segunda-feira, 5 de agosto de 2013

VAIDADE NÃO PRENCHE

Por que andamos na vida tantas vezes preocupados, ansiosos, nervosos, ou achamos que a nossa vida muitas vezes perde o sentido? É porque vaidade não preenche.
“Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade” (Ecl 1,2).
A primeira leitura desse 18º Domingo do Tempo Comum, serve como referencial para nós, até para podermos entender realmente aquilo que Jesus veio nos ensinar.
Nós passamos praticamente a vida inteira correndo atrás de vaidades. Eu digo a você que vaidade é aquilo que vai, não é aquilo que permanece. Nós nos preocupamos muito com o superficial, nos preocupamos demais com as aparências, em adquirir bens, em ganhar isso e aquilo… E não temos o cuidado devido com a alma, com o espírito.
Não cuidamos devidamente em aplicar na nossa vida os princípios divinos, os princípios do Evangelho.
E por que andamos na vida tantas vezes preocupados, ansiosos, nervosos, ou achamos que a nossa vida muitas vezes perde o sentido? É porque vaidade não preenche. Vaidade é só ilusão, fantasia, máscara!
E você sabe: depois que passa o baile, depois que passa o uso dessas fantasias todas, nós caímos em si e percebemos que nada disso nos preencheu.
Que bom que muitos podem perceber isso ao longo da vida. Alguns só conseguem perceber no final dela. E outros nem têm tempo de perceber que passou a vida perdendo a vida, jogando a vida fora, vivendo a vida como se ela fosse uma coisa muito curta, passageira, e não dando sentido a ela. Por isso, São Paulo nos diz na segunda leitura: “Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres” (Cl 3,1-2).
Sabe, a gente gasta a vida toda preocupado em acumular isso e aquilo, procurando acumular fortunas, deixar tantas coisas… E nada disso permanece. Se você quer deixar um bem incomensurável, que jamais a terra poderá roubar de você, nem quando você partir dessa vida para o encontro definitivo com a eternidade, deixe valores. Deixe realmente uma vivência de vida que seja exemplar. O resto? Tudo perece, tudo passa. O que permanece é aquilo que fizemos de bem para os outros.
Padre Roger Araújo

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