quarta-feira, 30 de abril de 2014

A PLENTUDE DO AMOR

Meus irmãos, tomo a liberdade de hoje utilizar um texto de Santo Agostinho,retirado da Liturgia da Horas, para nossa reflexão.

“Irmãos caríssimos, o Senhor definiu a plenitude do amor com que devemos amar-nos uns aos outros, quando disse: Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a sua vida pelos amigos (Jo 15,13). Daqui se conclui o que mesmo evangelista João diz em sua epístola: Jesus deu a sua vida por nós. Portanto, também nós devemos dar a vida pelos irmãos (I Jo 3,16), amando-nos verdadeiramente uns aos outros , como ele nos amou até dar a sua vida por nós.

É certamente a mesma coisa que se lê nos Provérbios de Salomão:Quando te sentares à mesa de um poderoso, olha com atenção o que te é oferecido; enstende a tua mão, sabendo que também deves preparar coisas sememlhantes (Cf. Pr 23,1-2 Vulg.).

Ora, a mesa do poderoso é a mesa em que se recebe o corpo e o sangue daquele que deu a sua vida por nós. Sentar-se à mesa significa aproximar-se com humildade. Olhar com atenção o que é oferecido, é tomar consciência da grandeza desta graça. E estender a mão sabendo que tmabém se devem preparar coisas semelhantes, significa o que já disse antes: assim como Cristo deus a sua vida por nós, também devemos dar a nossa vida pelos irmãos.

(Trecho do Tratado sobre o Evangelho de São João, de Santo Agostinho)

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