sábado, 27 de outubro de 2012

O EXTERIOR REFLETE O INTERIOR

Uma boa faxina pode nos colocar nos caminhos do Senhor
Tudo aquilo que está em nosso meio pode dizer muito de como está o nosso coração. Também somos   responsáveis pelo ambiente que nos cerca. Existe um “clima” que é somatória dos aspectos emocionais – bons sentimentos ou tensões - e materiais - disposição dos objetos e impressão visual os mesmos.
Nas coisas que possuímos ou utilizamos ficam impregnadas a nossa marca, são como que uma extensão do dono. Por exemplo: É fácil o acesso à pesquisas em que encontramos resultados que ligam a cor do automóvel com o temperamento do proprietário, a estampa da roupa com o ânimo no dia de quem a veste.
Não como via de regra, mas, quando observamos em alguém, um desleixo com seus pertences e sua própria apresentação e asseio, pode ser um indicativo de que esse indivíduo está deixando de acreditar e de gostar de si mesmo. Um dos sintomas da depressão é a pessoa não reagir e não se importar muito com nada que o circunda.
Então, a via inversa também pode ser um meio de começar a organizar o interior. Se estamos desanimados, se chegamos a conclusão de que necessitamos de uma cura interior, à partir de cuidados com coisas que utilizamos e deixam um ambiente mais agradável, podemos iniciar esse processo de reorganizar a casa do coração.
Arrumar a cama, pintar a casa, desfazer-se de roupas que não mais usamos, tirar papéis velhos da gaveta, criar a coragem de jogar fora fotos de relacionamentos passados e que não nos fizeram bem, desentulhar as coisas que estão naquele cômodo dos fundos, e claro, o cuidado consigo mesmo, são o pontapé inicial para muitas mudanças no todo da vida e um gesto concreto e material de renunciar aos desacertos.
Há muitas coisas guardadas em nossas casas, no escritório, na garagem, que correspondem a tralhas antigas no coração. Algumas tem ligação direta, são lembrancinhas para um saudosismo, mas, outras coisas significarão somente a vontade de uma vida nova, de mudança.
Faça hoje sua reflexão! O que tenho comigo que não me faz crescer?
Ainda que num primeiro momento tenhamos que fazer um grande esforço para começarmos a faxina da alma (pois somos apegados até mesmo aos males sofridos) o resultado será compensador. Quando nos darmos conta, até mesmo sensações feridas e a autoestima podem melhorar e muito.
Com toda certeza, não é modificando o exterior que preencheremos de sentido a nossa alma, mas, faz parte do processo de revigoramento interior que nosso coração transborde em alegria ao que nos circunda. 
Sandro Ap. Arquejada


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