sexta-feira, 15 de agosto de 2014

OREMOS PELA PAZ NO MUNDO

É hora de nos unirmos à Igreja perseguida e sofrida
O mundo segue seu caminho, e cada um, no seu canto, conduz sua vida e cuida dos seu afazeres diários. Porém, não podemos fechar os olhos para os dramas internacionais que chamam à atenção toda a humanidade. São guerras e conflitos que têm eliminado vidas, tirado a paz e a liberdade de milhares de pessoas. Sem precisar focar nas motivações de cada um dos diferentes conflitos, o fato é que cada um deles é uma ameaça à paz da humanidade, ao entendimento das nações e uma ofensa à dignidade humana.
Chama-nos à atenção os constantes conflitos na Síria e na Ucrânia. Os massacres promovidos no Iraque e na Faixa de Gaza, a falta de entendimento entre judeus e palestinos na região. Do outro lado, milhares de cristãos estão sendo martirizados, perseguidos e violentados em algumas regiões de maioria muçulmana, sobretudo os de tendências mais radicais.
O Papa Francisco tem se pronunciado com apelos em favor da paz e do entendimento, tem se mostrado solidário às vítimas das guerras e dos conflitos, ele tem mostrado sua preocupação com a onda de massacre aos cristãos pelo mundo. Recentemente, o Santo Padre afirmou que nem no início da fé cristã os cristãos foram tão perseguidos e hostilizados com têm sido nos últimos tempos em algumas regiões.
Nós não podemos cruzar os braços e apenas lamentar esses acontecimentos. É hora de nos unirmos à Igreja perseguida e sofrida nestes nossos irmãos, sejam eles cristãos ou não. Não promovemos o ufanismo nem o sectarismo religioso, mas defendemos a dignidade humana e a liberdade religiosa. Assim como nos países de maioria cristã, vivemos de forma harmoniosa e respeitosa com as outras religiões não cristãs, queremos apenas ser respeitados na vivência de nossa fé e que cada um também seja respeitado na sua opção de fé, inclusive na opção de não ter credo nenhum.
Nossa maior arma é o amor, mandamento e símbolo principal da fé cristã. Por amor nos unimos aos que sofrem, manifestando solidariedade e cuidado humano. A Igreja se faz presente em várias regiões de conflito, prestando socorro e assistência às vítimas. Não escolhemos a quem amar nem a quem estender a mão. Onde existir um filho de Deus sofrendo, a solidariedade cristã deseja se fazer presente. Chamamos a atenção de todos para que não deixem de colaborar com a Caritas Internacional, a qual não deixa de medir esforços para socorrer as vítimas de guerras e conflitos em todas as partes do mundo.
Nosso amor é muito concreto pelas iniciativas de oração e jejum em favor da paz e do entendimento entre os povos. Precisamos reforçar nossos atos e gestos. De forma pessoal e comunitária, precisamos movimentar os céus e clamar pelo Deus da Paz para que intervenha em nosso meio e aponte aos homens o caminho da concórdia e da superação do ódio e dos desentendimentos.
É hora de agitar e fazer acontecer com mais empenho a cultura da paz, rever nossos pequenos conflitos no âmbito familiar e comunitário. É hora de termos iniciativas em nossas casas, igrejas e trabalhos. Promova, nas redes sociais, o chamado para a oração e a conscientização sobre a cultura de paz e a gravidade desses conflitos. Ore com fé e reze nas Missas, nos cultos e nos grupos de oração; envie, de alguma forma, seu gesto de solidariedade a quem sofre com tantas tragédias.
Padre Roger Araújo

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