A grande crise do mundo é o referencial do amor que se perdeu. Qualquer tentativa de ensinar o amor, tirando Jesus do referencial, é um amor que acabará. Quem não tem Jesus Cristo como referência, tem pressa e vai ser consumido por aquilo que chama de amor, como o falso prazer de um adultério.
O mundo foi nos viciando com um amor com prazo de validade muito curto. Estamos nos lambuzando na lama quando nos permitimos um amor que logo acaba.
Quer experimentar um amor que jamais acabará? Não há proposta para isso fora do encontro pessoal com Jesus. “Vinde a mim”.
Quando fazemos a experiência do encontro com o Senhor, começamos a ter critérios e vamos aprendendo a separar o que é bom do que é ruim. Uma das coisas mais comuns, hoje em dia, é ver jovens que já não acreditam no amor, porque viram o pai traindo a mãe, agredindo-a. Não querem casar, porque têm medo do compromisso. Mas só tem medo de compromisso quem só experimentou o amor que acaba.
Enquanto o mundo prega um amor que logo acaba, a Canção Nova tem a coragem de dizer que o amor jamais acabará.
São João da Cruz afirmou que “no entardecer da vida, seremos julgados pelo amor”. Não se engane, pois ele não se refere a esse “amorzinho” que você tem experimentado e sentido, que tem um prazo de validade muito curto. Seremos julgados pelo amor verdadeiro.
A primeira frase do Evangelho de hoje diz a respeito de Moisés: “Naqueles dias, ouvindo a Palavra do Senhor...” (Êxodo 3,13). Quero atualizar: “Nesses dias, vamos ouvir a Palavra do Senhor”.
Padre Fabrício de Andrade
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