quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

APRESENTAÇÃO DE JESUS

A liturgia da Apresentação do Senhor evidenciou os dois grandes eixos da existência de Jesus: Sua humanidade e Sua divindade. Fora apresentado o homem Jesus, com todas as suas características sócio-culturais e familiares, em Sua fragilidade de recém-nascido, na pobreza dos pais, inferiorizado – em termos religiosos – por ser galileu. No menino Jesus expressou-se a humanidade de forma irrestrita. Ele não fora poupado em nada ao aceitar encarnar-se na história humana.
A narrativa de Lucas é envolvida pelo tema da contradição. Por um lado, o evangelista acentua o empenho dos pais de Jesus de inseri-Lo nas observâncias legais. Por cinco vezes é dito que tudo era feito conforme a Lei. Porém, na profecia de Simeão, o menino será um sinal de contradição. Quem era conduzido pelos pais na observância da Lei, crescendo em sabedoria e graça, será o profeta que denunciará a opressão da Lei e a corrupção do Templo, proclamando a libertação e a bem-aventurança dos pobres. O amadurecimento no amor liberta e cria novas relações justas e fraternas entre homens e mulheres.
Fiéis às tradições religiosas do povo, Maria e José cumpriram o rito de apresentação do Filho primogênito. Esse gesto simples revestiu-se de simbolismo. Quem tinha sido levado ao Templo, mais que o Filho de Maria e José, era o Filho de Deus.
Entretanto, ao consagrá-Lo a Deus e fazendo-O, daí em diante, pertencer-Lhe totalmente, a liturgia evidenciava a divindade de Jesus. Aquele menino indefeso pertencia inteiramente a Deus, em quem Sua existência estava enraizada. Era o Filho de Deus. Por isso, no Templo, estava em Sua casa. Suas palavras e ações são manifestações do amor de Deus. Por meio d’Ele é possível chegar até Deus. Uma vez que podia ser contemplada em sua Pessoa, a divindade de Cristo fazia-se palpável na história humana. Assim se explica por que Simeão viu a salvação de Deus.
Embora esta festa de dois de fevereiro caia fora do tempo litúrgico do Natal, é parte integrante do relato natalino. É uma faísca do Natal, é uma “epifania do quadragésimo dia”.
A Apresentação do Senhor é uma festa antiquíssima de origem oriental. A Igreja de Jerusalém já a celebrava no século IV. Era celebrada aos quarenta dias da festa da Epifania, em 14 de fevereiro. A peregrina Eteria, que conta isso em seu famoso diário, acrescenta o interessante comentário de que “se celebrava com a maior alegria, como se fosse Páscoa”. De Jerusalém, a festa se propagou para outras igrejas do Oriente e do Ocidente. No século VII, se não antes, havia sido introduzida em Roma. A procissão com velas se associou a essa festa. A Igreja romana celebrava a festa quarenta dias depois do Natal.
A festa da Apresentação do Senhor celebra uma chegada e um encontro: a chegada do Salvador esperado, núcleo da vida religiosa do povo, e as boas-vindas concedidas a Ele por dois representantes dignos da raça eleita: Simeão e Ana. Por sua idade já avançada, estes dois personagens simbolizam os séculos de espera e de fervoroso anseio dos homens e mulheres devotos da Antiga Aliança. Na realidade, representam a esperança e o anseio da raça humana.
A procissão representa a peregrinação da própria vida. O povo peregrino de Deus caminha penosamente através deste tempo, guiado pela luz de Cristo e sustentado pela esperança de encontrar finalmente o Senhor da glória em Seu Reino eterno.
A vela que levamos em nossas mãos lembra a vela do nosso batismo. E o sacerdote diz: “Guardem a chama da fé viva em seus corações. Que quando o Senhor vier saiam ao seu encontro com todos os santos no reino celestial”. Este será o encontro final, a apresentação, quando a luz da fé se converter na luz da glória. Então será a consumação do nosso mais profundo desejo, a graça que pedimos na pós-comunhão da Santa Missa.
Rezemos: Por estes Sacramentos que recebemos, enche-nos com Tua graça, Senhor. Tu que encheste plenamente a esperança de Simeão. E assim como não o deixaste morrer sem ter segurado Cristo nos braços, concede a nós, que caminhamos ao encontro do Senhor, merecer o prêmio da vida eterna.
Ó Maria, Mãe de Cristo e nossa Mãe, te agradecemos pelo cuidado com que nos acompanhas ao longo do caminho da vida, enquanto te pedimos: neste dia volta a apresentar-nos a Deus – nosso único bem – a fim de que a nossa vida consumida pelo amor seja um sacrifício vivo, santo e do seu agrado. Assim seja!
Padre Bantu Mendonça

O SENHOR NOS OLHA COM GRANDE MISERICÓRDIA


O Senhor nos olha com grande misericórdia e amor. Ele sabe que somos um povo sofrido, pisado por satanás como se fôssemos barro. Ele sabe que o inimigo de Deus tem nos submetido ao seu trabalho infame e sujo.

Talvez, exatamente por sermos tão pisados por ele, pensamos que a vida seja assim mesmo, sem alegria de sentir o amor de Deus, sempre com a sensação de sermos rejeitados, esquecidos e marginalizados, julgados, acusados e condenados. Habituamo-nos de tal forma a essa vida de miséria espiritual que isso parece ser algo normal.

O maligno só ressalta o que é negativo e põe diante de nossos olhos os erros, a sujeira, as infidelidades, os pecados, fazendo com que nos afundemos na lama de um passado irreal e inexistente. Ele faz questão de agir assim.

Mas o Senhor se compadece de Seus filhos e não quer que soframos dessa forma. Jesus está em nosso meio se condoendo da nossa situação. Não se trata de ter dó, e sim de sentir a nossa dor.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

QUANDO É HORA DE RECOMEÇAR DEPOIS DO FIM DO NAMORO

O rompimento de um namoro pode ser, muitas vezes, bastante doloroso, pois, sempre a iniciativa do término partirá de um dos dois. Para quem decidiu romper com o relacionamento praticamente não será tão complicado. Certamente tomou essa atitude embasado em situações que lhe pareciam justificáveis. Seja por não perceber grandes afinidades com o (a) antigo (a) namorado (a) ou por não encontrar na pessoa com quem estava se relacionando qualidades que julgava necessárias para continuar mantendo o projeto de vida a dois. Aliás, o namoro nos garante essa liberdade. 

No entanto, para a outra pessoa, por acreditar que o relacionamento caminhava de forma segura e satisfatória, será uma grande e desagradável surpresa aceitar o rompimento. Apesar do tempo de convivência, esse [a aceitação do término] é o primeiro passo exigido. Negar essa verdade apenas fará com que a pessoa abandonada tenha dificuldade em retomar sua vida. Juntamente com todas as emoções, como a tristeza, o ciúme e o sentimento de culpa, alguma falta de ânimo será de certo modo previsível nessa situação. Entretanto, não se pode acalentar a possibilidade de uma reconciliação instantânea, pois antes que isso aconteça, é preciso ter certeza dos motivos para voltar atrás e reatar o namoro.
É claro que sempre há a possibilidade de uma segunda chance para o casal voltar a namorar, mas a prudência recomenda fazer uma pausa para que ambos tenham tempo suficiente para avaliar tudo o que foi vivido no relacionamento.
E quando será a hora de recomeçar um novo relacionamento?
Sabemos que cada pessoa reage de maneira particular, especialmente, quando nossas atitudes envolvem sentimentos. Mas alguns pontos precisam ser observados para não levarmos para o outro relacionamento o sentimento de compensação ou carência.

Se as lembranças e as fotos com o (a) antigo (a) namorado (a) ainda causarem saudosismo será melhor esperar mais um tempo para iniciar um novo relacionamento. Nesse período, o contato com os amigos e a redescoberta de coisas e ou atividades que gerem alegria podem auxiliar na retomada eficaz da vida de solteiro (a).

Tentar ser amigo do (a) ex-namorado (a), como costumamos ser de outras pessoas, apenas tornará mais difícil a nossa recuperação. E não pensemos que será possível ir ao cinema ou praticar qualquer outra atividade com aquela pessoa com quem, semanas antes, fazíamos planos para o futuro. Além do mais, se o (a) ex estiver envolvido (a) num outro relacionamento isso poderá gerar ciúme na outra pessoa.  
Um bom indicador para avaliar nossa maturidade e superação para assumir um novo relacionamento se dá quando conseguimos manter uma conversa sobre o (a) ex-namorado (a)  ou até mesmo vê-lo (a) acompanhado (a) de outra pessoa sem nos causar qualquer desconforto emocional. Isso significa que o antigo relacionamento, agora, já faz parte do passado.

Enquanto ainda não temos essa segurança, podemos nos dar o direito de lamentar o namoro rompido, contudo, tal sentimento não deve perdurar por muito tempo para não desperdiçarmos a vida num relacionamento em que apenas um quer vivê-lo.
Dado Moura

COMBATENTES DE SÃO BENTO


A cada 10 anos, os Combatentes de São Bento se unem em oração contra as forças do mal, travando uma verdadeira batalha espiritual. Mais uma vez os Combatentes de São Bento se levantam em oração para destruir todas as fortalezas de Satanás e libertar os cativos. Os Cristãos de todo o Brasil estão convidados para participar de uma verdadeira Cruzada. É para todo aquele que está vivendo fortes tribulações espirituais, emocionais, físicas, familiares e profissionais. Até o próximo dia dez de novembro, é possível garantir uma vaga para a Cruzada Espiritual, uma guerra contra as forças do mal, principalmente contra os demônios das linhas ancestrais, que são aqueles espíritos que acompanham a linhagem familiar. Maiores detalhes no endereço eletrônico: www.redesaobento.com.br Os guerreiros desta batalha são os Combatentes de São Bento, monges conhecedores do método de análise que São Bento desenvolveu, ou seja, a Tabela Métrica da Árvore Espiritual. Após inscrito, durante a Cruzada, o participante deverá estar armado com as Relíquias de São Bento e em constante oração. Junto aos demais devotos, estará somando esforços para destruir as forças de Satanás. São Bento nasceu em Núrcia, a cem quilômetros ao Norte de Roma, por volta do ano 480; morreu em Monte Cassino na Campânia. Sua vida transcorreu num século conturbado, quando o império romano foi assaltado a partir de 450, pelas ondas sucessivas de invasores vindos do Leste. Sua vida é narrada por São Gregório no livro dos Diálogos. Descreve-o como um homem que recebeu o dom da sabedoria, desde sua mais tenra idade, e que viveu o Espírito de todos os justos. Mas São Gregório insiste sobre um carisma que lhe era peculiar: o discernimento dos espíritos. São Bento servia-se do sinal da cruz para fazer milagres e vencer as tentações. Daí veio o costume, muito antigo, de representá-lo com uma cruz na mão. Através dos séculos, foram cunhadas medalhas de São Bento de várias formas. São três as relíquias de São Bento produzidas na França. O Candeeiro de Flores, cuja luz dissipa entidades malignas e, as flores exorcizadas, que é um terror para Satanás. Deve ser usada nos momentos de oração e de noite escura da alma. Era muito utilizada pelos monges quando estes estavam sendo tentados pelo Demônio da Tristeza, Desânimo e Angustia. Crystallum Protego, com Óleo exorcizado, extraído das Oliveiras de Jerusalém. A Proteção Espiritual contra o Mal. Para ungir a fronte contra os ataques do Demônio na mente, ou nas portas e janelas das casas. Seu óleo era usado para sagrar as paredes das residências e o Crystallum, permanecia no centro da casa. Quando alguém saia do território sagrado levava consigo para proteção. E a Aqua Aspergillum, cuja função é descontaminar ambientes insalubres e expulsar espíritos de zombaria. A água é o Sacramental mais utilizado na Bíblia, por meio dela Jesus cura, liberta e abençoa. Qualquer fiel católico pode ser um Combatente de São Bento. A missão é orar por todos os combatentes, permanecendo unidos nesta batalha espiritual que todos vivemos, dessa forma formamos uma verdadeira fortaleza espiritual, impedindo qualquer ação do Maligno. Entre as Cinco Regras a serem vividas pelos Combatentes, estão a participação dominicalmente da Santa Missa, Rezar a Oração de Exorcismo da Medalha de São Bento, três vezes ao dia, em honra a Santíssima Trindade e, Orar por todos os Combatentes da Rede Nacional de Intercessão. “A cruz Sagrada seja a nossa Luz, não seja o dragão o nosso guia, retira-te Satanás, nunca nos aconselhes coisas vãs, é mal o que tu nos oferece, bebe tu mesmo do teu veneno