos os que querem evitar a cruz, trocam o caminho pelo atalho, mas não chegam onde gostariam.
Deus nos prometeu a glória celestial, futura e eterna. Para isto existe o caminho: Jesus.
O mundo nos oferece vanglórias imediatas, temporárias e fugazes. Para isto servem os atalhos.
Vivemos no tempo do imediatismo. O homem moderno não pode esperar. Cinco minutos no trânsito parecem uma eternidade. Esta é a geração fast-food. Tudo deve ser instantâneo. Por isso, os atalhos têm sido a opção de muitos. Entretanto, a cultura cristã é outra. A longanimidade é característica de quem trilha um longo caminho, com paciência e esperança. A recompensa é alcançar, no tempo certo, todo o propósito de Deus.
“Os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele; sem vos desviardes para a direita ou para a esquerda”. (Is 30.21.)
Padre Henrique (aliança de misericordia)
FAÇA SUA ESCOLHA POR JESUS
Jesus quer dar a conhecer aos Seus discípulos a opção que devem fazer. Ele veio para estabelecer a possibilidade de escolhermos a Ele ou a outro.
De uma forma sentenciada, o Senhor forja a personalidade dos verdadeiros discípulos capazes de romper com os laços de sangue a fim de formar a verdadeira comunidade com Ele. Os laços familiares são importantes porque representam os vínculos mais fortes do amor entre pais, filhos e parentes. Todavia, o amor a Jesus é muito mais do que isso. Ele vai além e, por isso, deve ser prioritário em relação àqueles. Nele se contempla, de modo pleno, o amor de Deus por nós e em nós. Fazendo uma escolha por Jesus, fazemos nossos os Seus projetos. Assim sendo, nos tornamos dignos do Seu seguimento, pois Ele nos diz: “Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que a mim não merece ser meu seguidor. Quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que a mim não merece ser meu seguidor”. Portanto, é renunciando a tudo o que nos prende ao passado, ao corpo e à matéria – representados no pai, na mãe e nos filhos – que nos tornamos verdadeiramente seguidores do Mestre.
Os discípulos, firmes em seu testemunho de amor e libertação, não se intimidarão nem deverão ter medo, mesmo diante das ameaças de morte por parte de seus opressores. Muitas vezes, os que os intimidarão serão os próprios parentes: “os piores inimigos de uma pessoa serão os seus próprios parentes”. Mas será necessário que eles permaneçam fiéis e sejam capazes da doar a própria vida por amor a Cristo: “Não serve para ser meu seguidor quem não estiver pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhar”.
A opção pelo seguimento de Jesus é o de “perder a vida” neste mundo. É partilhar mesmo na nossa pobreza e pequenez – representado no copo de água: “quem, apenas por ser meu seguidor, der ainda que seja um copo de água fria ao menor dos meus seguidores, certamente receberá a sua recompensa”. São estes os gestos que nos proporcionam o seguimento do Mestre e são para nós o caminho o qual nos leva para a eternidade.
O caminho contrário é o daquele que encontra sua vida correndo atrás da boa fama, do sucesso, do prazer mundano e da segurança do dinheiro. Ajudar um pobre, apoiar e ajudar institutos e estabelecimentos que se dedicam ao processo da evangelização é uma forma direta de anunciar e receber o próprio Jesus em sua casa.
Portanto, receba e evangelize ajudando no que pode neste processo da evangelização. Converta-se e tome partido por Jesus, renunciando ao apego às coisas materiais. Seja um homem livre dos bens que hoje existem e amanhã acabarão.
Padre Bantu Mendonça
De uma forma sentenciada, o Senhor forja a personalidade dos verdadeiros discípulos capazes de romper com os laços de sangue a fim de formar a verdadeira comunidade com Ele. Os laços familiares são importantes porque representam os vínculos mais fortes do amor entre pais, filhos e parentes. Todavia, o amor a Jesus é muito mais do que isso. Ele vai além e, por isso, deve ser prioritário em relação àqueles. Nele se contempla, de modo pleno, o amor de Deus por nós e em nós. Fazendo uma escolha por Jesus, fazemos nossos os Seus projetos. Assim sendo, nos tornamos dignos do Seu seguimento, pois Ele nos diz: “Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que a mim não merece ser meu seguidor. Quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que a mim não merece ser meu seguidor”. Portanto, é renunciando a tudo o que nos prende ao passado, ao corpo e à matéria – representados no pai, na mãe e nos filhos – que nos tornamos verdadeiramente seguidores do Mestre.
Os discípulos, firmes em seu testemunho de amor e libertação, não se intimidarão nem deverão ter medo, mesmo diante das ameaças de morte por parte de seus opressores. Muitas vezes, os que os intimidarão serão os próprios parentes: “os piores inimigos de uma pessoa serão os seus próprios parentes”. Mas será necessário que eles permaneçam fiéis e sejam capazes da doar a própria vida por amor a Cristo: “Não serve para ser meu seguidor quem não estiver pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhar”.
A opção pelo seguimento de Jesus é o de “perder a vida” neste mundo. É partilhar mesmo na nossa pobreza e pequenez – representado no copo de água: “quem, apenas por ser meu seguidor, der ainda que seja um copo de água fria ao menor dos meus seguidores, certamente receberá a sua recompensa”. São estes os gestos que nos proporcionam o seguimento do Mestre e são para nós o caminho o qual nos leva para a eternidade.
O caminho contrário é o daquele que encontra sua vida correndo atrás da boa fama, do sucesso, do prazer mundano e da segurança do dinheiro. Ajudar um pobre, apoiar e ajudar institutos e estabelecimentos que se dedicam ao processo da evangelização é uma forma direta de anunciar e receber o próprio Jesus em sua casa.
Portanto, receba e evangelize ajudando no que pode neste processo da evangelização. Converta-se e tome partido por Jesus, renunciando ao apego às coisas materiais. Seja um homem livre dos bens que hoje existem e amanhã acabarão.
Padre Bantu Mendonça
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